Tema para debate 3 Maio
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Os motociclos envolvem-se, em média, em dois a quatro acidentes por dia com mortos ou feridos graves. Que medidas podem ser tomadas? Os condutores são imprudentes?
Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]
Os motociclos envolvem-se, em média, em dois a quatro acidentes por dia com mortos ou feridos graves. Que medidas podem ser tomadas? Os condutores são imprudentes?
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ah
Posted by Anónimo | 2/5/06 5:08 da tarde
ahahah...
Posted by Anónimo | 2/5/06 5:09 da tarde
Nao digo que os motociclistas nao tenham culpa nos acidentes que tem, mas maior parte das vezes sao os "enlatados" os causadores dos acidentes, pois nao tem as devidas precaucoes e claro quem fica mal sao os motociclistas. Com a experiencia adquirida ao longo dos anos, leva-me a ter uma conducao defensiva, ou seja como eu costumo dizer: "quando circulo por ai, sou obrigado a conduzir pelos outros" ou seja faco a minha conducao tentando prever o que os outros vao fazer. Meus amogos nao e facil mas, com o decorrer dos anos aprendi que tem que ser assim.
Jorge Figueiredo
Life Is Short
Ride Hard
Posted by Anónimo | 2/5/06 9:21 da tarde
A situação não é de análise fácil, nem convém generalizar. Agora é um facto que há bons condutores e maus condutores, sejam automobilistas ou motociclistas. Já vi asneiras das duas partes, como é lógico.
De qualquer forma, os motociclistas utilizam o centro da estrada como se fosse uma faixa imaginária só para eles, quando a circulação só é permitida numa. No caso de vias com 2 faixas de rodagem no mesmo sentido, como é o caso das ICs, AEs, etc, é igualmente pouco prudente circular no meio das duas faixas. Em fila então nem se fala. Principalmente porque os automobilistas podem querer mudar de faixa e mesmo tendo a atenção necessária, não se pode prever que vem um motociclista a circular a uma velocidade bastante superior pelo meio dos carros. E sejamos realistas: eu olho pelo espelho e não vejo nada, 2 segundos depois tenho uma mota colada a mim. A velocidade que as motas permitem, a sua mobilidade e alguma impunidade que têm a circular nas estradas (centro da estrada, bermas, etc) facilitam estas situações. O pior é que qualquer erro é pago com o próprio corpo. Eu tenho, como automobilista, o cuidado possível, mas os motociclistas para seu próprio bem, têm de ter cuidados redobrados.
Posted by Anónimo | 3/5/06 9:42 da manhã
Amigo Jorge Figueiredo, esse comentário final "Life Is Short Ride Hard", acho que se enquadra perfeitamente neste tema. Não abona muito a seu favor, nem sequer está em sintonia com o seu comentário.
Posted by Anónimo | 3/5/06 9:51 da manhã
Tanto os condutores de veículos ligeiros/pesados como os condutores de motociclos são imprudentes.Porém os condutores de motociclos acabam por ser mais. Os condutores de motos atingem velocidades acima dos 200km/h e para além disso são capazes de fazer ultrapassagens em qualquer faixa de rodagem sem o minímo respeito pelas regras de segurança rodoviária.Por exemplo, é comum, numa fila de trânsito ver-se os condutores de motociclos a ultrapassarem os outros veículos aos ziguezagues.É normal que desta forma haja tantos acidentes.Penso que para se modificar esta sinistralidade, primeiro, tem que haver uma tomada de consciência e responsabilidade por parte dos condutores e, segundo, ajudava muito haver faixas de rodagem exclusivas para motociclos.
Posted by Anónimo | 3/5/06 11:16 da manhã
Sobre este tema só apresento a última que me ocorreu (na semana passada): um motociclista a fazer um S imaginário entre mim e a traseira de um TIR - nem quero pensar no que teria acontecido com um pouco menos de sorte! Concordo perfeitamemnte com o comentário do sr. António Aleixo - quando se 'inventam' faixas de rodagem a velocidades impensáveis para a via e o trânsito, só a sorte impede que os 2 mortos diários não sejam multiplicados por 3,4,10 vezes mais...
