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domingo, junho 04, 2006 

Tema para debate 5 Junho

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Um jornalista português, autor de um livro, considera que o livro de Dan Brown, o Código Da Vinci, esconde um outro código no seu interior, que aponta Portugal como o Porto do Graal. O que lhe parece esta teoria? Acha possível que o nosso País possa ser a resposta para o segredo do santo Graal?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

Sim, eu acho que sim. Aliás, sou levada a pensar que o mistério do Santo Graal, a constituição do Quinto Império e o regresso de D. Sebastião numa manhã de nevoeiro estão interligados. Vou tentar aprofundar estas questões e, talvez em breve, possa lançar um livro com um título apelativo que remeta para o "best-seller" de Dan Brown. E mais não digo para não estragar a surpresa.
A.G., Lisboa

Antes de me referir à teoria, devo afirmar que esse jornalista é um oportunista. Não é nada mais do que marketing literário para poder ganhar alguns euros extra. Conheço a história em relação ao tema mitológico em volta do santo Graal. Não é nada mais que isso. Uma mitologia escrita e falada de tempos idos, na qual foi usada para obter uma espécie de totalitarismo clérigo que se aproveitou da falta de referências que a humanidade ocidental tinha, provocando “a neurose da humanidade” (Freud). Essa mesma história igual a tantas outras, não deixa de ser mais uma ideia de manipulação de massas, onde aproveitando a onda de negativismo espalhada em Portugal, vários oportunistas tentam pôr mais umas referências ao reportório de santos já existentes no nosso país.

na história há tanta coisa que é encoberta,pela igreja.Portugal,Portograal ?de facto dá que pensar,ainda mais sendo um país de acolhimento de tantos Templários ,de facto é muito curioso.

Se bem entendi, o jornalista limitou-se a investigar uma hipótese que muita boa gente terá deixado passar despercebida. E esse é o trbalho dele. Agora, se vai ganhar dinheiro com isso, afinal é porque se tratará da justa retribuição pelo serviço que prestou à sociedade. Se há um código que envolve o meu país num livro que vendeu 40 milhões de exemplares no mundo inteiro, eu quero saber isso! Ou acaso o senhor que me vende o pão todos os dias é também ele um "oportunista"?

É ridiculo ver como certas pessoas tentam-se aproveitar, de qualquer forma, do sucesso do Código Da Vinci. Estranho é quando não tem pés nem cabeça mas, mesmo assim, chega a livro.

Já tive a folhear o livro, e aquilo não faz sentido! É o contrário de jornalismo, de todas as maneiras!

Cada vez mais acredito que tudo é possível!

Há uma estranha analogia entre este livro e o do nosso amigo Carrilho. Ahahahahahahahha

Pena é que critiquem sem antes ler o livro. Se o fizessem, certamente não gozariam com a hipótese mais que credível ali exposta.Trata-se de uma obra importante, porque dá que pensar... Muito! Mas, como se trata de um livro escrito por uma jornalista português e não por um autor norte-americano está desde logo votado ao descrédito. É assim que este País trata os seus... Só quando saem para fora, como o António Damásio, o José Mourinho ou o Tiago Moneteiro é que ganham a nossa admiração. Se este jornalista tivesse emigrado e escrito o livro no estrangeiro, teria, seguramente, outra atenção. Enfim...

Li o livro e concordo com a anterior subscritora. O autor devia mesmo era processar criminalmente os detractores, por atentarem contra o seu bom nome!

Jorge
Rio de Mouro

Deviam ler A Mensagem de Fernando Pessoa,onde Portugal é mencionado como o rosto da Europa com que esta olha o futuro.E como o mito é o tudo que é nada,é uma questão de saber interpretar o significado por detrás desses mitos.
Desde há muito tempo que existem sociedades secretas que se arrogam detentoras de segredos capazes de alterar a História da humanidade.E Fernando Pessoa também se interessava muito pelo oculto e pelo misticismo,sendo célebre o episódio que protagonizou com o ocultista inglês,Aleister Crowley,na boca do inferno.
Faz sentido assim que Portugal seja um país que se auto-flagela constantemente,porque se fosse um país que atraísse muita atenção isso podia por em causa o mantenimento desses segredos.Assim sendo um país onde raramente acontece alguma coisa ...Não pode ser melhor para ocultar algo do género.
Quanto ao livro:se verificarmos o que o jornalista alega,constata-se que de facto existe uma sequência de capítulos,durante a viagem do bispo Aringarosa,em que Portugal é mencionado uma única vez e que termina com as palavras Santo Graal.Agora se isso acontece por acaso ou de forma deliberada cabe a cada um meditar e decidir.

