Votar SIM à despenalização da IVG é a única forma realista de salvar vidas e promover a saúde.

Manter uma lei cosmética, injusta e nefasta, que pune as mulheres mais desprotegidas e nunca os verdadeiros culpados (homens que abandonam as suas parceiras no seu estado mais vulnerável), apenas tem como consequência o aborto clandestino.

As medidas mais eficazes no combate ao aborto são:
- Uma política adequada de planeamento familiar;
- A educação sexual nas escolas;
- Uma maior sensibilização e responsabilização do sexo masculino para os deveres inerentes à sua sexualidade, e não apenas os seus direitos (como alguns pensam);
- O combate à pobreza e exclusão social;
- Mais civismo e solidariedade, em lugar da intolerância e incriminação.

Crime é ter um filho e abandoná-lo ou maltratá-lo.
Crime é abandonar uma grávida.

Cerca de 20 a 30 % das gravidezes até à 12ª semana terminam em aborto espontâneo.

Quanto a valores morais, que cada um os guarde para si e não os imponha aos outros, pois há quem considere imoral andar obcecado com a barriga da vizinha e não reparar nos «atropelos» constantes aos direitos elementares de crianças indesejadas e entregues às agruras de uma vida que não pediram.

Pelo mesmo princípio de defesa da vida desde a concepção, todas as mulheres que engravidam pela fertilização «in vitro» são criminosas e infanticidas, a não ser que os embriões excedentários não sejam considerados vidas só porque são excedentários e, portanto, inconvenientes!

Quanto à Igreja Católica, pode excomungar, pode incriminar, pode ameaçar com Satanás ou com o Inferno, mas deveria abster-se de pronunciar frases como «a matança dos inocentes», pois nesta matéria é recordista, e não pode dar-se ao luxo de «atirar pedras aos outros». Quantas vidas condena à morte com a proibição do preservativo? Quantos inocentes já matou ao longo da sua violenta história? Quantos milhares de crianças cátaras foram atiradas à fogueira, juntamente com seus pais, cujo único crime foi construir uma sociedade justa e equilibrada, em que homens e mulheres se respeitavam mutuamente e tinham os mesmos direitos ?! A moral também deveria servir para analisar os nossos próprios erros, mas... na prática, a moral só serve para pregar aos outros!

Por tudo isto e muito mais, vou votar SIM, por uma sociedade melhor, mais justa e mais honesta!

Ana M

Dos 24 aos 34 anos é exigido à mulher um emprego que garanta a subsistência do casal, q seja uma boa esposa e q tenha filhos! Mtas vezes não é isso que esta quer! mtas vezes, o q a mulher quer é tirar uma licenciatura no q gosta, arranjar emprego e cingrar neste, sacrificando-se: dormindo pouco, n dando mta atenção ao marido. Sim, no fundo, ADORAVA ter filhos! Mas, ter filhos, implica perder sono, dar prioridade àquele ser q precisa da nossa constante atenção e q sem nós não sobrevive! Nenhuma mulher, no seu perfeito juízo, e nos dias de hoje, sacrifica a possibilidade de subir na carreira para ter filhos. Não digo que fizesse um aborto pq nunca me encontrei nessa situação mas penso que as mulheres abrangidas por essa faixa etária praticam o aborto pq vão aos extremos do desejo profissional. Porque nos é exigido! Em pleno séc. XXI, mulheres são despedidas por estarem grávidas. Mulheres veêm os seus contratos de trabalho não serem renovados pelo simples facto de terem engravidado! Sim, pudemos ver o lado das empresas: vão estar 5 meses sem elas. mas tb temos de ver q n somos meros números ; mera mão-de-obra. somos pessoas! e c essa condição de pessoa vêm emoções, maridos, filhos, problemas pessoais, quer queiramos, quer não, problemas de saúde. Há q dar valor às pessoas para elas começarem a dar valor às entidades patronais.
Eu encontro-me nesta faixa etária e um filho, neste momento, não vinha nada a calhar, mas iria recebê-lo de braços abertos! Mas, mtas mulheres, não têm essa opção!