Posted by Anónimo | 3/5/06 1:38 da tarde
Sobre a questão só vou apresentar a última ocorrência que presenciei (ainda só foi na semana passada...) : um motociclista a fazer um S imaginário entre a frente do meu carro e a traseira de um TIR !!! Concordo perfeitamente com o sr. António Aleixo - só por muita SORTE é que os 2 mortos diários não são muitiplicados por 2,3 ... 5 vezes mais - à velocidade que aparecem por entre os carros, sem dar hipótese de os presentir aproximar, pondo em risco 2/3 carros que têm a infelicidade de estar ali para presenciar as suas loucuras (e se for só presenciar, já não é nada mau...), e que, no caso de as coisas correrem só um bocadinho menos bem, vêm-se envolvidos num acidente em cadeia de consequências imprevisiveis...
Posted by Anónimo | 3/5/06 1:48 da tarde
Ainda no âmbito desta discussão, eu gostaria de saber porque é que os motociclistas não estão obrigados a levar o seu veículo à inspecção obrigatória. Não sei que impacto isso teria na diminuição dos acidentes com motas, mas parece-me lógico que deveriam fazer a inspecção.
Posted by Anónimo | 3/5/06 2:19 da tarde
Naturalmente que este tema apenas surge agora por uma ocorrência claramente excepcional: um fim-de-semana solarengo depois do Inverno onde o desejo de tirar a mota da garagem (na qual passa o resto do ano) resulta em falta de cuidado associada ao menor traquejo que circular de mota requer e que apenas a prática garante.
Respondendo às duas questões colocadas:
a) investir na sensibilização para o civismo e incentivar o tecido empresarial a investir em cursos de condução defensiva e avançada para motociclos, visto que a maior parte dos acidentes resulta de uma errada avaliação das reais capacidades do binómio veículo-condutor.
b) sim, os condutores são imprudentes.
JBPinheiro
Motociclista e Condutor
Posted by Anónimo | 3/5/06 2:39 da tarde
Vamos lá, todos, a perceber uma coisa.
Aqui, somos todos portugueses. Com as virtudes e também com os defeitos.
Isto de diabolizar os motociclistas è próprio de atrasados mentais, tais como os que defendem espartilhados limites de velocidade, etc.
A verdade é que o problema é de falta de civismo e não de excesso de velocidade!
Isto vai lá é com formação cívica, aquela que, aqueles que nos governam ao longo dos anos, têm feito os possíveis para que não tenhamos.
Quanto às motas; basta andar algum tempo em cima de uma - como fez um amigo - para vir logo dizer que os automobilistas deviam ser obrigados a andar de mota, antes de lhes entregarem a carta de condução de automóveis!
Está tudo dito, não?
Pedro Lopes
Porto
Posted by Mototurismo a Norte | 3/5/06 2:49 da tarde
Pois é...
Ao ouvir certos companheiros da estrada a contar as suas histórias, eu penso cá para mim:
"Estes gajos compram motas para quê?Fico, por vezes com falta de força no maxilar para dizer alguma coisa..."
Tenho na lembrança coisas ditas como-
"Eu consigo fazer Faro Lisboa em 40 Min"
"No outro dia fui a uma petiscada ao almoço ali a Lagos e depois vim nas calmas porque já vinha bebido"
"Um gajo quando ultrapassa pela direita, tem que ter cuidado e ver se algum carro encosta..."
"no outro dia fui á praia e foi só chegar e mergulhar! Sim , porque já ia preparado de calções e sandálias com a toalha ao pescoço..."
Estas frases são ditas por pessoal que não tem consciência
do que faz ou de que meio de transporte utiliza.
Apelo ao pessoal que gosta de dar nas vistas-:
"JÁ ESTÁ FORA DE MODA FAZER MALABARISMOS NA ESTRADA PARA IMPRESSIONAR SEJA QUEM FÔR"
Porque ninguem se impressiona positivamente.
