Eu acho que esta desconfiança dos portugueses em relação aos políticos e vendedores de automóveis deve-se ao facto de ambas estas profissões " mentirem" muitas vezes para alcançarem os seus objectivos.

Carla Catarino - Oeiras

A falta de confiança dos portugueses, só demonstra a lucidez que possuem, porque com a campanha que, os nossos politicos têm feito ao longo dos tempos, não podemos querer que as pessoas acreditem piamente e, que os achem as pessoas mais idóneas do mundo,pondo-os então, a partilhar o mesmo patamar de outros como eles.
João Bamond, Queluz

A desconfiança deve-se, naturalmente, a serem das profissões mais duvidosas em termos da aplicação do que se diz. Ora bem, os políticos dizem que vão melhorar o país economicamente, vão melhorar as condições dos hospitais, por aí. Depois vemos o valor dos impostos a subirem, observamos a reforma a dizer adeus e Portugal a dar apartamentos aqueles sujeitos que nem descontos fazem. No mundo automóvel a coisa vai lá dar no mesmo, é simples realça-se o que há de bom, o que não presta não existe, está tudo em perfeitas condições, depois acontece como à minha mãe à uns dias atrás, levou o Alfa Romeu à oficina porque a caixa de velocidades estava toda partida simplesmente porque se esqueceram de por o lubrificante lá dentro…É por estas e por outras que existem percentagens tão grandes de desconfiança dos portugueses, o que mostra convictamente a decepção que temos com aquelas que deveriam ser as profissões mais sérias no país.

Mafalda Chambel, Massamá

A falta de confiança que a sondagem revela mostra sobretudo a facilidade com que os portugueses votam em A ou B. Então não confiam e elegem na mesma? Os nossos políticos são aqueles que escolhemos, vivemos numa democracia, já é era do eleitor se responsabilizar mais pelas suas escolhas e deixar de usar os bodes expiatórios do costume... A culpa do estado de coisas também é do eleitorado.

A culpa seria do eleitorado, se o eleitorado tivesse alternativa credivel, não tendo essa alternativa, são esses senhores idóneos os culpados do estado das coisas, pois candidatam-se e, dizem-se capazes de executar algo, para o qual não estão abilitados, ou motivados, enganando as pessoas, com um só sentido e intuíto, de encher os bolsos «deles».
João Bamond,Queluz