Eu não acredito muito nisso, já foi mais que provada a inteligência e capacidades de grupos terroristas, isso até poderia abrir uma brecha no sistema, quando esses "polícias" podessem ser os próprios "kamikase", trabalho facilitado...não?
Cumprimentos a todos!

Não será nas armas que poderemos, melhor, combater o terrorismo. Neste caso, chegar a um sitio e explodir qualquer coisa não se evita com polícias armados, mas sim com vigilância, inteligência e argúcia.

Acredito que violência gera mais violência. Definitivamente acho que polícias armados por si só não resolve nada... Deveria haver um sistema complexo de segurança mais apertado e secreto. Esse tipo de conflitos entre povos é resolúvel através do diálogo entre governos e através do respeito mútuo. Não se espera que nada mude num piscar de olhos nem à "bofetada". As mudanças, para que tenham efeito a longo prazo, têm lugar a seu tempo, é um processo progressivo que se promove com conversação paciente, branda e respeitadora. Mas o que se tem visto é agressão mútua e, naturalmente, assim não pode haver paz.

A introdução dos chamados "air marshalls" a bordo deve mais à necessidade de criar uma aparência de segurança no sector, tão cara à actividade comercial em causa, do que propriamente a um efectivo aumento da segurança. As companhias aéreas precisam da sensação de segurança que estas medidas, necessariamente mediáticas, criam nos seus clientes. As medidas aeroportuárias, aliás cada vez mais apertadas, inserem-se nessa lógica. Contudo, na prática, pouco ou nada servem se tomarmos em atenção o objectivo propugnado de controlo e redução das actividades terroristas. Estanca-se e reforça-se a porta principal de uma casa térrea de janelas escancaradas.

Max Dohner, Faro