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quarta-feira, janeiro 18, 2006 

Tema para debate XXIII

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar o seguinte assunto nos comentários deste post ou carregando directamente AQUI. Partilhe a sua opinião.

Um em cada 200 portugueses sofre de epilepsia, são as conclusões do médico neurologista Lopes Lima, presidente da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia que apela à não discriminação de pessoas com a doença.
Conhece pessoas com esta doença? Acha que existe discriminação?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade].

Por um motivo informático não foi possível colocar comentários até agora. Já existe possibilidade, pedimos desculpa pelo incómodo.

JT, Destak

Conheço pessoas não muito próximas com a doença. Acho que se torna natural existir alguma discriminação inicial, já que muitas pessoas não estão familiarizadas com esta doença. De qualquer forma, a partir do momento em que se sabe que alguém é portador da doença deve-se ser mais cuidadoso e menos discriminador.

Eu próprio tenho Epilepsia.
Foi-me diagnosticada com apenas 1 ano e meio.
Embora não muito grave, fui medicado até à minha adolescência (periodo mais critico numa pessoa com epilepsia).
Apesar de ter esta doença, nunca fui tratado de modo diferente.
No entanto, acredito que, por desconhecimento das causas ou por sentimento de incapacidade de ajuda a uma pessoa com epilepsia, muitas vezes se descrininam estes doentes injustamente.

A todos aqueles que não sabem o que é, ou como agir em caso de um incidente, apenas uma sugestão - INFORMEM-SE. A epilepsia não é contagiosa.

António Dias - Setúbal

Sofro de epilepsia desde os 2 anos de idade, tenho 31, e honestamente nunca senti nenhuma discriminação particular. Pelo contrário sempre senti foi uma preocupação constante(em alguns casos abusiva) comigo. Penso muito honestamente que nós (os portadores de tal problema) somos os que mais nos discriminamos.A epilepsia pode ser uma doença, é verdade, mas permite-nos levar uma vida normalssíma desde que tenhamos a consciência do que podemos e não fazer. É óbvio que não me vou empregar numa fábrica em que opere máquinas de corte da mesma maneira que nao posso ser paraquedista.
Existem vários tipos e sub tipos de epilepsia. Generalizando existe o pequeno mal, o grande mal, e a conjunção das duas ( que é o meu caso)e para qualquer deles a medicação existente hoje em dia é quase perfeita, comparada com a que existia há 20/25 anos atrás. Se ninguem quiser contar o seu problema, não conta porque ninguem nota, mas lá está, se isso acontecer somos nós que nos estamos a discriminar e não o contrário.

Eu próprio tenho epilepsia, embora, felizmente, seja o pequeno mal. Não me sinto discriminado. Neste momento a medicação está a controlar o problema. Sinto que as pessoas já estão mais informadas mas ainda existem algumas (poucas) que consideram isto uma doença do foro psiquiátrico (que não é). Muitas vezes me sinto frustrado por ter sido aconselhado a não conduzir mas em 99,9% do tempo esqueço-me do que tenho. Não temos de nos sentir inferiores a quem não tem a doença. Somos igualmente competentes.

sim conheço várias pessoas com epilepsia, nas suas várias formas; tónico-clónicas, mioclónica, "ausências", etc. eu próprio tenho a doença e já fui "vítima" de descriminação e "dispensado" por duas vezes da actividade laboral, embora a maioria das pessoas sejam compreensivas e tolerantes, para um problema" normal, ainda existe muita ignorância na sociedade portuguesa em relação á doença.

chamo-me filipe gil tenho 31 anos sou de melgaço do minho, distrito de viana do castelo,e sou epiléptico.
Em relaçao a pergunta do vosso jornal e a seguinte eu como epileptico sei melhor q ninguem o q e ser discrinminado desde os nove anos de idade q passo po risso desde ser tratado por deficienmte mental ate os pais proibirem os colegas da escola andarem cmg. acualmente a discriminaçao funciona de outra maneira perdi o meu emprego e a doença tem parte de culpa nisto pq oa saberem q sou epileptico ou sou despedido ou deixam q acabe o contrato para nao o renovarem mais. Obrigada pela vossa atençao

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