Tema para debate 17 Março
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O presidente dos Estados Unidos, segundo um documento revelado ontem reafirmou o direito do país realizar ataques «preventivos» contra terroristas e Estados inimigos, como o Irão. Acredita em novos ataques dos Estados Unidos? Concorda com a possibilidade?
Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade].
O presidente dos Estados Unidos, segundo um documento revelado ontem reafirmou o direito do país realizar ataques «preventivos» contra terroristas e Estados inimigos, como o Irão. Acredita em novos ataques dos Estados Unidos? Concorda com a possibilidade?
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Concordo plenamente que se combata o terrorismo e estou de acordo que se controlem comportamentos duvidosos de governantes de países, sejam eles qual forem, que possam pôr em causa a segurança mundial. Agora não compreendo porque é que tem que ser sr. Bush ou os EUA a fazê-lo. A História recente mostra-nos exemplos que provam que esse senhor e o seu país não são os mais indicados para serem os defensores do mundo.
Apesar de não concordar com a possibilidade de novos ataques estou convencido que, infelizmente, os mesmos vão acontecer e se calhar mais depressa do que se possa imaginar. A "industria da guerra" dá lucros fenomenais e há bastantes interesses envolvidos.
Jorge Alves
Corroios
Posted by Jorge Alves | 16/3/06 7:25 da tarde
É certo que qualquer país que se sinta ameaçado,deve tomar medidas para evitar isso.Os ataques do 11 de Setembro,do 11 de Março e muitos outros devem ser motivo de análise.Antes de se pensar em responder da mesma maneira,deveriam-se tomar outras atitudes,em prol da paz mundial.Guerra só atraí mais guerra,sangue clama por sangue.Por isso devem tomar-se medidas preventivas,sem violência,mais na base do diálogo,porque a conversar é que se resolvem as coisas...
Posted by Anónimo | 16/3/06 11:52 da tarde
Não concordo que faça ataques sem ter certezas,como aconteceu com o Iraque. Onde estão as tão temidas armas de destruição maciça? Está certo que Saddam Hussein está a ser jujgado por muitos dos seus crimes,mas também tem morrido muita gente inocente,tanto orientais como ocidentais.
Penso que deve ser tudo muito bem analisado antes de se atacar qualquer país, qualquer que seja o motivo.O sr.Bush tem é que estar atento a todos os sinais,pois parece que anos antes do 11 de Setembro tinham sido avisados de que ia haver um ataque terrorista aos U.S.A...
Posted by Anónimo | 17/3/06 11:47 da manhã
Não concordo por que para mim não há bombas boas ou má, mas sim bombas.Os states tem o maior arsenal nuclear de todo o mundo e estão a uitlizar a força para oprimir povos, nações independentes, por que o que está em causa aqui é o petroleo e as riquezas naturais dos paises arabes que os states querem controlar.
Acho que a américa e todos os paises que tenham armas nucleares e outra armas mortiferas deviam destrui-las e em vez disso dedicarem-se a outras área que o mundo está carenciado, fome, doenças. desemprego, educação saude e praticar s solidariedade entre todos os povos do mundo e deixar a ganancia de lado
Posted by Anónimo | 17/3/06 11:49 da manhã
Não se deve ter uma visão redutora sobre isto, é mais complicado governar e tomar decisões do que criticar e estar por fora.Não se esqueçam que, na altura da II Guerra Mundial, esta só terminou porque os americanos tomaram uma decisão difícil, de lançar as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki (quem iria concordar com tamanha brutalidade na altura?), no entanto funcionou, quem sabe se não poupou, mesmo assim, mais uns milhões de vidas?!
É preciso é justificar-se uma acção retaliadora que tenha fundamento real e não como o que aconteceu com o Iraque....
De qualquer modo, acho que, se a preocupação dos EUA fosse tão grande em acabar com a fome e a miséria no mundo como a que tem pelo nuclear dos países islâmicos....acho que seria um bom princípio para acabar com o terrorismo!
Alberto Marques
Posted by Anónimo | 17/3/06 3:55 da tarde
uma discordancia total, o facto de estar a prevenir um ataque atacando antes é absolutamente ridiculo! é como se ele estivesse a tornar antes os EUA nos terroristas! uma coisa é impedir k ninguem ataque ninguem! outra é atacar para prevenir o ataque, agora nestes tempo a violencia nao é a melhor soluçao para acabar como o terrorismo! nao se pode usar a mesma moeda, é por isso que supostamente somos superiores. Eu acredito que depois de terem levado com o ataque do 11 de setembro, isto é se foi realmente uma ataque do inimigo, pois nao se sabe realmente ao certo se n foi planejado por alguem dentro dos EUA, os EUA reforçaram as suas defesas e seria muito improvavel conseguirem atacar novamente! Embora ultimamente tudo seja possivel.
O mais incrivel é este documento ter sido mostrado, ou aceitado por todos os pacifistas e todos contra a violencia! é a altura de mostrar alguma indignaçao e lutar contra estas calamidades, somos uma sociedade evoluida ou nao?