Criticar sem ler é desleal. É uma tremenda falta de chá. Só porque o editor deve ter decidido lançar o livro na mesma altura que saia o filme, o jornalista passa logo a oportunista? Se calhar o lançamento do livro foi para aproveitar a Feira. Isso sim, já é algo oportuno. Assim como aproveitar o Mundial para vender uma quantidade de coisas inúteis ou que não fazem parte da lista das prioridades, mas no entanto são compradas como tv's para ver os jogos ou assinaturas da Tvcabo. Ah, mas esses não são oportunistas, não é? São patriotas...
Se o jornalista conseguiu lançar o livro é porque é bom. Apesar da censura que existe para aí, o livro dele foi publicado. Merece que se leia, pelo menos umas páginas, antes de criticar. Eu li e gostei. Posso ter críticas a fazer, mas pelo menos sei do que falo.

Sim… mitologias sempre foi muito bom de se ler. Tempos idos em que Omero desmistificava a ascensão humana por aforismos mitológicos. Mitos esses ( literatura grega clássica, romana, mongol, egípcia, etc, ou seja, muito antes das escrituras canónicas totalmente “escolhidas” pela igreja para levar a ascensão do seu poder…) que contêm histórias semelhantes ao santo Graal, mitos esses que contêm histórias semelhantes ao tão aclamado senhor dos anéis, etc etc ( já para não falar dos trocadilhos que a Disney faz às histórias originais de certos desenhos animados cinematográficos, tal como a Gata Borralheira só para citar um exemplo, ou seja, vejam o original, a mitologia nórdica, e vejam as semelhanças que há com os textos bíblicos, que não passam também de textos mitológicos). Senhores como Omero que ainda são estudados hoje. Não a sua mitologia, mas a decepção, a angustia do ser pensante que nela estão escritos. Chamei-lhe oportunista, o que neste contexto não é uma crítica negativa, faz ele muito bem em aproveitar-se das dúvidas existenciais do Homem, da promiscuidade que paira em cada ser português que necessita de algo mais para se sentir patriótico (ainda há muito boa gente que acredita na vinda de D. Sebastião…), nem que para isso tenha que comprar um livro que indique que um mito (que já vendeu milhões por outros oportunistas) também tenha passagem pelo nosso cantinho plantado à beira mar. Faz ele muito bem…

Sim… mitologias sempre foi muito bom de se ler. Tempos idos em que Omero desmistificava a ascensão humana por aforismos mitológicos. Mitos esses ( literatura grega clássica, romana, mongol, egípcia, etc, ou seja, muito antes das escrituras canónicas totalmente “escolhidas” pela igreja para levar a ascensão do seu poder…) que contêm histórias semelhantes ao santo Graal, mitos esses que contêm histórias semelhantes ao tão aclamado senhor dos anéis, etc etc ( já para não falar dos trocadilhos que a Disney faz às histórias originais de certos desenhos animados cinematográficos, tal como a Gata Borralheira só para citar um exemplo, ou seja, vejam o original, a mitologia nórdica, e vejam as semelhanças que há com os textos bíblicos, que não passam também de textos mitológicos). Senhores como Omero que ainda são estudados hoje. Não a sua mitologia, mas a decepção, a angustia do ser pensante que nela estão escritos. Chamei-lhe oportunista, o que neste contexto não é uma crítica negativa, faz ele muito bem em aproveitar-se das dúvidas existenciais do Homem, da promiscuidade que paira em cada ser português que necessita de algo mais para se sentir patriótico (ainda há muito boa gente que acredita na vinda de D. Sebastião…), nem que para isso tenha que comprar um livro que indique que um mito (que já vendeu milhões por outros oportunistas) também tenha passagem pelo nosso cantinho plantado à beira mar. Faz ele muito bem… P.S. “Pena é que critiquem sem antes ler o livro. Se o fizessem, certamente não gozariam com a hipótese mais que credível ali exposta.” Agora pergunto: Que credibilidade tem uma história mitológica? Por alguma razão os países que “acreditam” mais nesses fenómenos são os que estão em subdesenvolvimento. Será coincidência?

As teses lusitanas do Código são tão válidas como quaisquer outras. Gostei da postura divertida do jornalista que- longe de pretender tratar "coisa" séria - se divertia com as "coincidências - sequências - somatórios" que encontrou no livro de Dan Brown. Uma boa história faz-se com imaginação. Já o provou Leigh, Baigent, Brown e o Jornalista Frederico que, se repararem é o anagrama de RICO FREDE. E isto, suspeito, tem a ver com o meu gato cujo nome era idêntico, só que miava e tinha bigodes. Gostei da ideia: uma mensagem dentro doutra mensagem... como uma imagem da Mona Lisa reflectida indefinidamente entre dois espelhos paralelos.... Sucesso RICO FREDE. Deseja-te a GIGI MELO VALENTE

Gigi Melo Valente
gigi_arte@hotmail.com

Tretas!

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