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quinta-feira, junho 08, 2006 

Tema para debate 9 Junho

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Uma empresa especializada em recolocação profissional elaborou uma lista de procedimentos para os desempregados encontrarem trabalho. O principal conselho é «ignorar as notícias más sobre o emprego e não diminuir a procura». Concorda? Que outros conselhos daria?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

As notícias são más, mas o mercado está mesmo muito complicado, parece-me óbvio que não se pode desistir, mas acho que o governo não está a fazer tudo ao seu alcance para melhorar o emprego e as condições do empregados no nosso país. Há muito para fazer. O melhor conselho talvez seja óbvio: consigam bons conhecimentos, uma espécie de cunhas. É que, no nosso país, é assim que grande parte das coisas funcionam!
tenho dito.

Armando Sá-Maia

De facto o mercado de trabalho não está bom, mas já esteve pior. Algumas áreas onde há 20 ou 30 anos atrás a actividade e o emprego abundava hoje estão obsoletas, tecnologicamente ultrapassadas e os portugueses (como é habitual) deixam-se ultrapassar pelos países concorrentes (europeus e não só).
Não sou apoiante deste Governo mas não posso aceitar que digam que a culpa é do Governo, por amor de deus, acordem para a vida e façam alguma coisa por vós em vez de esperar que alguém o faça. Se preferirem ficar sentados no sofá a ver o Mundial força! É menos um concorrente para o meu posto de trabalho.

Outra questão que deve ser abordada é que numa altura em que algumas profissões estavam com excesso de pessoas qualificadas (por exemplo, os professores) havia quem insistisse em formar-se nessas áreas, como posso ter pena dessas pessoas? O mercado estava mau e foram-se meter na boca do lobo? E aqueles que são professores há muito tempo e ainda não se fixaram numa escola, talvez fosse tempo de fazerem menos greves e trabalharem mais. Já repararam que as greves coincidem sempre com fins-de-semana prolongados ou sextas-feiras? Porque será? Se eles fossem tão bons a planear as carreiras como são a planear as greves se calhar hoje tinham emprego...

Não basta trabalharmos na área que gostamos, temos de trabalhar em algo que seja rentável senão acabamos todos debaixo da ponte.

Não basta ler o jornal ao fim-de-semana e procurar os anúncios de emprego, é fundamental estar actualizado das notícias em geral, estar ao corrente dos investimentos realizados em determinadas áreas de actividade, analisar potenciais áreas em desenvolvimento e, quem sabe, se não será mesmo necessário reformular a carreira?

O João a falar parece os senhores do governo. Isto de falar sem estar por dentro da realidade é muito bonito. A teoria parece fazer tanto sentido, mas na prática as coisas nunca são bem assim.
Somos nós que temos culpa da crise que se vive em Portugal? Das empresas fecharem devido aos impostos e ao incentivo nulo por parte do governo em termos de investimento? Etc, etc, etc...

O João a falar parece os senhores do governo. Isto de falar sem estar por dentro da realidade é muito bonito. A teoria parece fazer tanto sentido, mas na prática as coisas nunca são bem assim.
Somos nós que temos culpa da crise que se vive em Portugal? Das empresas fecharem devido aos impostos e ao incentivo nulo por parte do governo em termos de investimento? Etc, etc, etc...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

Por acaso o António está completamente enganado, para sua informação sou Gestor de Recursos Humanos, estou muito bem informado e por dentro de assuntos que não são de conhecimento público.

Não tenho culpa de ter tido a atitude inteligente e procurar uma área de actividade em progressão e ser pró-activo na busca de emprego...

Eu trabalho numa multinacional portuguesa, de capital 100% português (o que é raro), e em vez de fecharmos estamos a abrir mais delegações e vamos para o estrangeiro (mais uma vez), portanto meu caro, nem tudo são más notícias (pelo menos para nós, que trabalhamos!).

Bom, então parabéns. A empresa onde trabalha é um sucesso. É pena é não poder empregar todos os portugueses desempregados.
E não lhe fica bem essa atitude "nem tudo são más notícias (pelo menos para nós, que trabalhamos!)". Há muita gente desempregada com vontade de trabalhar. Nem toda a gente tem é os "contactos" certos. As suas palavras são, aliás, uma falta de respeito para com os desempregados.
E isto não é só escolher uma "área de actividade em progressão" (?!?!) - já por ventura pensado que há pessoas licenciadas que não podem mudar de profissão só porque lhes apetece?. Se assim fosse era fácil, não seria?
Fala com uma certa arrogância que menospreza quem está desempregado, como se fossem pessoas diferentes.
Se é gestor de recursos humanos, então está muito mal formado caro amigo (além do seu ego dar a entender que é daqueles que beija o espelho).
Mas o desemprego calha a todos... Não cuspa para o ar.

Um desafio:
Tenho reparado que utilizam só o que é "do sistema" aqui publicado, e não opiniões válidas, mas "fora do mesmo"(!!!!).
Gostava de ver no jornal as menos do regime (se me faço entender).
LN- Lisboa

Quando uma pessoa está desempregada sente-se mais sensivel e até inútil. Por isso é sempre bom saber que existe uma luz no fundo do túnel. Há por aí muita gentinha que vive sem fazer nenhum, com a ajuda de subsídios de desemprego ou rendimentos mínimos. Mas também existem muitos chefes de família que davam tudo para ter um emprego fixo para poderem sustentar os filhos. Por isso é importante apostar-se em toda e qualquer iniciativa para melhorar a vida das pessoas.

Caro Antonio Aleixo, lamento que a minha auto-estima o ofenda, se calhar tenho aquilo que falta a muitas pessoas: força de vontade, capacidade de trabalho e sacrificio, e para sua informação, eu não nasci em berço de ouro, tudo o que tenho trabalhei para o conseguir.
Dadas as suas tendências para o discurso do coitadinho e eu não ter nem paciência nem pena dessas pessoas, resta-me dizer-lhe que lhe desejo boa sorte para o seu futuro pois eu não volto a falar deste assunto aqui consigo.

Já passei pela situação e o meu testemunho é o seguinte:
Tive sempre disponibilidade e aproveitei a oportunidade de trabalho que apareceu, não ficando à espera de melhor e mais bem pago emprego; procurei estar ocupado o mais possível, mantendo um horário para as actividades que ía realizando, por forma a sentir-me útil; acima de tudo mantive um espírito positivo, apesar das frustações, tristeza e revolta (nem tudo foi um mar de rosas); tive sempre fé de que a situação seria transitória, existe um propósito para tudo e nada acontece por acaso, por vezes ao fechar-se uma porta, abrem-se janelas!

Já passei pela situação e o meu testemunho é o seguinte:
Tive sempre disponibilidade e aproveitei a oportunidade de trabalho que apareceu, não ficando à espera de melhor e mais bem pago emprego; procurei estar ocupado o mais possível, mantendo um horário para as actividades que ía realizando, por forma a sentir-me útil; acima de tudo mantive um espírito positivo, apesar das frustações, tristeza e revolta (nem tudo foi um mar de rosas); tive sempre fé de que a situação seria transitória, existe um propósito para tudo e nada acontece por acaso, por vezes ao fechar-se uma porta, abrem-se janelas!

Apelo aqueles que efectivamente ainda não encontraram o seu posto de trabalho para não baixar os braços , pois mais cedo ou mais tarde a estrelinha pode vir. Baixar os braços seria deitar tudo a perder.

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