Há alguma coisa para concordar ou discordar? A única coisa a fazer é lamentar. Lamentar que assim tenha de ser.
Pergunto-me, afinal, onde está a diferença entre este governo PS e o Estado pré-Abril de 74.
A única coisa que mudou com o 25 de Abril foram as pessoas, o tipo de areia que nos atiram para os olhos, e as cenouras que nos dão.

Nuno Ferreira (Estoril)

Esta forma de protesto cobarde é incompatível com as responsabilidades da polícia, pilar de indiscutível importância na sustentação democrática da sociedade. Quanto à substância, até podem ter razão. Desconheço a realidade.

Pedro Pinto (Lisboa)

É claro que concordo com esta forma de reivindicação encapuçada, por parte dos agentes da PSP, porque se é essa a única maneira de requererem os seus direitos, sem muitas represálias, então que assim seja. Temos de nos lembrar que embora esses muitos homens e mulheres recebam dinheiro, para proteger a sociedade, não é por isso que deixam de ser seres humanos, com medos, com receios, com familias para cuidar. A única diferença é que vestem uma farda, e têm autoridade. Se defendem os mais desprotegidos, também eles se precisam de defender.

Antes de mais nunca deveria ser permitido à Função Pública ter representantes sindicais, as consequências negativas estão à vista! Na PSP, está completamente fora de questão; é imperativo manter a ordem pública e acima de tudo dar provas de eficácia e coesão no que é um estado de direito.

Cooperaração é diferente de reinvindicação. Se este "aparelho publico" funcionasse convenientemente estavam todos do mesmo lado com a única convicção de que é necessário e realmente importante numa sociedade plena de direitos.

Ó Pedro Pinto...se acaba por dizer que desconhece a realidade, fique calado.Quem dá a cara vai ter retaliações, processos disciplinares, e "reforma "forçada.
Todos têm direto de falar, e você fê-lo, mas eles, os polícias que o fizeram e deram a cara, estão sem trabalho e/ou com processos disciplinares.Assim é a democracia para uns...
Informe-se sobre o que é ser polícia, o que (não)podem fazer, e admire-se com o que se passa.Veja, até aquele que abalroou o casal e matou, está em liberdade.Os polícias falam, e basta falar, vão logo ter retaliações.
E se assim nem for, como se podem fazer ouvir???Como???Você que tem liberdade, oferece-se para falar por eles??Se assim for...
Luis (Lisboa)

A profissão de polícia não é como qualquer outra. Quando se aceita ser polícia não se pode estar à espera que se tenha os meus direitos reivindicativos de outras profissões. Porquê? Simplesmente porque desempenham uma função crítica na estabilidade social e na saúde das democracias: a garantia da segurança dos cidadãos. Daí não concordar com a greve dos polícias nem com estas formas de protesto. A honorabilidade da profissão de polícia advém também destas singularidades. Quem não aceita estas regras é porque se calhar se enganou na profissão.

Pedro Pinto (Lisboa)

Teste.

Não concordo de forma nenhuma! Afinal, de que têm medo os polícias...!? Porque se escondem atrás de uma máscara? Eles não sabiam as condições de trabalho, quando ingressaram na PSP? Se sabiam...! Porque que se alistaram? Se não sabiam! Então que mostrem a cara. Não estamos num regime ditaturial! Estamos numa democracia.
Não faz sentido!

Ainda ontem vi um dirigente sindical da PSP dar a cara e não há notícia de ter sofrido qualquer tipo de represálias...

Aliás, pelo que li, até foi entregue na AR um Caderno reivindicativo de um dos sindicatos da PSP. E ninguém lhes fez mal...

Nuno Miguel, Porto

Sr:Nuno Miguel:A quem o Sr se refere ninguem lhes fez mal como o sr disse e bem, pois esses já estão suspensos...

Ó Nuno engole.
E há mais, que eles não podem dizer.
Democracia é para os PS´s e acólitos.