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terça-feira, janeiro 16, 2007 

Tema para debate 17 Janeiro

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Médicos não especialistas fazem serviço de urgência de especialidade em hospitais portugueses. O alerta destas «situações graves» para a população veio da própria Ordem dos Médicos.
Os utentes têm motivos para recear serviços hospitalares, nomeadamente as urgências?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

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Já fui muito feliz nas urgências, à espera de ser atendido! Se calhar porque alguns profissionais não eram profissionais da área.
Enfim, todos sabemos que a saúde não vai nada bem. Hospitais a rebentar pelas costuras (precisam-se cirurgiões...eheh)... poucos profissionais... Isto para não falar da simpatia desses profissionais... ou da falta de experiência!?

É preocupante essa situação. Como sabemos, as urgências hospitalares, estão a abarrotar de utentes. E com a agravante de muitas fecharem. Daí que , a faltarem especialistas, será um autêntico pandemónio! Já imaginaram! Irem a uma urgência hospitalar com um ataque cardíaco, e a serem atendidos por um ortopedista, por não haver cardiologista!
Seria o fim da "macacada", não acham?

Mário Margaride

Na minha opinião a culpa não é só do Governo e das getões hospitalares, mas sim também da população Portuguesa que aceita sem reclamar por escrito(oficialmente e não, verbalmente que só serve para desabafo). Se fossemos menos aos médicos pariculares, estes seriam obrigados a trabalhar para o Governo! E assim poderiamos todos ser bem servidos. E o problema é que não é só a nivel Hospitalar !

O "meu" Hospital é Stª Maria e não tenho qq reclamação a fazer, pode ser demorado mas sempre fui bem atendida. Já lá fui operada 2 vezes e tratei de 1 pneumonia.
A minha filha esteve em coma em São José e só tenho a agradecer ao Serviço de CI embora o Director da enfermaria,esse sim, fosse uma besta!
Afinal nem tudo é mau!

Estes médicos têm de ser familiarizados com as designações médicas correntes no país que os acolhe, bem como os medicamentos disponíveis. Não é justo sujeitar os contribuintes a profissionais que "aprendam à medida que prosseguem", para isso já bastam os estudantes.
Não digo que os deportem, digo que os certifiquem.

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