A educação dos filhos, é e será sempre da responsabilidade dos encarregados de educação, portanto o fruto semeado por estes, será aquele que vão recolher no futuro, ou seja as pessoas têm, que se convencer de uma coisa, se as crianças forem bem ensinadas serão educados, se não forem bem ensinadas serão mal educados, quanto á multita é mais uma forma dos SR:es «governados», sacarem uns testanitos ao povito, porque não é com multas que se acaba com a falta de educação, prova disso é, aquilo que acontece todos os dias na estrada e nos estacionamentos,portanto sr:es «governados», metam lá as mãozinhas no bolso, mas vazias, e saquem do livrinho de boas maneiras, para aprenderem a respeitar, para poderem ensinar o povo a respeitar.
João Bamond, Queluz

É preciso lembrar que os encarregados educação é que são os responsáveis pela educação dos seus educandos. Se souberem dar-lhes uma boa e eficaz educação, com certeza eles não vão fazer muitas asneiras. Infelizmente, o que mais vejo hoje em dia são pais quase indiferentes cujo ralhar é, na maior parte das vezes, ineficaz. Nos hipermercados o que mais se vê é os pais a cederem aos caprichos dos filhos, dando-lhes o que querem, por estarem fartos ou com vergonha das suas birras em alto som. E o que acontece depois? As crianças aprendem que podem manipular os pais através da birra, e vão fazê-lo sempre que queiram mais alguma coisa. A educação dos filhos deriva da educação que lhes é dada e, sendo assim, é justo que os encarregados de educação sejam punidos com multas pelas asneiras dos seus educandos (mas claro que estes também têm que ser castigados!). Ter um filho não é apenas uma coisa bonita, é preciso ter consciência de que aquilo em eles se transformarão no futuro é consequência daquilo que lhes proporcionamos desde que nascem.

Naturalmente não podemos cingir as atitudes dos filhos ao simples reflexo da educação dada pelos pais, até porque, do ponto de vista sociológico, é bastante influente o conceito de "grupo" (de amigos) e vale tudo para se comportarem de acordo com os ideais desse mesmo grupo mas porque não chamar a atenção dos pais para estes casos muitas das vezes evitáveis? Afinal de contas, são eles, mais do que ninguém, que têm o dever e a oportunidade de dialogar com os filhos e "gerir", minimamente, as suas acções...

Não. Os ricos poderiam pagar pelo "direito" de bater! Desde novos os miudos têm tudo menos responsabilidade. Devia ser pensado um serviço civico adequado e aulas de cidadania (a pagar) para maiores de 12 e pais inclusivé. Mais eficaz por ser pedagógico e causar mais transtorno que multar.
--Jorge Costa, Lisboa

Conforme o Fábio V. realçou, o comportamento de uma criança não é apenas reflexo da educação (ou deseducação) dada pelos pais, existindo vários outros factores que influem na formação de uma personalidade. O próprio ambiente escolar tem a sua responsabilidade nisso, os passatempos, etc.
Estas situações são sempre apresentadas de forma muito vaga e dizer-se apenas que se "irão multar os E.E. pela violência dos alunos" não favorece o entendimento da situação.
Espero que, se tal ideia fôr avante, seja bem aquilatada a necessidade de se estudar caso a caso, nas suas particularidades, antes de qualquer "multa".
Que não se parta para situações simplistas do tipo "uma chapada = 5 euros".
E pergunto-me : A necessidade de tal acção surge apenas relativamente a agressões a professores ? A violência nas escolas tem (ao que se diz e tudo indica que sim) crescido nos últimos anos entre os próprios alunos e tal ideia não apareceu mais cedo porquê ?

Reboot

e se pensarmos na violencia que os professores infligem sobre as crianças , esquecem-se que as crianças passam a maior parte do dia com professores que os pais não conhecem que não foram escolhidos por eles mas pelo acaso , muita da violencia das crianças deve-se aos maus proferssores que tiveram no passado e que ainda têm , há muitas formas de violentar uma criança sem lhe bater e as crianças estão muitas vezees sujeitas a gente psicologicanebte muito violenta , o problema não se pode colocar só nos pais e nas familias mas tambeém na escola e em quem está na escola a ser pago para educar e não para ganhar umj ordenado ao fim do mês

1
O Tó Naifas, cujo pai bate na mãe e a mãe arreia nele e nos irmãos, sai de casa sem nada no bucho nem cêntimo na algibeira, chega à escola, junta-se ao grupo assim tipo gangue, fana uns troques aos betinhos, dá uns calduços nuns, uns pezões noutros. Vem a professora, repreende-o e lá vai disto, dois bananos na tromba da tipa. E se não te calas, vem o meu irmão e lixa-te o carro.
2
O Martim Coqueluche tem tudo o que quer pois é o menino de ouro dos pais mais ou menos abastados, mais ou menos influentes socialmente, tem milhentos jogos de computador, legiões de fãs e é aspirante a street fighter. A prof deu-lhe uma nota lixada na última prova e ele resolve-se: Faz-lhe uma espera no estacionamento e dá-lhe meia dúzia de bofetadas para a menina aprender a não repetir a brincadeira.
3
Quanto ao João, é um puto normal, nem bom nem mau, tem dias. Sobre os pais também não há muito a dizer. O pai trabalha num escritório, a mãe numa loja do centro comercial, crédito à habitação e carro a prestações, o trivial.
Há dias, no polivalente e por causa de uma brincadeira parva, alguém o empurrou e ele empurrou de volta. Afinal era uma stôra que caiu redonda e partiu a tola.

Veremos então quem serão os encarregados de educação contemplados com a inovadora multinha.

M.D. - Trafaria