Tema para debate 8 Maio
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A cada 33 segundos dá-se um divórcio na União Europeia. Portugal, com um crescimento de 89%, é o país onde se verificou maior aumento da taxa de divórcios. A que se deve o aumento?
Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]
A cada 33 segundos dá-se um divórcio na União Europeia. Portugal, com um crescimento de 89%, é o país onde se verificou maior aumento da taxa de divórcios. A que se deve o aumento?
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O aumento de divórcios pode dar-se porque muitas pessoas resolvem casar, sem sequer pensarem nos pós e nos contras que isso poderá trazer. O casamento quando é desejado pelas duas pessoas é um passo que se deve tomar. Mas quando se faz isso de cabeça no ar, geralmente acaba mal. Muitos também casam só com o intuito de sairem de casa dos pais, mas isso é um erro. Ainda outros casam só porque têem um medo de morte de ficar para tios. E claro que assumir um casamento não é a mesma coisa que vestir ou despir uma camisa. Tem de ser bem pensado e ver todas as coisinhas para ver se não haverão problemas, para assim a frase célebre fazer sentido:" Prometo amar-te e respeitar te, na saude e na doença, na alegria e na tristeza até que a morte nos separe."
Posted by Anónimo | 8/5/06 1:34 da manhã
A meu ver, as principais razões para o aumento dos divórcios passam, principalmente, pela falta de cultura e de espírito de sacrifício, e pelo facto de as pessoas, actualmente, não reconhecerem o verdadeiro valor da instituição "casamento".
Graças ao que estamos habituados a ver na televisão, em que tudo é perfeito e as pessoas amam-se profundamente a partir do momento em que se vêem, há uma tendência para esperar que um grande amor nasça do nada. As pessoas não têm consciência de que o amor, mais do que nascer, constrói-se.
Claro que apoio a separação caso não haja mesmo maneira de as coisas resultarem, mas para dar o grande passo, que é o casamento, as pessoas têm de estar dispostas a "amar-se e respeitar-se na saúde e na doença, na alegria e na tristeza", etc.
Por fim, em termos mais religiosos, as pessoas têm, cada vez mais, a tendência para casar pela igreja apenas porque "é bonito" e porque é a tradição, e não por acreditarem realmente no que estão a fazer.
Enfim, mais uma coisa em que os portugueses conseguem, infelizmente, destacar-se pela negativa.
Posted by Anónimo | 8/5/06 9:01 da manhã
Os nossos políticos não exigem uma convergência europeia efectiva? Ora aí está!
Posted by Anónimo | 8/5/06 2:49 da tarde
O casamento não pode ser um acto de sacrifício. e por isso, o divórcio pode ser um sinal de liberdade.
O principal problema são os reflexos na vida dos filhos…
Mas. atendendo à baixa natalidade, muitos casais não têm filhos, e. à mais pequena contrariedade… adeus casamento.
Pode ser que pelo menos sirva para que os pais não gastem verdadeiras fortunas no casamento dos filhos. Ou seja, se calhar, o investimento não é rentável.
Posted by Anónimo | 8/5/06 5:52 da tarde
Também é verdade que durante muitos anos mulheres e homens deste país (embora mais as mulheres) "comeram" e calaram. Hoje que dispõem de instituições de ajuda, e têm mais protecção legal, começaram a perder o medo e a libertar-se de anos e anos de tortura. Talvez fosse bom averiguar as idades dos casais que provocaram este aumento do nº de divórcios. MCarmo
Posted by Anónimo | 10/5/06 11:26 da manhã