Mais uma vez a sociedade portuguesa mostra sinais de desmorenamento do conceito SOCIEDADE. Ao referendar, na tentativa de tornar possivel a criação de uma lei, que permita a um casal só porque não quer assumir a consequência de um acto que cometeu, é por si só alimentar, e incentivar as pessoas a ter uma mentalidade irresponsável, e que continuem a pensar que tudo lhes é permitido. as pessoas têm que começar a pensar que cada vez que fazem algo como fumar um cigarro, ou comer um doce, ou fazer uma noitada sofrem as consequências desses actos, chama-se a isto responsabilidade, ou sentido de maturidade, coisa que nós portugueses não temos demonstrado até então,reflexo e prova disso é a forma como as coisas estão neste pais.,voltando ao nosso tema,pergunto-lhe a si caro concidadão, sabia que a nossa população está envelhecida? claro que sabia só que não se lembrou!, e sabia também que a segurança social para além de falida não pode garantir a sua reforma amanhã?,claro que sim!, e sabia também que é devido a esse envelhecimento que a segurança social não pode garantir o seu futuro e o de todos os portugueses?Há! se calhar vai-me dizer que se está borrifando para o futuro dos outros! não se esqueça que ao ajudar a aprovar uma medida destas está a matar um ser humano e a comprometer o SEU FUTURO também, portanto em jeito de conclusão não ao referendo sim á responsabilidade,antes de fazer algo pense no futuro,pois a liberalização do aborto não é referendável.Queluz
João Bamond

É natural que mais abortos ocorram durante o período mais fértil da mulher e numa altura em que ela está numa actividade profissional cheia de condicionantes e muitas vezes desapoiada emocionalmente. Há que despenaliar o aborto nos moldes propostos e criar condições sociais que levem à menor prática do aborto.
Silvino Figueiredo
Gondomar

Porque é nessa faixa de idades que as mulheres mais mantêm as pernas abertas e mais baixam os 'padrõezinhos'.

GPC
Porto

Boa noite (pela hora a que comento), A questao nao está em avaliar a idade prematura ou nao das mulheres que o fazem, mas sim compreender porquê. Se sempre uma gravidez foi considerada um acto magico e especial, porque será que é considerado agora um termo de politica e ética? Eu acabei de fazer 18 anos, e felizmente vou poder votar no referendo, e Voto sim á legalização pois nao se discute o que os politicos querem , nao se discute nada desses termos, apenas a legalização de um acto que poderá prevenir doenças psicologicas e ate violencia domestica as mulheres em questao, é legalizar que se o fizerem tenham todo o conhecimento dos riscos que estao a correr, e tambem que lhes seja fornecidos os cuidados de saude a que têm direito como Humanos que sao. Mas por amor de deus, passo eu todos os dias na cidade do porto, mesmo em penafiel onde resido, vejo placares em chapa com cartazes a "aborto ?nao obrigada" o que me deixou extremamente preplexo com o simples facto de num deles conter o texto "fincanciar clinicas de aborto com o dinheiro dos meus impostos, nao obrigado" isso é "estupido (desculpem a expressao) porque se tiveram dinheiro para essa propaganda sazalarista, esse dinenheiro poderia ser empregue em cuidados de saude a quem realmente precisa, e depois vêm se queixar que o país está pobre.
Certo eu sou a favor, apenas em casos que se justifique o aborto, pois nao é uma mulher por qualquer coisa fazer um aborto, nao, votar sim é apenas legalizar, mas evidente que terá regras... Para quem vota nao, suponha que a sua sobrinha é violada, so bastante mais tarde é k se verifica a gravidez, como vai ser??? vc vai sustentar o filho? vai garantir que nao passe necesidade? vai dar o amor k a jovem mae nao pode dar pois psicologicamente nao esta preparada? é preciso avaliar cada caso, mas pa isso legalizar, dar liberdade, viver em democracia


Deste jovem que está a iniciar a vida a sério na competitividade e na sobrevivencia deste país, e que espera que a mentalidade mude, votem sim, pois aposto que a maior parte das pessoas que vao votar tem mais de 20 anos,,, e a geração futura apenas tem 15... desculpem se ofendi em qualquer palavra dita nao foi intenção,
com os meus cumprimentos,
Rudy Rocha