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quinta-feira, dezembro 15, 2005 

Defesa dos animais

[O seguinte artigo foi publicado na edição de hoje, de Lisboa, do Destak.]

«Não há respeito»
Protesto. Com slogans como «Sofrimento não é Divertimento», a principal artéria da capital encheu-se de animais a exigirem o fim do sofrimento dos seus semelhantes nos Circos.

por Miguel Aragão

As imagens de Victor Hugo Cardinali a picar elefantes são a principal atracção do circo ontem de manhã montado pela Animal na Rua Augusta, em Lisboa. A associação de defesa dos animais aproveitou a proximidade do Natal para montar uma campanha de sensibilização e protesto contra os maus-tratos infligidos na manutenção, treinos e exibições dos animais de circo. «O objectivo é levar as pessoas a perceberem o que está por trás de cada habilidade», diz o director executivo da associação, Miguel Moutinho.

«O que acontece para que um elefante se mantenha em pé assente nas duas patas traseiras. O que faz com que uma leoa atravesse um anel de fogo», explica, enquanto vai distribuindo panfletos junto ao Rossio. Ao mesmo tempo, quatro activistas da Animal perfilam-se em frente à Loja das Meias, uns na pele de elefante, outros em trajes felinos. Ao Destak, antes de se fazer à marcha pela selva urbana, o «elefante» Sérgio Guimarães, 20 anos, deixa as suas motivações.

«Sou contra qualquer modo de exploração animal, muito mais no circo, onde sofrem imenso e até passam fome por puro divertimento.» Esta acção surge na sequência da campanha «Basta de Sofrimento nos Circos», lançada pela associação portuguesa em parceria com a Animal Defenders International (AD) com o objectivo de pôr fim à utilização de animais no circo, em Portugal.

Além dos protestos e sensibilizações, a acção culminou num DVD com algumas das mais chocantes cenas ocorridas durante os treinos e espectáculos circenses, fruto de um longo trabalho de investigação. A propósito, ontem, também pela manhã, em declarações ao RCP, Victor Hugo Cardinali comentou as suas picadas na tromba e junto aos olhos de um elefante durante um espectáculo. «Bati no elefante porque ele não queria fazer o exercício. Nós não podemos deixar que eles façam o que querem porque, então, aí não há respeito.»

Circos de Feras
Na base da campanha «Basta de Sofrimento nos Circos» está a observação de investigadores em Agosto de 2003 e entre Junho e Agosto deste ano das actividades de 11 circos com animais, uma exposição de serpentes e animais e um circo sem animais. Na investigação foram alvo de observação grandes companhias de circo, como Victor Hugo Cardinali, Chen 1 e 2, Soledad Cardinali, Roberto Cardinali, Atlas, Davide Cardinali, Dallas, Americano e Magic.

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