Quando as motos de grande cilindrada começaram a aparecer era fantástico vê-las passar por nós, parecendo que estávamos parados.Nesse tempo não existia tanto carro e mota como existe agora.
Muitas vezes, ainda hoje, tenho essa sensação de estar parado, apesar de ter uma moto com 1300 de cilindrada, gosto de me sentir confortável, mas eles passam por mim do tipo"vou passar rentinho para mostrar a este caracol como se anda de moto" até balanço...
E isto aconteçe dentro de localidades e estradas nacionais.
É de lamentar que uns paguem por outros...
Boas curvas e saude para os que cá vão ficando para contar a história
Posted by Anónimo | 3/5/06 2:52 da tarde
Sou condutor desde 1998. Conduzo automóveis desde esse ano e motociclos desde 1994, diariamente. Tenho ainda carta de pesados.
Conduzo com prudência e em 12 anos sofri 4 acidentes em motociclo onde apenas um foi minha responsabilidade porque cai sozinho num buraco de uma rua de Almada.
Há motociclistas muito incoscientes, e há automobilistas igualmente irresponsáveis pelo que apontar o dedo às motos é apenas demagogia e hipocrisia.
A moto é um veiculo que permite mobilidade e economia principalmente nas grandes cidades (veja-se o exemplo de Londres - bom exemplo a seguir) mas claro que acarreta certos riscos pela sua morfologia.
No entanto, não é o facto de se circular nas bermas ou ao centro da via que irá provocar mais ou menos mortos mas sim se esse acto é feito ou não com consciência.
Tanto erra o motociclista que segue entre as filas de trânsito (sem o devido cuidado, leia-se velocidade a mais) como o automobilista que muda de faixa sem pisca e sem executar os procedimentos previstos no código.
Se ambos conduzissem de forma consciente, o acidente era evitado.
Assim, julgo que deviamos todos, conduzir com mais civismo e menos agressividade e todos estariamos mais seguros e com menos mortes.
Para quem não sabe, as motos circulam ao centro das vias essencialmente por dois motivos:
- um tem a ver com a facilidade em evitar um acidente, pois facilmente consegue sair da traseira de um automovel em caso de travagem de imergencia
- outro é poder avançar por entre o transito sempre que este o permita. Note-se que muitos automobilistas facilitam esta manobra ao circular mais à direita e permitindo que os motociclos os ultrapassem sem entrar na faixa contrária (um bem haja a estes condutores).
Angelo Faria
Posted by Anónimo | 3/5/06 2:56 da tarde
A pergunta não refere que existem mais acidentes de moto, apenas indica pq é que há mais feridos e mortos por acidente. E isso acontece por uma simples razão inconsciencia dos motociclistas, pois não andam devidamente equipados para circular de moto ( casaco, calças com protecções, luvas botas, etc) que se fosse o caso evitaria muitas das situações que acontecem, pois em pequenas quedas transformam-se em ferimentos graves. Agora velocidade? hoje em dia qual não é o carro que anda a 200 Km. Inspecções? duvido que algum motociclista ponha a sua vida em risco numa mota impropria para andar. Maus condutores, venha lá os automobilistas, motociclistas e condutores de camiões, existem em todo o lado assim como a falta de civilização. Bem talvez os do eléctrico se safem.
Posted by Anónimo | 3/5/06 2:59 da tarde
Que medidas podem ser tomadas? - Penso que se deve 'copiar' os bons exemplos dos outros paises da UE, onde se aposta na prevençao e onde se legisla a contar com todos os intervenientes e afectados pela respectiva lei. Que sentido faz colocar uma serie de rails a 30cms de altura com prumos cortantes a segura-los? Eh imprudente um condutor de motociclo que sofre um acidente (70% deles resultam de manobras ilegais feitas por terceiros) e cai junto a uma estrutura cortante que quem a 'criou' claramente nao pensou 'neles'? Sim! A liberdade tem destes riscos.
