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quarta-feira, setembro 20, 2006 

Tema para debate 21 Setembro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Os portugueses são os europeus que menos quilómetros percorrem de metro ou de comboio. Somos comodistas ou temos uma rede de transportes públicos deficiente?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

PORTO, 2006.09.21
ASSUNTO:- comboio e metro.

Eu penso que o problema é fácil de explicar. No Centro e Norte da Europa, nos USA e secalhar noutros pontos do mundo, os transportes internos e da periferia e o metro funcionam em pleno, ou seja, têm esta pequena característica: cumprem rigorosamente o horário e este aspecto estimula a sua utilização. Eu estive lá e vi. Em Portugal também vi: - os horários do metro não se cumprem; o dos combóios sim. Mas atendendo que o comboio está destinado a grandes distâncias o português vai de automóvel em prejuízo do comboio. Apesar de tudo direi que o comboio tem o prejuízo de o passageiro ter de estar meia hora antes na estação e a chegada ao destino, serem ainda 5/6 quilómetros de casa. No fundo penso que o metro e o combio são menos utilizados porque não respondem às nossas necessidades enquanto cidadãos.
JS

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As empresas de transportes públicos também têm certas responsabilidades no que toca a esta situação, os preços actuais das viagens não são de maneira nenhuma convidativos, eu próprio prefiro utilizar o carro na cidade em virtude do transporte público, pois além se ser mais cómodo, menos poluente e mais rápido, poupo cerca de 70% dos gastos face a uma utilização diária do transporte público. N a minha zona uma viagem de 10 Km chega a custar em média + de 2 euros ou seja ida e volta seria um custo diário de 5 euros, ao fim do mês eram 150 só uma pessoa.

Na minha opinião os operadores de transportes publicos têm bastante culpa na fraca utilização por parte dos portugueses nos transportes publicos. Por exemplo na linha amarela do metro de Lisboa, nas horas de ponta, os comboios andam cheios, ficando muitas vezes passageiros no cais à espera do proximo comboio, que pode demorar mais de 5 minutos a chegar. Este cenário acontece por exemplo de manhã na estação de Entrecampos (sentido Odivelas -Rato) e à tarde nas estações de Saldanha e Campo Pequeno no sentido inverso.
Se a procura do Metro aumentar nesta linha o problema agrava-se.
Já questionei varias vezes o Metropolitano de Lisboa sobre esta questão (da falta de oferta de lugares dentro dos combois na linha amarela) mas nunca obtive resposta.
Este é um exemplo em que a oferta de transporte publico é inferior à procura. Tenho a certeza que este problema também se verifica noutras transporte publicos. É necessário que os passageiros reclamem, o que nem sempre acontece.

Na minha opinião os operadores de transportes publicos têm bastante culpa na fraca utilização por parte dos portugueses nos transportes publicos. Por exemplo na linha amarela do metro de Lisboa, nas horas de ponta, os comboios andam cheios, ficando muitas vezes passageiros no cais à espera do proximo comboio, que pode demorar mais de 5 minutos a chegar. Este cenário acontece por exemplo de manhã na estação de Entrecampos (sentido Odivelas -Rato) e à tarde nas estações de Saldanha e Campo Pequeno no sentido inverso.
Se a procura do Metro aumentar nesta linha o problema agrava-se.
Já questionei varias vezes o Metropolitano de Lisboa sobre esta questão (da falta de oferta de lugares dentro dos combois na linha amarela) mas nunca obtive resposta.
Este é um exemplo em que a oferta de transporte publico é inferior à procura. Tenho a certeza que este problema também se verifica noutras transporte publicos. É necessário que os passageiros reclamem, o que nem sempre acontece.

A.J.Pombo
Odivelas

É um facto que os transportes públicos ainda não estão ao nível das necessidades da população, todavia, acho que os portugueses não só são comodistas como também vaidosos. Tenho exemplos de pessoas que estão a cinco ou dez minutos do trabalho, se forem de transportes, mas que teimam em mostrar o carro que têm e em estacioná-lo à porta do emprego.

Vivi cinco anos em Londres onde me formei, e quando ouço pessoas a dizer que lá fora é que é melhor, como a maioria dos portugueses gosta de dizer, custa-me muito porque nada fazem para mudar. Os transportes publicos em em Lisboa são muito bons comparados com os que eu encontrei em Londres quando para lá fui. Tudo mudou depois de Londres optar pela congestion charge dentro da cidade... hoje vemos transportes novos, mas mesmo assim para quem ainda teima em dizer que lá fora é melhor, os metros continuam a ter mais de 30 anos, muitos de 1969, data que esta incluida nos proprios, comboios velhos, sendo que atrasados são mais que normais, devido aos problemas que afectam toda a estrutura ferroviaria em Londres... poderia continuar mas penso que chega para ter uma ideia. O problema esta nos portugueses, não nos transportes publicos que temos, muitos deixam de comer para pagar o carro, ou para o abastecer, porque é essa a natureza dos portugueses, gostam de se mostrar, de se fazerem mais do que são... A sulução para o problema era simples, ora se o senhor presidente da câmera se lembrasse de condicionar o acesso a lisboa aos utentes vindos da periferia, tudo ficaria resolvido, o senhor primeiro ministro tambem poderia ajudar, aumentando o preço dos combostiveis ainda mais, para o dobro se possivel, pois ha por ai muita gente que se queixa do proço dos combustiveis, mas tem sempre dinheiro para o cigarrito. O que se ganharia com este sistema era muito simples, uma cidade menos poluida, onde a mobilidade seria melhor, com as reeceitas obtidas pelo condicionamento à cidade (alla Londres), haveria dinheiro para melhorar toda a rede de transportes. O pior seria a aceitação dos portugueses, mas a titulo de exemplo como quando se passou com o aumento do IVA e outros, o povo portugues só faz barulho nos primeiros dias, depois é tudo esquecido. Na medida do preço dos combustives, poderia ser criado dois tarifarios distiintos, para particulares, cujo preço aumentaria para o dobro, sendo que o preço para empresas seria basiado na inflacção, porque ha por ai muito boa gente que não tem culpa da insensibilidade do resto dos portugueses.

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