« Home | Tema para debate 19 Janeiro » | Tema para debate 18 Janeiro » | Tema para debate 17 Janeiro » | Tema para debate 16 Janeiro » | Tema para debate 15 Janeiro » | Passatempo "The Doors" » | Tema para debate 12 Janeiro » | Passatempo "A Flauta Mágica" » | Tema para debate 11 Janeiro » | Tema para debate 10 Janeiro » 

domingo, janeiro 21, 2007 

Tema para debate 22 Janeiro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Menina adoptada há cinco anos é reclamada pelo pai biológico, que nunca autorizou a adopção – decidida pela mãe biológica. A criança nunca conheceu os verdadeiros pais e provavelmente nem sabe da existência deles.
Concorda com a decisão do tribunal, que ordenou a entrega da menina ao pai biológico?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

Etiquetas:

A decisão do tribunal é o espelho do estado em que chegou a nossa justiça,como so seus responsavéis a defenderem o indefensavél.
FN
Loures

Este comentário foi removido pelo autor.

É inacreditaável como está a justiça no nosso país. Eu não concordo que a criança seja entregue ao pai biológico. Acho que o que prevalece primeiro é o bem estar da criança e sem dúvida o seu bem estar é ficar perto daqueles que a rodeiam, que sempre lhe deram amor e carinho, que tiveram com ela nos bons e maus momentos, que passaram noites em branco quando adoeceu, que a vestiram etc. e não a obrigarem a viver com uma pessoa que não lhe diz nada em termos afectivos e que para ela é um estranho. Espero que a nossa lei seja revista e mudificada em certos pontos, pois em casos idênticos a este já vimos terminarem trágicamente. Por tudo isto, espero que se faça justiça porque mãe é quem ama não quem gera. Quinta do Conde

Pessoal, oiçam bem... a juiza não tem culpa, não tem, a culpa é...da grandessíssima besta que lhe deu o diploma. 1º: que juiza é aquela, que não deve saber nada da vida (entenda-se)alguma vez tem moral, ou capacidade para julgar um sargento do nosso exército??? Que justiça é esta? 2º: O pseudo-pai biológico, que nunca na vida quis saber da mãe da criança, nem sequer da criança, vem agora- sabendo sábe-se lá como querer ganhar dinheiro à pala da cachopa. 3º: O que diz a mãe biológica está mais de acordo com o que diz o casal, que tratou da menina, que o que diz o pseudo-pai biológico.

4º: O s argumentos da acusação, são tão ridículos, mas tão ridículos, que parece mentira como há juizes e juizas que vão nestas historietas.
Como diz a "sara": o que prevalece primeiro é o bem estar da criança e sem dúvida o seu bem estar é ficar perto daqueles que a rodeiam, que sempre lhe deram amor e carinho, que tiveram com ela nos bons e maus momentos, que passaram noites em branco quando adoeceu, que a vestiram etc. e não a obrigarem a viver com uma pessoa que não lhe diz nada em termos afectivos e que para ela é um estranho.

Libertem o 1º Sargento Luís Gomes e reavaliem o destino de Ana Filipa


É do senso comum, que o 1º Sargento Luís Gomes deverá ser IMEDIATAMENTE libertado e que a pena decretada pelo Tribunal de Torres Novas foi, no mínimo, inapropriada e injustificável.
Além disso, se este homem cometeu o crime de desobediência, por não ter entregue a menina, aos 2 anos de idade, também foi, sem dúvida, a má conduta da Justiça que levou a tal acto. Se, já em 2004, os Srs. Dr. Juízes sabiam que a criança precisaria de apoio psiquiátrico para superar o enorme trauma da separação e iniciar a vida com um desconhecido (embora seu pai), porque tomaram tal desumana e injusta decisão?
Porque valorizaram tanto os direitos do irresponsável progenitor, que abandonara a filha quando mais precisara, em detrimento dos mais elementares direitos da criança (a sua estabilidade emocional, o seu direito ao amor, mais importante para ela que conhecer os genes do pai). Algum desses ilustres senhores se imaginou no lugar da menina e se questionou sobre o que, realmente, preferia? Viver com um pai e uma mãe que lhe dão carinho desde os 3 meses, ou com um desconhecido, (que se diz seu pai) e uma madrasta ocasional?!
Na realidade, a uma (in)Justiça destas, só não hesita desobedecer aquele que não ama o suficiente.
Aristides de Sousa Mendes foi um herói porque teve a coragem de desobedecer a uma lei desumana e foi condenado por isso, no entanto, hoje sabemos o soberano valor das suas razões. Talvez um dia, infelizmente, também cheguemos à triste conclusão que este pai adoptivo estava cheio de razão, porém , nesse dia poderá ser tarde demais para esta criança, como foi para outras, igualmente vítimas de erros judiciais, leis perversas e técnicos incompetentes.
Agora, a Ana Filipa (Esmeralda) já tem 5 anos e, também já saberá responder à pergunta: com quem quer ficar? Assim, para quem ainda tenha alguma dúvida existencial do que será melhor para a criança, é melhor perguntar-lhe, antes de continuar a decidir por ela!
Quanto aos direitos do progenitor, se devemos perdoar as suas faltas e se deverá ter uma 2ª oportunidade? Claro que sim! Mas, NUNCA À CUSTA DOS DIREITOS SAGRADOS DA CRIANÇA. Poderá assegurar-se visitas, de forma a que possa manter o contacto com a filha, tal com a sua mãe biológica, mas a guarda da menina deverá ser dada àqueles que sempre estiveram com ela (nos bons e nos maus momentos).
Por fim, e porque acredito que se «fará luz» e que a justiça prevalecerá, peço aos nossos governantes que se sirvam deste exemplo para mudar as leis que tanto prejudicam as crianças portuguesas e fazem delas eternos reféns de «proprietários genéticos» irresponsáveis, assim como esta mentalidade jurídica que vê na criança um mero «objecto» que se tira daqui e põe ali conforme o legítimo interesse dos adultos.