Posted by Anónimo | 3/5/06 3:04 da tarde
boas
É verdade que muitos andam a 300km/h e outros passam no meio dos carro, mas e os carros que so sabem circular a esquerda, conhecem?? e os que nao trazem piscas nem retorvisores por serem extras? e o lixo que e atirado pela janela dos carros? e a tinta usada no pavimento para fazer marcações?( para quem nao sabe é tipo oleo quando molhada). porque é que ninguem fala nisso?
meus Sr. e minhas Sra, o grande problema nao e dos motociclistas, mas sim da populaçao em geral, o problema e que quando se anda de mota os acidentes sao muito mais graves. Abrao bem os olhos quando andam na estrada e estejam um bocadinhos atentos.
Posted by Anónimo | 3/5/06 3:08 da tarde
boa tarde
sim, os condutores são imprudentes e por isso há tantos acidentes. outros factores que aumento o risco de circular na estrada são a falta de civismo e educação, falta de policiamento, más estradas ou erros na construção das mesmas, espirito latino de que "eu ando sempre mais que os outros", falta de condução defensiva, etc.
mas não vamos colar estereotipos a ninguem. aplica-se quer a motociclistas, quer a automobilistas. carros a ter comportamentos pouco proprios é muito mais vulgar que motos, uma vez que existem em mais quantidade.
de lamentar este fim de semana as mortes. a moto, apesar de ter uma segurança activa superior, em termos de segurança passiva é muito fraca e os danos fisicos provenientes de acidentes, são elevados para os motociclistas.
de lamentar tambem a comunicação social, que já julgou e condenou os motociclistas. é inequivoco que os acidentes foram culpa dos motociclistas, segundo os jornais e TV. não estou tão certo disso, alias varios estudos apontam para a maior responsabilidade dos automobilistas em acidentes que envolvem carros e motos.
a reacção da GNR de fazer uma fiscalização selectiva a motos tambem é estranha. a fizcalização deve ser feita a todos, principalemente os que demonstram maiores sinais de risco, por exemplo grande cadastro de multas, etc. neste capitulo as chefias dessa força policial devem estar frustadas, pois à muitos anos que andam neste combate e os resultados são diminutos. o aumento dos combustiveis fez mais pela segurança rodoviaria. assim, talvez fosse altura de rever estrategias.
e cuidado na estrada,
Posted by Anónimo | 3/5/06 3:09 da tarde
Saudações CeBeRianas (Cordiais para quem não conhece o modelo),
Pois eu gostava muito de ter encontrado aqui descritos pelos leitores outros motivos que não a velocidade para
explicar a alta sinistralidade que envolve tanto carros como motos.
Gostava por dois Motivos, o Primeiro deles prende-se com a necessidade inequivoca de as pessoas se colarem a um
pretexto para se sentirem mais seguras, neste caso o pretexto é a velociade transformada agora e desde sempre em
bode expiatório para todos os males que nos afligem. Sendo que enquanto se continuar a combater a velociade com
mais cavalos e melhores travões ninguém se vais sentir tentado a andar mais devagar, nem se procuram mais causas
e soluções.
O segundo motivo diz-nos que por muito pó que se queira sacudir do capote as motos nao são os únicos veculos
homologados para andarem a mais de 200. Nós somos muito pobres mas é de espírito porque o nosso parque automóvel
é de meter inveja a um País moderno e avançado. A quantidade de Audis, BMW`s e Mercedes que se veem não deixam
margem para duvidas. o problema dos carros é o mesmo que o das motos, quem acelera é quem lá vai, mas no caso dos
primeiros, no caso de excesso ou azar pesam 10 vezes mais e se tiverem que varrer uma paragem de autocarro os
danos serão muito maiores, sobretudo para quem está fora do carro.
A questão das inpecções periodicas só me podem fazer rir. Não porque ache que as motos deveriam estar isentas,
não, mas por haver a ingenuidade de se achar que pode passar por uma solução. É que o sistema está viciado meus
amigos, quem não conhece um IPO onde está um amigo de um amigo onde as viaturas passam sempre? Só quem não anda
na estrada todos os dias não vê as carrinhas dos ciganos a pingar óleo ou as carrinhas das construtoras apinhadas
de mão de obra barata com farois partidos e a dar as ultimas... POdemos sempre incluir motociclos no vício.
