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quarta-feira, setembro 13, 2006 

Tema para debate 14 Setembro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Segundo uma consultora financeira, os salários em Portugal irão ter um dos mais baixos aumentos da União Europeia em 2007 - em média serão 3,1% (acréscimo real de 0,7%). Será que o país tem condições para os aumentos serem de 5%, como alguns sindicatos defendem?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

- Porque não ? As condições económicas das empresas continuam a seguir a conjuntura económica exterior, ou seja actividade económica continua a crescer e isso vê-se nos lucros apresentados que continuam a bater recordes. Se as empresas apregoam falta de produtividade, o melhor incentivo que se pode dar aos trabalhadores para que isso seja invertido é o aumento da remuneração mensal, daí que esse valor é mais do que justo. Se tivermos em consideração o valor da inflação prevista para este ano, os 5% até nem é nada de irealista, iria evitar mais um ano de perda de poder de compra.

Alguma vez o Governo vai aumentar 3,5%... isso era um milagre, se aumentarem 2% já é muito. Eles querem la saber dos aumentos, vivem à grande, para que aumentar?! para perderem a qualidade de vida que têm, nada disso. Vamos continuar muitos anos a trabalhar muito e a receber pouco.. é esta a nossa sociedade.. é este o nosso Governo.
Este pais é uma vergonha num pais em que cegos nao tem subsidio algum que não tem qualquer rendimento que o rendimento que vive e de reforma do marido de 300 euros por mês em vez de darem um subsidio a pessoas necessitadas não preferem e criar salas de chuto e subsidios para os drogados eles e que são o nosso futuro isto e uma vergonha .
O poortugues e tão estupido que ainda acredita nas promessas do governo .....promessas tenho eu o sotão cheio meus caros amigos

A todo o momento são pedidos sacrifícios à população, apesar dos seus baixos salários e más condições de vida. Porque continuar a sacrificá-la com aumentos irrisórios, independentemente de todos sabermos que o país não dispõe de verbas q.b. para esse efeito? Mas se tivermos em conta que sempre aparecem dinheiros para outros fins, mais ou menos limpos e discutíveis, então não tenhamos pruridos, e compensemos o povo pelo seu esforço. Seja assim ou assado, iremos continuar na mesma, infelizmente !!

Dado os lucros apresentados por algumas entidades, diria que o país tem condições para aumentos maiores que 5%. No entanto, a generalidade das entidades empregadoras nacionais não tem formação adequada e portanto desconhece que o capital humano pode proporcionar as maiores taxas de retorno de investimento, pelo que insistem em investir pouco. Ora investindo pouco não se pode esperar muito de volta…

Nunca teremos grandes aumentos neste país, ainda mais agora.
Enquanto os aumentos forem em % sobre o vencimento, os que ganham bem estarão sempre à frente.

Há que alterar o estado das coisas ao determinar o valor do aumento, seja, não na ordem da percentagem, mas na ordem do Euro.

Resumindo, em vez de 5% de aumento, e que no final, é mais dinheiro para quem tem muito, e menos para quem tem pouco. aumentar em 10, 15, 20, 30€.. Para todos, igual! sem excepção.

Almada. Lotus

É muito cedo para que haja em Portugal aumento de ordenados que acompanhem os da UE. Portugal está a tentar recuperar de uma grande crise económica e política. Vários governos caíram em tão curto espaço de tempo. A economia estagnou mas felizmente não recuou. Acho que estamos no bom caminho para recuperar prestigio e investimento mas acho que ainda é muito cedo para se poder "abrir os cordões à bolsa". Mais uns anos e a este ritmo acredito que o povo português poderá finalmente ser recompensado pelos esforços que fez ao acarretar com congelamentos salariais, aumentos de IVA e outros impostos.
FilipaG. Queluz

A resposta não pode ser do género "sim" ou "não", pois depende dos sectores económicos em causa, da inflacção (nacional e internacional), da produtividade, dos preços correntes nos mercados nacionais ou internacionais (para os mesmos produtos ou serviços), das taxas de juro, etc, etc.

Há, também, que distinguir entre aumento nominal e aumento real. Ao contrário do primeiro, o último tem em conta a inflacção.

O simples aumento do valor numérico dos salários, se não corresponder a um aumento do valor dos bens produzidos, é uma ilusão que dura poucos dias.
É como pôr a Casa da Moeda a emitir notas sem aumentar a produção do país - vale ZERO.

Mas muitos fogem, como o diabo da cruz (por ignorância ou má-fé), do assunto do aumento da produtividade e da competitividade. A formação média do trabalhador português é baixíssima, e a do empresário- médio não é melhor.

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