Tema para debate 18 Janeiro
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No Michigan, Estados Unidos da América, a infidelidade é considerada crime sexual e está, de acordo com a lei estadual, sujeita a punições graves que podem chegar à pena de prisão perpétua. Acha que a medida é adequada ou estamos perante uma situação de exagero?
Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]
No Michigan, Estados Unidos da América, a infidelidade é considerada crime sexual e está, de acordo com a lei estadual, sujeita a punições graves que podem chegar à pena de prisão perpétua. Acha que a medida é adequada ou estamos perante uma situação de exagero?
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Etiquetas: Pergunta Destak
Essa lei não permite a liberdade tão aclamada pelos EUA... acredito que esta lei esteja nas "leis bizarras" e não seja aplicada há vários anos. Ao mesmo tempo acredito que possa ser posta em prática. Abortar ou matar um adulto é a mesma coisa...
Tiago, Linda-a-Velha
Posted by TIAGO | 17/1/07 10:27 da tarde
é uma medida adequada porquanto há um desrespeito de um contrato vitalício. se as pessoas não podem adivinhar o dia de amanhã numa questão tão variável como são os sentimentos e afectos, porque é que se comprometem assinando um contrato de casamento? a ideia do casamento é muito bonita mas utópica. na prática poucos estão dispostos a aguentar as obrigações do contrato. o que me espanta é existir ainda esta figura do casamento. concerteza esta lei da infedilidade não se aplicará aos "amigos coloridos" ou namorados ou mesmo "unidos de facto".
maria, odivelas
Posted by Anónimo | 18/1/07 11:16 da manhã
Jura-se fidelidade na saúde e na doença, mas depois é o que se vê!
No actual estado de valores em que vivemos mais vale não jurar nem assinar contratos! Basta de hipocrisia.
Mas vale viver o dia a dia!
Só assim se percebe o cada vez menor número de casamentos religiosos tipo "juro amar-te para sempre"!
Quanto à América, os seus valores morais são como todos os outros: discutíveis, prevalecendo apenas a lei vigente!
Silvino Figueiredo
Gondomar
Posted by Silvino Figueiredo | 18/1/07 1:09 da tarde
A lei em questão é completamente absurda! Isso são questões que apenas dizem respeito ao casal, como tal devem ser resolvidos entre eles, não com essas leis! A infidelidade, como tantas outras coisas, não é tão simples assim e os motivos que levam as pessoas a fazê-lo não são assim tão lineares..Enfim, é mais uma lei ridícula
Posted by Anónimo | 18/1/07 1:12 da tarde
Cada vez amo mais a America! La é que é! Os homens e as mulheres metem os cornos e depois levam um tiro neles! É assim mesmo! Que se lixe o valor da vida!
João Marques, São João da Madeira
Posted by Anónimo | 18/1/07 3:53 da tarde
Nos países mais fundamentalistas islâmicos o adultério pode ser punido (sobretudo no caso das mulheres) com a pena de morte. De entre os países ocidentais, aquele que se aproxima mais desta mentalidade, que procura regular o comportamento privado dos cidadãos a partir de uma concepção religiosa da moral que impregna as próprias instituições do Estado, é os EUA. De uma certa forma, os EUA estão mais próximos da mentalidade dos países islâmicos do que de nós, os europeus. Ao contrário da violência doméstica, que diz respeito a todos, a infidelidade conjugal diz respeito ao casal que a pode ou não ultrapassar. Se não for possível ultrapassá-la existe um mecanismo chamado divórcio, que prevê eventuais sanções para o responsável. Ir para além disso é tolerarmos que sectores mais conservadores da sociedade em matéria de moral sexual instrumentalizem o Estado para controlar o nosso comportamento íntimo. Pela minha parte nunca tolerarei tal intromissão, e quem o fizer abdica de uma esfera irredutível e pessoal que é a nossa reserva de intimidade. Amanhã, se fosse possível vigiar os pensamentos, todos nos tornaríamos infiéis.
Posted by Anónimo | 18/1/07 4:22 da tarde
Eu acho um total e completo absurdo! Já considerarem o adultério um crime sexual é um absurdo, quanto mais punirem com prisão prepétua! Vá lá, ainda não se lembrarem de punir com pena de morte...!
José Ferreira, Lisboa
Posted by Anónimo | 18/1/07 5:39 da tarde