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terça-feira, outubro 24, 2006 

Tema para debate 24 Outubro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

O Destak publica hoje uma entrevista ao Ministro das Finanças e Administração Pública que pode ser lida em versão completa aqui.
Que ilações tira das declarações do Ministro?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

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As ilações que tiro é que a vida lhe corre bem a ele. Os outros que esperem por 2008/09 que é quando a economia poderá crescer, o que é uma grande anedota.. Entretanto a sua política vai na direcção de ajudar os Bancos a terem mais milhões de lucros todos os trimestres, para que possam explorar ainda mais os desgraçados. Acho que o Ministro e todos os elementos do Governo PS são homens incompetentes e sem vergonha.

Manuel Sousa/PORTO.

Não concordo com o leitor anterior. A questão do défice não é partidária. É um problema nacional e que todos temos que ajudar a resolver. Senão vamos para a Bancarrota...
Agora que o Sócrates nos enganou com as SCUTs, isso não há dúvida...
João Maia /Lisboa

Confesso que, de há um tempo a esta parte, me sinto impotente para comentar seja o que for, de tão saturada que me encontro das explicações descontextuadas dos nossos políticos. O que todos sentimos na pele é que a vida nos foge todos os dias, que sofremos para dar o bem estar aos nossos filhos, e que os "preparamos" para um futuro incerto, sem esperança em dias melhores, quiçá com o expectro da emigração. Quem me dera poder voltar a sonhar !

As declarações do Ministro são muito infelizes, e com frequência auto-contraditórias. Aliás todo o Governo parece andar totalmente descoordenado.

Dias atrás anunciou o fim da crise, agora diz que é para apertar o cinto outra vez. Os salários só crescem 1,5%, mas a electricidade e o orçamento dos ministros cresce 6%.

Pede contenção e anuncia que vai dar o exemplo, mas a despesa pública cresce 0,4%. Quer reduzir 75 mil funcionários públicos em 4 anos, mas o facto de o vínculo de 23 mil funcionários ser desconhecido não o preocupa por ser um número insignificante.

Esconde-se atrás do programa de Governo, pois imagina que os cidadãos nunca o leram. O que esse "compromisso" diz, é que enquanto se verificarem assimetrias entre regiões, estas não serão duplamente penalizadas com o pagamento das SCUT. Ora das 7 SCUT, 3 vão passar a ser pagas pelo utilizador. Dessas 7, a única em que o PIB da região se situa acima da média nacional é a Via do Infante, curiosamente uma das 4 que vão continuar sem pagamento pelo utilizador.

Depois das rábolas da culpa ser dos consumidores de electricidade, e de o aumento passar a ser limitado a 6% para minorizar o impacto, ontem a ERSE vem clarificar que o défice energético que implica o aumento das tarifas é apenas o relativo a 2006. E que mesmo que não existisse défice energético, para a a receita ser igual aos custos as tarifas precisam de aumentar 9,9% em 2007.

Sem querer usar palavras que o Ministro considere impróprias, parece que alguém anda a atirar areia para os olhos dos portugueses. Toda a gente compreende o que é um cenário de contenção e a necessidade de tomar medidas para contrariar a "crise". Mas andar a enganar os eleitores é que não me parece nada "próprio de quem [tem] responsabilidades políticas", usando as palavras do Sr. Ministro.

Na minha opinião, a culpa é dos sindicatos. Há anos que reinvindicam direitos que o Estado não é capaz de cumprir. É preciso ser realista.Se o país é pobre então o Estado tem que ser pequeno.

Júlio Pinto (Sintra)

Ao João MAIA,

Não concordar é tão democrático como concordar. Mas ó João, pelos vistos você não concorda comigo nem com os outros. Ou melhor, os outros articulistas é que não concordam consigo.

Quer dizer, você é defensor da prática bancária de pagarem metade da taxa do IRC do que pagam as outras empresas, de cobrarem a maior taxa de spread na Europa e no mesmo espaço pagarem as taxas de juro mais baixas nos Depósitos `a Ordem, você acha bem a pouca vergonha dos Bancos virem à TV, todos os trimestres, informar “Tivemos milhões de lucros”, tudo isto à custa dos trabalhadores e do Zé, que precisa deles.

Não percebo a sua preocupação acerca do déficit se o Ministro diz que a economia vai subir acima da média europeia. Isto é tudo uma treta, sobe o tanas, mas se subisse à custa dele é que não era.
Diz você que é preciso ajudar a resolver o déficit senão vamos parar à Bancarrota !... Então onde é que estamos? Sabe qual é o montante do crédito mal parado, por exemplo? E isto por culpa de quem? Meu não é, garanto-lhe.

Manuel Sousa/PORTO

O facto é que sem querermos trabalhamos quase todos para o Estado, pagando impostos e mais impostos a tudo o que mexe, para estes politicos incompetentes os gasterem e fazer perdões fiscais aos financiadores de campanha.

As ilações são as de sempre , trabalhar e esperar que os tempos melhorem, o futuro o dirá.Pelo menos este governo vai mexendo com muita coisa que outros não tiveram a coragem de mexer, vamos lá a ver se conseguem moralizar a banca, é uma vergonha os lucros que eles apresentam ao fim do ano.

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