A questão é muito simples, são linhas com muita antiguidade que basicamente são inspeccionadas as linhas.
Claro que garantem a segurança nas linhas, não vão admitir que haja irregularidades nas linhas, mas como se viu o problema não são as linhas mas o terreno.
Aquando das crianças serem colhidas pelo comboio em Gaia, a CP também garantui a segurança, depois de construir o muro.
Entretanto o estado pensa em gastar milhões num TGV que de nada vai ajudar ao desenvolvimento do país, até porque não consigo imaginar ninguém que tenha a possibilidade de viajar para o mesmo destino, preço e talvez mais rapido atravéz de uma companhia aérea low cost e ainda assim prefira o TGV.
Penso que esse dinheiro deveria ser canalizado para melhorar a estrutura ferroviaria e sua envolvente para que casos semelhantes não se repitam.
O problema será um certo comodismo em nada fazer até uma catrastofe como a de Entre-os-Rios, para depois levantarem inquéritos e resolverem a situação.
De facto é triste viver num país assim e assistir a casos destes.
Vladimiro Lemos, Maia

Estes acidentes não são inevitáveis, muito pelo contrário! Se tivesse havido uma maior preocupação na manutenção e segurança destas linhas férreas que, embora antigas, continuam a ser largamente utilizadas, poderiam evitar-se situações como esta. Neste caso o local e o terreno onde passava este comboio era bastante propício a acidentes e nada foi feito, como aliás já vem sendo hábito no nosso país, em que é preciso acontecer uma catástrofe para que se tomem as medidas de segurança necessárias.

É sem duvida triste, que incidentes como estes aconteçam, mas será, que teria sido possivel ter evitado aquele acidente?, não me parece, porque a causa do acidente é causada por um incidente natural e, quase impossivel de prever, porque podia acontecer a um metro á frente, ou atrás, ou até a quilómetros de distância.
Há que não perder a consciência e, não falar de cabeça quente, pois os acidentes acontecem em todo o lado e a toda a hora e, não é só em portugal, porque se nós observarmos o que se passa nos outros países, chegamos á conclusão, que nós se calhar até não temos, tantos acidentes do género como eles, outro factor a levar em consideração, é que,«O Homem põe e a Natureza dispõe».
João Bamond, Queluz

Claro que o país se devia preocupar com a segurança ferroviária! E com a rodoviária e com as pontes e com muitas outras coisas. E o dinheiro??? Estarão as pessoas dispostas a abdicar de outras coisas em favor da segurança das vias?

A tragédia da ponte de Entre-os-Rios, não foi por acaso... Esta tragédia da linha do Tua não foi por acaso, e infelizmente mais tragédias irão acontecer. Tudo isto porque vivemos no país(?) da desgraça onde o poder e o dinheiro continuam a ser centralizados na "capital do império", e o Norte, principalmente o interior Norte,continuam a ser ostracizados.
Há dinheiro para Abortos,Ota's,Tgv's, passeios às Índias e Chinas,com respectivas "comitivas", para o envio
de contingentes para as "guerras" que o país trava com Timor,Afganistão,etc, mas não há dinheiro para assegurar a vida de pessoas que infelizmente tiveram o azar de nascer em portugal...

Ainda bem que nascemos e moramos em portugal,e ainda bem também que não nascemos no Afganistão, Irão, Espanha, ou outro país com segurança muito mais complicada,pois nós em Portugal vivemos no paraíso, não acontecem mais acidentes do que nos outros países, não temos ataques de movimentos extremistas,e nem a mãe natureza nos brinda com grandes catástrofes, não percebo onde é que está o descontentamento? Quando nós até somos, uns felizardos nessa matéria.
quanto áquilo que aconteceu na linha do Tua, acontece porque a natureza não é previsivel, senão não existiam acidentes naturais, quanto aos acidentes de viação, são normalmente provocados, em grande percentagem, pela falta de educação dos condutores.
João Bamond, Queluz

A segurança é algo importante e á qual todos devemos dar atenção... mas que não sirva de pretexto para se fechar linhas do interior e isolar ainda mais estas populações. Já chegou fechar as linhas queligavam Vila Real a Chaves, Mirandela a Bragança, Pocinho a Miranda do Douro e Pocinho a Barca D'alva e Espanha. Apostem na segurança e na inovação, o turismo e as necessidades locais acabam por trazer as pessoas e a viabilidade. O TGV é importante para o litoral para o porto e para Lisboa, mas estas linhas que representam uns tustões no orçamento da REFER e da CP são a alta velocidade para o interior...