Posted by Anónimo | 18/3/06 9:48 da tarde
Um execrável crepúsculo
Não, não vamos recuar ao vergonhoso esquartejar do Império Otomano, por parte das potências europeias, nem aos Estados e Monarquias artificiais do Médio Oriente, nem ao jogo do empurra-puxa, que levou a que a venal América bajulasse e depois retirasse o tapete ao Xá do Irão.
Bastar-nos-á recordar que, durante uma década, o cinismo Ocidental levou a que, em seguida, se apoiasse o paladino Saddam, fornecendo-lhe um espantoso arsenal, contra o crescente Obscurantismo Islâmico. Era o tempo em que a neutralidade portuguesa, contra todos os embargos, vendia simultaneamente armas a ambos os beligerantes, Iraque e Irão.
Depois, e quando se percebeu que o homem já era inútil, se estava a tornar autónomo, e se poderia, mesmo, voltar, como o lacrau, contra a mão tão inicialmente amiga, num gigantesco golpe de teatro – eventualmente uma das maiores mentiras do séc. XX – Bush-Pai conseguiu criar uma ficção, a da invasão do Koweit, para pôr o Mundo inteiro, sentado no sofá, a apoiar uma cruzada do “salve-se-o-coitadinho”, no novo espírito da dramatização televisiva dos factos, apoiada na “disneylandização” do Universo, que transformou uma guerra horrível, da qual nunca conheceremos o número exacto de vítimas, num mero folhetim de episódios amaciados e aplaudidos pelas anestesiadas plateias de todo o Ocidente.
A verdade é que, num só ano, Bush-Pai, no seu rasgo de genialidade, conseguiu, assim, desarmar o Saddam que tinha armado, e reescrever todo o mapa de equilíbrio geo-político do Médio Oriente, assentando, debaixo das barbas da Nova Rússia, e por cima do bastião de todos os Integralismos – a Arábia Saudita – uma espantosa Coligação Armada, impensável um ano antes. Não se atreveu então a completar a sua obra, quiçá receando, e não sem razão, que o Iraque decapitado de Saddam se convertesse num novo Irão do Poente.
Hoje, vimos apenas recordar aqui a data em que foi entregue a um mero crápula, com uma escolaridade muito abaixo da mínima, a função de desfazer gerações de erros, num cadinho de pólvora chamado Iraque.
Ele está para a Ilíada como um caixote de lixo de Epígonos.
Desconhecedor de qualquer coisa para além do seu rancho texano, pensou que o País de Entre os Dois Rios fosse algo de semelhante a si, e até o era: areia, petróleo por debaixo da areia, e um facínora, falsificador de resultados eleitorais, sentado num cadeirão, lá bem por cima dele.
Nisso, o Texas até era uma pequena metáfora do Iraque.
Esqueceram-se os conselheiros de explicar ao cavalheiro que, entre aqueles Dois Rios tinha corrido mais História da Humanidade do que em todos os canais televisivos do Texas, desde o início da colonização do espectro hertziano.
Intentou uma mentira muito menor do que a do pai, a das armas químicas, e nem se preocupou com ficcioná-la; reuniu-se com quatro outros escroques, Blair, Aznar, Berlusconi e Barroso, e avançou directamente, atascando-se até ao pescoço naquelas mesmas areias e brumas do grande estuário, onde a Bíblia outrora situara o Paraíso Terrestre, mas onde até o cauteloso pai receara avançar.
O resto do vexame já todos conhecemos: mais avisados, os conselheiros não deixaram de permitir ao exército dos Bárbaros que se repetisse o saque de Bagdad, para que fielmente se recordasse e reproduzisse a entrada dos Mongóis, e o fim do Califado das Mil e Uma Noites, em leilões rascas, na Internet e na Califórnia, de peças insubstituíveis de toda a nossa memória de humanos, e civilizados.
Diz-se sempre que as segundas sérias estão irremediavelmente feridas de uma incurável menoridade. No caso de Bush-Filho a menoridade é tal que nem consegue alcançar os rodapés mínimos de uma decente segunda série.
Que o Diabo o acompanhe, agora, até ao final da sua ridícula saga.
God Bless America.
Posted by Arrebenta | 24/3/06 12:23 da manhã
Não concordo com qualquer guerra, ou invasão, a agravar o caso sabe-se que o sempre esteve subjacente foram apenas os interesses económicos e políticos. Se o país em questão não tivesse petróleo, o tal diamante, a invasão nunca se teria verificado.
O que mais interessou ou interessa ao Senhor Presidente Georg Bush é que houvessem armas ou picaretas, o que lhe interessou, aliás como sempre não só à política americana como às colaborantes, são os interesses que possam daí advir no mais curto espeço de tempo, morra quem morrer, destrua-se o que se destruir.
A verdade seja dita, o mundo tem sido governado apenas por uns débeis mentais, uns por loucos, desde os mais primórdios tempos.
De facto, ao longo da história é de arrepiar como quem tem poder, abusa dele e tem esmagado, aniquilado, n de seres humanos que nem noites escuras e podres de não poderem sobreviver.
O abuso do poder sempre foi e ao que se constata, continuará a ser, cada vez mais proporcional à respectiva situação, donde se conclui que os animais selvagens têm mais dignidade na sua sobrevivência.
Posted by Anónimo | 3/4/06 12:13 da tarde