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quarta-feira, janeiro 11, 2006 

Tema para debate XVIII

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar o seguinte assunto nos comentários deste post ou carregando directamente AQUI. Partilhe a sua opinião.

Um estudo recente revela que os 31 hospitais de gestão privada (SA) têm uma maior qualidade e eficiência do que os de gestão pública. Tem notado diferença entre os hospitais?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade].

É natural que existam diferenças no atendimento dos hospitais públicos e dos privados.Nos privados o modo de receber as pessoas é feito com muito mais simpatia e afabilidade,enquanto que nos hospitais públicos,muitas das vezes sai-se de lá mais doente do que quando se entrou.Claro que não se pode meter tudo no mesmo saco,mas infelizmente o poder económico ainda pesa muito...Samuel Fernandes-Lisboa

Vou deixar minha opinião com este exemplo:

Um contribuinte precisa de uma consulta estomatologia pois encontra-se com uma dor de dentes já alguns dias. Vai marcar a consulta no seu médico de família para mais tarde ser reencaminhado para um suposto dentista. Das duas uma! Ou marca através do telefone (alguns centros de saúde funcionam assim) que é quase como jogar loto3 e ter a sorte de ser atendido, ou vai pessoalmente (mais comum nos centros de saúde) às cinco e meia da manhã para ter a sorte de realmente ter a consulta. Deparando-se à chegada com cambaleantes e quase no leito de morte, idosos sob temperaturas escandalosamente sub-zero.
Se conseguir passar a 1ª etapa, a 2ª é do mais ridículo. É ter a sensação de voltar 30 anos atrás.
As condições dos dentistas “estatais” são arcaicamente mantidas num sistema básico de estomatologias, que nem sequer tem aparelhos de sucção salivar (se se pode chamar assim), apenas encontramos uma bacia de alumínio já baça dos anos que tem em cima, para o paciente escarrar que nem um porco.
Contudo, o suposto dentista, quando sai do seu emprego estatal, percorre 3 ou 4 quarteirões para ir fazer umas horinhas extra, no seu consultório dentário, onde vai descaradamente aos bolsos do contribuinte e ai, não é só fazer sucção salivar, a carteira seca demasiadamente rápido.
Por favor, não nos venham tanto aos bolsos! TEMOS CONTAS PARA PAGAR!!

defendo que exista uma gestão mais profissional na área da saúde, nomeadamente na gestão dos hospitais. Assim, julgo que este estudo tem, pelo que a noticia demonstra, alguns aspectos positivos de uma gestão privada. Nunca nos poderemos é esquecer da importância do bem saúde estar disponível de forma igual para todos.

Gostaria muito de saber onde foi baseado o estudo para se chegar à conclusão anunciada.Estou à espera de uma intervenção cirúrgica desde Janeiro 20 de 2000, no Hospital Egas Moniz, no início de 2005, estive internado lá e todos os dias a roupa lavada faltava, chegava por volta das 11,30h em quantidade insuficiente, a comida além de vir fria, nunca vinha certa.Parece-me que o único avanço que este hospital conheceu foi a quantidade de administradores que engrossou de maneira significativa e com os respectivos ordenados e viaturas à conta, porque o número de camas manteve-se aproximadamente o mesmo.Este Hospital a meu ver não melhorou em ser um SA, mas sim piorou!...
Obrigado ao destak
"ana rodrigues"

Estou à espera de uma consulta de oftalmologia há dois anos no Hospital Egas Moniz, moro na R da Junqueira, entreguei a credencial e até hoje nada,já lá fui saber o que se passava e simplesmente me mandaram esperar pela minha vez, para mim o sistema não melhorou mas sim piorou!Não sei se serão competentes as pessoas que estão a marcar estes exames mas dá para perceber que não têem sensibilidade para as funções inerentes!
obrigado ao destak
Emílio Fernandes 78anos- lisboa

Felizmente não tive de ir ao hospital recentemente. Penso que a gestão dos hospitais como se fossem empresas pode ter aspectos perigosos, na medida em que pode existir uma excessiva vontade de cortar custos. Por essa razão, um doente pode não fazer os exames necessários para avaliar correctamente os sintomas e aplicar o tratamento adequado.

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