Parece-me bem claro que se deve ao facto das mulheres em países como a China e continentes como o africano ainda existirem muitas mulheres que são domésticas - competindo ao homem arranjar o dinheiro. Sobre os jovens com menos de 24 anos é porque existem cada vez mais estudantes - ainda por cima quando saem dos cursos têm cada vez mais dificuldades em arranjar emprego, pelo menos por cá.

Os jovens acabam cada vez mais tarde os seus estudos, e quando acabam têm dificuldades em arranjar logo emprego, muitas vezes nem sequer na área em que estudaram. Muitas mulheres ou ficam encarregues da lida da casa, ou são rejeitadas para vários empregos em que dão preferência a homens, não só pelo tipo de trabalho mas também pelo facto de não terem o "inconveniente" de engravidarem.

É evidente que existem assimetrias que justificam uma percentagem tão alta da não empregabilidade das mulheres. Tudo se relacionará com as fracturas existentes entre o Ocidente /Oriente e entre Países desenvolvidos e os sub-desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento. Também é importante não excluir um outro factor não menos importante: o factor religioso.É banal nos países islâmicos as mulheres não trabalharem e ficarem a tratar da lida da casa, o que já não acontece no mundo dito civilizado onde a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres é quase equivalente.No facto de se começar a trabalhar tarde, tem muito a ver com os estudos dos jovens, acabando cada vez mais tarde a sua formação académica, além da precariedade ou não existência de emprego o que vem agudizar este problema entre a população jovem.

Este facto deve-se principalmente á diminuição de postos de trabalho, e ao aumento cada vez maior da população.Outro factor influente é a mentalidade que ainda se tem em relação á mulher, achando que esta tem que cuidar da casa e dos filhos,portanto quando esta se candidata a um emprego, as perguntas na entrevista são logo consequentemente, se é casada, se tem filhos, e muitas das vezes é descartada, sem sequer ter oportunidade de mostrar, ou argumentar, a forma como está preparada para assumir o cargo a que se candidata, temos que mudar esta forma de pensar, porque ás vezes perde-se a oportunidade de ter ao serviço pessoas que podem fazer a diferença, porque bom e mau há em todo o lado, quer seja de sexos diferentes, raças, mentalidades, ou outras diferenças.
João Bamond, Queluz