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terça-feira, dezembro 05, 2006 

Tema para debate 5 Dezembro

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Instituto Nacional de Estatística informou que o número de utentes que utilizam o comboio e o metro cresceu para 164 milhões, mais 11% em relação ao ano passado.
Os transportes públicos constituem hoje um melhor meio de transporte?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

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Sem dúvida. Os transportes públicos são um melhor meio de transporte. No entanto, na maior parte das vezes não são as melhores alternativas aos transportes pessoais e deviam e podiam ser. Falta melhorar o cumprimento dos horários, a qualidade dos autocarros e frequência com que passam, assim como os sitios por onde passam. Só assim a Câmara tem legitimidade para não permitir a entrada de carros na cidade, pelo menos durante a semana, altura do caos.

Também acho que são a melhor alternativa apesar do constante incumprimento de horários. Poluem menos, e não se tem o irritante martírio para arranjar lugar para estacionar, pois o volvo cor-de-laranja, para algumas pessoas, tem sempre lugar à porta de casa. Em Lisboa há um enorme excedente de carros particulares que funcionam a gasolina. Se só circulasse na cidade os autocarros,a luz de Lisboa deixaria de ser tão ofuscada com uma neblina de poluição que paira sobre ela. Quanto a mim, a melhor, mais rápida e mais segura alternativa para andar em Lisboa é o metropolitano. Não polui, é muito rápido, e abrange quase toda a cidade. É muito fácil e rápido chegar a qualquer zona de Lisboa e arredores através dele. Eu vendi o meu carro e passei a andar de metro, e ao fim do mês, a minha carteira até "sorri e canta" para mim.

Se pensarmos nos comboios suburbanos e no metro, a qualidade é muito boa. Apenas nos autocarros é mais difícil garantir o cumprimento de horários. Existem actualmente estações intermodais que permitem a rápida ligação entre os diferentes meios de transporte. Em relação a serem uma alternativa aos automóveis pessoais, depende mais do comodismo pessoal e do preço do que da qualidade dos mesmos.

Os transportes públicos têm melhorado significativamente, no entanto ainda não são prioridade para os nossos governantes. Quando o serviço tem qualidade, tem rapidez, e o preço é competitivo, é um caso de sucesso, veja-se o caso dos comboios pendulares, alguns intercidades e da fertagus. Assim, faça-se o investimento, que os clientes aparecem, e as taxas de crescimento/rentabilidade continuam a subir significativamente.

Utilizo diáriamente dois tipos de transporte públicos o comboio e o metro. Se do metro não tenho razão de queixa (pois só utilizo a linha verde e esta parece ser a que menos problemas dá), já do comboio não posso dizer o mesmo. Os atrazos na linha do norte são constantes, os bancos metem nojo (mas aqui a culpa também deve ser de alguns passegeiros que devia andar de carroça) e alguns funcionários da CP (Essencialmente bilheteiras), não primam pela simpatia. Quanto ao aumento dos utilizadores de transportes públicos penso que em grande parte se deve ao aumento verificado no preço dos combustíveis durante todo o ano.

Já agora aproveito para fazer uma observação: "apercebi-me que os militares (não sei se todos, e não falo dos mancebos mas sim dos funcionários do estado) pagam apenas 1/4 de bilhete nos comboios, nem uma criança ou um idoso paga tão pouco. Se eles pagassem o que todos os outros pagam, se calhar eu e outros como eu pagariamos menos pelos passes no início de cada mês. É uma vergonha!! Depois ainda andam por aí a reclamar!

O chamado "material circulante" melhorou imenso, salvo algumas excepções de quem vai comprar autocarros assucatados ao estrangeiro para fazer "empresas de excelência".
Mas no geral melhorou.

Creio que os horários, respeito pelos utentes, asseio (importante), segurança e rapidez também melhoraram em muito operadores.
Mas continua a não haver um plano de fundo, chamemos-lhe assim. Ninguém arrisca politicamente algo que seja exemplar a longo prazo.

Um exemplo bastante comum na nossa família: Ir de Santo António da Caparica (Almada) ao Lavradio (Barreiro).
1º - Apanhar autocarro para Trafaria.
2º - Apanhar autocarro para Cacilhas.
3º - Apanhar barco para Lisboa (Cais do Sodré).
4º - Autocarro do Cais do Sodré para Sul e Sueste.
5º - Apanhar barco para Barreiro.
6º - Apanhar autocarro para Lavradio.
Tempo gasto e desde que tudo corra perfeitamente: 2 horas (raramente se consegue).

Não é uma alternativa ao uso do automóvel e "transportes públicos" não são apenas aqueles dentro das grandes cidades.

O "futuro" Metro de superfície (que supostamente viria a ligar Almada ao Barreiro) continua atrasado, não se vislumbra quando estará terminado. Não ligará a Costa da Caparica a Almada. Seja porque somos todos "ricos", seja porque alegadamente somos "poucos", o certo é que se ficará pela Universidade do Monte da Caparica. Teremos de apanhar um autocarro para a Trafaria e outro dali até ao Metro.

No terminal do lado de Almada, subsiste a "dúvida": se vai mesmo até à estação fluvial ou se ficará pela Margueira.
Teria toda a lógica que fosse até à estação fluvial. Se fica pela Margueira, lá teremos de apanhar um autocarro até à estação ou ir a pé aquelas boas centenas de metros.

Enfim, parece que ninguém está interessado ou será capaz de pegar num problema, analisá-lo em todas as suas vertentes e (mesmo que demorasse mais tempo) fazer algo verdadeiramente de futuro.

Ou então, teremos de aceitar a "desconfiança popular" em como haverão outros interesses não clarificados em todas estas coisas.

Dentro de Lisboa, utilizamos o Metro e desde há muitos anos que nos satisfaz e tem (para nós) a imagem de um operador que tudo vai fazendo para melhorar e evoluir.
Depois, de preferência, os eléctricos.
Só em último caso os autocarros, por razões que escapam à responsabilidade da Carris que consideramos ser uma boa empresa.

M.D. "Reboot" / C.Caparica

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