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domingo, dezembro 03, 2006 

Tema para debate 4 Dezembro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Estudo sobre A Condição Juvenil Portuguesa na Viragem do Milénio traça quadro bastante negro para o nosso país. Os motivos para esta situação são sociológicos ou económicos?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

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Eu penso que os motivos são económicos. Nem os pais nem o país estão interessados na manutenção desse quadro negro da condição juvenil portuguesa. Mas ele existe. Eu penso que esse aspecto precário da juventude, resulta da falta de acompanhamento dos jovens por alguém responsável. Mas isso custa dinheiro... e não há.

MB/Porto

“Exigimos a análise imediata às fezes dos ex-deputados envolvidos no Processo da Casa Pia, para a detecção de Polónio-210, muito comum nos Jardins de Belém, responsável pela destruição das células cerebrais , com evidentes sinais nos comportamentos, nomeadamente no valor dos pedidos de indemnização.”

www.riapa.pt.to

Muita gente gosta de dizer à boca cheia que os jovens da actualidade pertencem à "Geração Rasca". Esse termo depreciativo não se coaduna com os muitos adolescentes que ocupam os seus tempos livres em voluntariado nas instituições que mais precisam. Também os jovens escuteiros que fazem muito pela sociedade. Sim porque ser escuteiro não é só ajudar as velhinhas a atravessar a estrada ou andar pelas florestas a cantar músicas ao som da viola.
Mas também temos de admitir que nem todos os jovens enveredam pelo caminho certo. Por vários motivos, alguns deles acabam por acabar nas malhas da droga, da prostituição, da delinquência. Daí ser premente que recebam ajuda por parte dos pais, professores ou psicólogos, se necessário. Não devem ser largados ao "Deus Dará". Se não querem estudar, pelo menos que trabalhem, ou que sejam colocados em instituições para ajudarem outras pessoas, como forma de voluntariado. Só assim se poderá evitar que sigam por caminhos menos aconselhavéis, que muitas vezes podem conduzir à morte, como alguns dos casos que conheço.

Diz o (a) MB do Porto: "Eu penso que esse aspecto precário da juventude, resulta da falta de acompanhamento dos jovens por alguém responsável. Mas isso custa dinheiro... e não há."

Desde quando é preciso dinheiro para ser pai ou mãe a sério? Os filhos são nossos, somos nós que temos de cuidar deles, educá-los e estarmos atentos a todos os sinais.
Ou a culpa é, afinal, da sociedade, essa "entidade" anónima a quem atribuímos tão confortavelmente as culpas de todos os males da convivência humana?
Para onde caminhamos, a pensar assim, que a culpa é sempre de alguém?

Eu acho que é ambas, porque as duas coisas interligam-se. Se por um lado, o país diz que não tem dinheiro, o patronato não tem verbas, se o patronato não tem verbas, não pode efectivar os jovens, apenas submetê-los a contratos percários, periódicos, quase sobrelotando as empresas de trabalho temporário e os centros de emprego. Como é que se pode viver num país onde o poder de compra é dimnuto, e cada vez aumenta mais a publicidade, o apelo ao consumo? Só arrumando carros, só roubando é que os jovens sobrevivem hoje em dia, em Portugal. Os jovens, que deveriam ser o motor da economia não têm hipótese nenhuma. Só consegue alguma coisa razoável, aquele que tiver as costas quentes, um padrinho, uma cunha. Se não se é familiar ou conhecido do patrão nunca vai ser efectivo em nenhum trabalho. Ou nunca fica efectivo, ou então nem sequer consegue arranjar seja o que for. Ou porque não tem experiência, ou porque tem estudos a mais. De que vale um jovem levar a sério a Universidade, de que serve ter um canudo, se não tem um "padrinho"? A resposta é simples...nada. Quando as entidades empregadoras deixarem de ser parciais e passarem a ser realmente democráticas, ou seja, todos sem excepção tiverem o mesmo direito à igualdade de oportunidades, indepedentemente das cores políticas, das raças e crenças, e quando passarem a ver os trabalhadores jovens como pessoas e não apenas como números, eu acho que o futuro dos jovens portugueses será mais risonho.

Ao Anónimo das 3.13 PM

O senhor parece ter ficado indignado com o que eu disse e pergunta desde quando é preciso dinheiro para ser pai ou mãe a sério. Pois meu caro, a resposta é “desde sempre” , só que agora parece que há mais necessidade dele.

Agora que a sociedade tem culpas no cartório tem, lá isso tem, apesar do senhor não querer.

Porque será que os jovens estão cada vez mais dependentes dos pais? Pense nisso.

MB/Porto

Não é só culpa do estado eles até estão a fazer a parte deles, contribuem com um máximo de €250 para o arrendamento jovem, mas os papás acham que os meninos tem de comprar logo casa e preferem vê-los debaixo da sua asa, aluguei casa com um colega da universidade estudamos à noite e trabalhamos de dia e está a funcionar ás mil maravilhas.

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