Mediadas sérias frontais e correctas a tomar? aqui vão algumas ideias que não são surpresa para ninguém e que não
se instituem como norma por falta de "cojones" e por falta de respeito pela integridade fisica dos cidadãos;
1- Fala-se muito do verão e dos anormais que andam de chinelo e t-shirt. São anormais de facto, mas não são os
mais anormais. Quando muito são tão anormais como so anormais que andavam sem cinto de segurança e ntro de um
carro antes de sair a lei que os obrigou a usar cinto (não obstante os primeiros e afincados protetos dos
visados).
São taõ anormais como so anormais que continuam a achar que a cabeça é mais importante que a coluna vertebral ou
que uma rótula.
A sensibilização para esta questão está infelizmente nas mãos daqueles que nada veem e que nada sabem. Por isso é
que todos os anos se vê o respeito que os nossos governantes tem pela saúde publica quando obrigam os
profissionais da PSP e da GNR que trabalham de moto a usar uma "farda" que passa por camisa e calças de malha sem
qualquer tipo de protecções e com um penico na cabeça quie nem homologado deveria estar. Não há dinheiro para
pensar em equipamento, Haja estadios de futebol!
Se o exemplo que nos transmitem é esse, porque é que esperam procedimentos diferentes por parte das pessoas?
Assim sendo a primeira medida passa por equpamento protector obrigatório para além do capacete. AHHHHHH mas se
for obrigatório deixo de andar de mota, como dizem alguns.....Deixem.
2- Coerência e Inteligência ajudavam. Vivo num país onde se pratica a estupidez consentida. Já vi e vejo todos os
dias aberrações e atentados à vida que passam por paragens de autocarro em cima de pontes com falta de
visibilidade como é o caso de Cheleiros que para além de nos brindar com este exemplo ainda tem casas feitas em
cima das faixas de rodagem (tenho quase a certeza que é ilegal e que para existirem alguém teve que ver as mãos
untadas).
Vemos Uma IP como a marginal com o fluxo de trafego que é conhecido a não ter previsto um limite minimo de
velocidade permitindo a circulação de velocipedes sem motor (???) e outros veiculos à velocidade que bem entendem
provocando situações não menos perigosas que um "Esse"atrás de um TIR. Vejo as autarquias passarem licenças para
que pessoas não habilitadas possam circular em pequenas latas (equivalentes nas duas rodas às mini-motos). Vejo
as empresas automoveis fazerem cada vez mais publicidade aos cavalos e às performances, Politicos sem moral a
cruzarem as AE a duzentos e escaparem sem consequências, esses, os tais que apontam um dedo acusador à
velociadade e se barimbam para os cidadãos porque o problema está identificado e os radares vem a caminho.
Poderia dar mmais exemplos, mas a mudança de mentalidade necessaria a mudanças de fundo ainda não se adivinha e
até lá os telemoveis vão continuar a ser o acessório preferido da maioria.
Jorge Gusmão
Motard e automobilista
Posted by Anónimo | 3/5/06 3:32 da tarde
Em primeiro lugar convém não cair no erro comum de "culpado até prova em contrário: "Os motociclistas envolvem-se ou são envolvidos em 2 acidentes por dia."
Tendo isto em mente, não se podem discutir "medidas para acabar com isto" se não se souber de que "isto" estamos a falar.
Um exemplo ? Se X motociclistas morrerem na estrada devido a queda/despiste causado por gasóleo na estrada, devem os motociclistas ser mais "controlados" pelas autoridades, ou será que afinal deviam controlar mais os sistemas de combustível dos pesados ?
Em relação ao assunto do debate, antes de se tirarem conclusões e/ou tomar medidas há que se estudar TODOS os acidentes envolvendo motociclistas e identificar correctamente as CAUSAS e as RESPONSABILIDADES nos mesmos: sómente depois destas conhecidas é que se podem tomar medidas para as contrariar.