PS- A propósito dos comentários daquelas vozes dissonantes, felizmente muito poucas, que comparam este nobre e corajoso casal a meros raptores de crianças, convém recordar que, estas pessoas se limitaram a criar como sua, a filha que o outro abandou (e mais tarde veio requerer), algo que muitos senhores e senhoras de elevadíssimos valores morais seria incapaz de fazer.

PS2- Ao aperceber-se da notícia, a minha filha de 6 anos, perguntou:- Querem que a menina deixe aqueles senhores, com quem está habituada a viver para ir viver com o pai? Que coisa horrível, coitadinha! Deus queira que os senhores não a dêem! Porque não lhe perguntam o que ela quer?
(Sábia justiça, a das crianças, melhor que a dos adultos que decidem sobre elas)

Ana M

Reconheço que a criança estaria melhor em Torres Novas, mas sou obrigado a concordar com a decisão do tribunal. Não concordaria, se os pais "adoptivos" não tivessem usado do "chico-espertismo" e seguissem os tramites legais que qualquer pessoa que pretende adoptar uma criança tem de seguir. O que importa aqui é a maneira ilegal como adoptaram a criança e por terceira pessoa. Teve de ser decidido assim, senão o que irá acontecer no futuro? Terá a entrega da criança sido feita sem contra partida para a mãe, uhmmm...? BF - Oeiras

É realmente triste ao que a nossa Justiça chegou.
A mãe tem uma criança, que o pai não reconhece como sua, pois "nem sequer sabe se é sua filha" e só aceita depois de "ser obrigado" a fazer os testes de ADN. A mãe dá a criança para adopção. Esta é adoptada, ainda bebé, por um casal que sempre a tratou bem, com quem a criança passou os primeiros anos de vida e com os quais está habituada.
Agora com que direito vai o Estado retirar a criança às pessoas que a adoptaram e entregá-la ao pai biológico que nunca se preocupou com o ser que afirmou ter dúvidas em ser sua filha? Lembrou-se agora ao fim de 5 anos que tinha uma filha?
Decidam pelo bem da criança e entreguem-na aos pais adoptivos, pois mais pai é quem cria do que quem concebe.

VG
Samora Correia

Um pai que abandona uma mãe com uma filha e que não quer saber dela durante anos, nem tão pouco tem as mínimas condições para cuidar dela, não é pai para ninguém e devia era ter vergonha de aparecer agora, aparentemente com interesses económicos. Quem criou esta criança e quem lhe deu amor foram estes pais "adoptivos", não passa pela cabeça de ninguém tirar uma criança de ao pé destas pessoas e entregá-la a um completo estranho para ela, que nunca quis saber dela e que não lhe vai conseguir dar o mínimo conforto, segurança e estabilidade a que a menina tem direito. Se até a mãe biológica da criança disse o que disse..Estou em total desacortdo com a decisão do tribunal, mas já estamos todos habituados ao "bom" funcionamento da justiça em Portugal..

Sinto orgulho e esperança quando tomo conhecimento que no meu país ainda há pessoas como o sargento LUIS GOMES com a capacidade de amar, mesmo atentando contra uma justiça dificiente. um muito obrigado e deus permita que ainda possa viver BONS e GRANDES MOMENTOS com A SUA PEQUENINA.
João Bamond

Sou da opinião que a criança deve ficar com os pais que sempre conheceu porque o amor ultrapassa a "biologia". Os verdadeiros pais são aqueles que amam, dão carinho, estão presentes nas horas boas e nas horas más. Vi ontem o debate na TV e tenho acompanhado as noticias e fico contente que Portugal lute em unissono por uma causa e espero que os responsáveis pelas leis vejam que está na altura de mudar e de ter em conta realmente o "Interesse Superior das crianças".
CM
Seixal

Enviar um comentário