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quinta-feira, dezembro 07, 2006 

Tema para debate 7 Dezembro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Vários estudos do ISCTE revelam que as escolas geram desigualdades sociais.
Considera que uma escola a tempo inteiro poderá solucionar a diferença de oportunidades entre os alunos dos vários estratos sociais e económicos?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

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Poderá, pelo menos, ajudar a complementar eventuais lacunas existentes por falta de possibilidades em alguns casos. E isso já não será pouco!

Agora é que percebo porque é que existem tantos psidónios, que se armam em vedetas, só porque têm bons empregos, e uma boa condição sócio-económica. É um pouco estúpido que se falem de desigualdades sociais entre alunos(crianças ou adolescentes), porque isso vai fazer com que se tornem futuramente uns seres futéis e materialistas. Se existem de facto desigualdades sociais nas escolas há que atenuar isso para que ninguém se sinta diminuido, mas também ninguém se sinta superior. Todos somos feitos da mesma matéria e vamos todos para o mesmo lugar.

Não vai ser uma escola a tempo inteiro a solucionar esse problema, enquanto os próprios pais, educadores e o meio onde estão inseridos insistirem em moldar-lhes consciente ou inconscientemente o seu mundo. A psicologia humana neste caso torna-se selvagem apartir do momento em que um estudante se "asenta" na carteira do colega.

Não percebi nem a pergunta nem os comentários dados até ao momento.

Quem tem dinheiro coloca os filhos em colégios particulares. Que não tem posses, coloca os filhos no ensino público.

Há escolas e escolas, há turmas e turmas, mas isso sempre será assim.

Há toda uma série de factores para que na prática as coisas funcionem assim, mesmo que erradamente.

Por exemplo, em sítios e/ou escolas e/ou turmas complicadas, os meninos vão para a sala de aula para a palhaçada. Não estão interessados em aprender, e todos nós sabemos que isso é verdade. Quem leva por tabela são aqueles que, apesar de serem maus alunos, têm vontade aprender e não vão ter oportunidade para evoluir porque estão inseridos em sítios e/ou escolas e/ou turmas que são vistas como a evitar.

Não creio que possa solucionar este problema. Todos nós somos seres diferentes, com ambientes sócio-económicos distintos. O que faz realmente a diferença é a educação dos pais em casa, a postura dos próprios professores e o próprio método de ensino. Um bom aluno resulta sobretudo da preocupação dos pais na sua vida escolar (independentemente da sua situação social e económica) e da escola ser considerada a sua segunda casa. O aluno que é incentivado desta forma sabe traçar por si só os objectivos, mesmo que os colegas de turma com que mais se relaciona não sejam os mais interessados em aprender. Faz bem na devida altura levar uma reguada como castigo ou uma repreensão, é assim que se cresce mas, actualmente os professores não podem fazê-lo aos alunos porque os pais acham que educar é fazer todas as vontades aos filhos e, consequentemente, os professores tornaram-se passivos! Tudo isto contribui para a diferenciação!

Mónica Mota, Alhos Vedros

Não percebo como é que uma escola a tempo inteiro pode vir a mudar a situação... Seria ingénuo afirmar que não existem desigualdades sociais nas escolas e que, se existe alguma diferenciação, isso é só cá fora. Existem, pois, diferenças (grandes, e, por serem crianças e adolescentes, os alunos sentem-nas mais) e quaisquer medidas que sejam aplicadas nunca resolverão na totalidade o problema, apenas o atenuarão. Escolas a tempo inteiro? Não penso que seja grande solução!

Vamos pautar as nossas atitudes pela normalidade. Ao exigirmos a escola a tempo inteiro estamos a penalizar o professor que é a figuar central da escola e a que deve ser preservada. Até aqui o professor tem servido apenas para levar no lombo, o que é injusto.

Escola, no máximo, das 9 às 12 e das 13.5 às 15.

Manuel Brito/PORTO

É curioso como uma mesma coisa se fôr feita voluntariamente, funciona... se passar a ser "imposta", pode não funcionar.

No meu antigo 3º, 4º e 5º ano do secundário (o "experimental", como foi chamado - 1972 a 75 salvoerro) íamos para a escola às 8 da manhã e saíamos de lá por volta das 8 da noite. Voluntariamente.
Após as aulas tinhamos actividades diversas, aulas opcionais, etc e foi um dos melhores períodos das nossas vidas. Aprendemos imensas coisas para além do que contemplava o "programa", algumas actividades ficaram-nos de futuro, faziam-se verdadeiras amizades de camaradagem com os professores, etc.
A maioria de nós ainda recorda com satisfação essa "escola a tempo inteiro" do nosso tempo.

Não faço a mínima ideia se será possível repetir essa experiência estendendo-a a todo um país e de forma algo "imposta".
É algo que tem muito mais a ver com algo que os "tecnocratas" não entendem: o aliciar do aluno, de o motivar, de o fazer identificar-se com o que o rodeia.

Veremos se conseguem atingir esse objectivo.

M.D. "Reboot" / C.Caparica

Não fui desse tal de experimental de que o Reboot fala.
A minha escola foi toda ela uma seca que fiz quase por obrigação e só na faculdade comecei a ter gosto por estudar.

Quanto à questão colocada:
Já estou como a pessoa que disse não perceber a pergunta nem os comentários.
Primeiro porque não vejo como uma medida assim poderá resolver desiquilíbrios que já vêm da família e de vários anos atrás.
Uma criança que veja os pais tratarem com soberba alguém menos afortunado ou serem racistas com um preto irá na escola confraternizar com os filhos dessas pessoas ?
Será este um dos intentos da medida ?
Como disse, não percebo.
Se perguntassem se uma escola a tempo inteiro poderá contribuir para baixar o insucesso escolar, teria mais lógica.

daBronca - Almada

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