Porto, 2007.07.12
Viva.
Não sei como é que foi feita essa medição mas é capaz de ser verdade. Acho o tema interessantíssimo e acho até que deveríamos todos falar disto muitas vezes. Parabéns ao Vanuatu. Se calhar é o que tem maior índice de felicidade porque não tem lá clubes de futebol. Do meu ponto de vista, Portugal é um país colocado em 136º lugar na lista dos países com maiores índices de felicidade, (quase no fim da lista) por uma razão apenas:- NÃO SOMOS SOLIDÁRIOS.. No dia em que praticarmos a solidariedade seremos o país com maior índice de felicidade do mundo. JOÃO SOUSA

É isso!
Os Países mais escondidos...as pessoas mais escondidas...as coisas mais escondidas...
Logo, devem ser felizes por cá aqueles que têm escondidos os honorários (políticos, Madaís, futebolistas etc), e devem ser eles que dão aso a que não estejamos no fim da lista...
Porque nós, pagantes e lixados, poríamos, se fossemos ouvidos, Portugal ni fim, bem no fim.
Luis-Lisboa

Decerto que não é por um país ser mais ou menos escondido, que as pessoas são mais ou menos felizes. Mas em muitos países desenvolvidos, a azáfama e o stress diário é tão grande, que as pessoas não dão importância às pequenas coisas. Já nem ouvem o canto dos pássaros nas árvores, pois esse som é abafado pelo ruído ensurdecedor dos milhares de carros que se passeiam pelas ruas. Na maior parte dos casos é casa- trabalho, trabalho- casa. E claro que isso faz com que nao abunde muita felicidade...

Estamos sempre nos tops dos menos.
Menos felicidade, confiança, auto-estima, sonhadores, solidários.
Mais egoístas, pessimistas, cansados e zangados com a vida. Muito mais haveria para dizer.
Será que o consumismo, materialismo e o capitalismo, fazem com que as pessoas cada vez mais se esqueçam dos prazeres da vida?
Que a vida não é apenas uma mera rotina que temos de carregar nos ombros?
Pois é as festas sociais, continuam a ser um escape para as amarguras do povo português.
Penso que se nós parássemos mais um pouco para olhar para o lado, seriamos muito mais felizes!


Conceição Bernardino

Chego a casa e ouço a minha mulher perguntar ao nosso bébe, quem chegou? olho para ele e está a minha procura com um sorriso do tamanho do mundo, tenho uma familia que me ama e que eu amo, SOU MESMO FELIZ.

Porto, 2007. 07.13
Meu caro Anónimo.
Uma pergunta: - A INFELICIDADE DOS OUTROS MÃO INTERFERE NA SUA FELICIDADE? Só lhe dou os parabéns depois de me responder a isto.
Manuel de Brito

Meu caro amigo Manuel de Brito, "sim sou o anónimo de ontem"
Todos temos problemas a minha mulher ficou desempregada desde o inicio deste mês, mas estes problemas fazem parte da vida, eu prefiro olhar para as coisas boas que tenho em vez das más, prefiro pensar que apesar de entrar menos um salário em breve ela conseguirá algo melhor, entretanto poderá dar muitos miminhos ao nosso menino.
É óbvio que os problemas que afectam a nossa sociedade me preocupam, mas não vou deixar de procurar a minha felicidade e a dos que me rodeiam por causa disso.

Porto, 2006.07.13
Caro anónimo.
Viva. Não sabia que o homem feliz de hoje é o anónimo de ontem. Peço-lhe que não veja nesta troca de ideias uma aversão à sua pessoa. Gosto de jogar ao ataque mas sei reconhecer quando não tenho razão. Gostei de ler as suas palavras. Sobretudo quando diz que... "É óbvio que os problemas que afectam a nossa sociedade me preocupam, mas não vou deixar de procurar a minha felicidade e a dos que me rodeiam por causa disso."
É assim mesmo. Aceite agora os meus parabéns por ser feliz e pela postura que demonstrou ter. O mundo precisa de homens como você. Sabia disso?
Manuel de Brito

Caro Manuel de Brito, Claro que não vejo qualquer aversão á minha pessoa, noto que é uma pessoa que gosta de debater ideias, eu tambem gosto. Por isso sempre que tenha disponibilidade cá estarei para conversarmos.
Não sei se o Mundo precisa de pessoas como eu, mas que as pessoas tem de começar a olhar para as coisas boas que possuem e não se deixarem levar pelos precalços que a vida nos trás lá isso tem.
Sabe uma coisa que me faz sempre muita confusão? Todos os dias quando oiço rádio quando vou para o trabalho ouço os vários participantes a justificarem aquela voz soturna com o facto de ser muito cedo, vou no carro e olho para o lado e vejo as pessoas sempre com um ar sisudo, como é possivel o participante conseguiu ser atendido por uma rádio e deve estar prestes a ganhar um prémio, os automobilistas tem a felicidade de ir no conforto do seu carro para o emprego, mas estão mal dispostos. Será que a vida corre mal a tanta gente ou será que as pessoas simplesmente deixaram de procurar ver as coisas boas da vida?
Estes são alguns exemplos, podemos arranjar milhentos...
Bem, vou deixar de ser o Anónimo e passarei a ser o HFV.

PORTO, 2006.07.13
Meu caro HFV,
Tudo bem.
Concordo quando diz "que as pessoas tem de começar a olhar para as coisas boas que possuem".
Sem dúvida que este é o primeiro passo. Todavia, não podemos ignorar o colectivo de que também fazemos parte.
Eu estou nessa. É tudo por agora e
queira aceitar os cumprimentos do
Manuel de Brito

compreendo porque nos estamos mais uma vez na cauda de qualquer sondagem que seja boa para o senso comum, estranharia que assim nao fosse , entao estariamos a perder as nossas actuais qualidades.
imagino que os mais felizes estejam nos locais mais escondidos , pela simples razao de eles viverem o dia a dia, nao sao como nós, que andamos sempre a correr para fazer o que ja devia estar feito, o que nem deviamos fazer e para fazer o nao é connosco.
sugiro que continuemos a ser como somos porque só assim é que somos observados e falados, nunca irão se esquecer e de falar dos portuguesinhos.
talvez um dia , em outra galaxia aprenderemos a ser diferentes.
Jose Carneiro