Até lá, toda e qualquer medida que se tome será o mesmo que um médico tentando tratar uma doença que não sabe qual é, da qual ignora os sintomas e sem nunca ter visto o paciente: poderá eventualmente acertar, mas.. quais são as probabilidades ?
A triste verdade é que os nossos governantes continuam a ignorar PORQUE É que morre tanta gente nas estradas. Mesmo assim continuam a escudar-se na já gasta "velocidade excessiva" (que mesmo assim não é devidamente provada na maior parte das vezes) e no alcool, fazendo com que a a presença policial tenha uma atitude "repressiva" e não "preventiva" e apresentando "resultados positivos" que podem nada ter a ver com o "tratamento": já pensaram que o facto de o ano passado ter havido menos acidentes que no anterior se possa dever ao facto de práticamente não ter chovido ?
Resumindo: estudem-se as causas dos acidentes e em função dos resultados tomem-se medidas. Até isso ser feito, é chover no molhado.
Em relação aos comentários sobre motociclistas a circular entre faixas (ou "filtering"): se bem que é uma situação "irregular" aos olhos do código de estrada, fazê-lo com a consciência do que se vai a fazer e tomando os devidos cuidados não é tão perigoso como possa parecer a quem nunca se sentou numa moto. Claro que também há os inconscientes que circulam de moto, mas .. e de automóvel ? Não os há também ?
Ah, e o facto de um motociclista circular "chegado" à direita ou à esquerda da faixa não quer dizer obrigatóriamente que esteja a querer "furar": é uma das técnicas usadas para evitar que o automobilista que vem atrás lhe entre "pela traseira dentro" em caso de travagem de emergência.
Por último, como motociclista, uns pedidos a quem circula de automóvel: usem os retrovisores, sinalizem as manobras ANTES de as iniciarem (e não em simultâneo), não usem o telemóvel enquanto conduzem, não conduzam "em cima" da traseira de uma moto que circula à vossa frente (uma moto "média" trava bem melhor que a maioria dos automóveis), sejam corteses (dificultar a passagem a uma moto não vos vai fazer chegar mais cedo ao destino) e lembrem-se que um toque a baixa velocidade contra outro automóvel custa € em chapa: contra um motociclista pode significar a morte dele...
Paulo Pinto
Lisboa
Posted by Anónimo | 3/5/06 3:43 da tarde
Moro num país em que o veículo que têm prioridade é o que for mais pesado ou chegar primeiro ao cruzamento, e não o que se apresenta pela direita.
Moro num país em que quem entra numa rotunda têm prioridade e não quem circula nela.
Moro num país onde se pára e estaciona na faixa de circulação, e não no lugar de estacionamento 10 mt. mais a frente
Moro num país em quem muda de faixa, têm prioridade sobre os veículos que circulam na faixa de destino.
Moro num país em que se chumba no IPO, por não ter luzes de nevoeiro dianteiras (não obrigátorias), mas circulam carros sem qualquer luzes de stop.
Moro num país onde os condutores são obrigados a adivinhar as manobras dos outros condutores, por estes não sinalizarem ou sinalizarem incorrectamente as manobras.
Moro num país onde tenho 75% de probabilidades de não sair vivo da estrada onde circulo. E esses 75% serão acidentes com envolvimento de um carro.
Se tenho medo de circular em Portugal. Sim. Eu ando de mota, e todas as situações acima, acontecem-me todos os dias!!!!
Posted by Anónimo | 4/5/06 1:12 da manhã
Como motociclista e como automobilista só quero acrecentar uma coisa.
RESPEITO! pelos outros, e acima de tudo pelo código da estrada.
Se for cumprido a 100% as probablidadres de acidentes descem a pique.
Respeitem o código por favor!
Nuno Alves
Posted by Anónimo | 4/5/06 11:01 da manhã
Como motociclista admito que "abuso" em algumas situações em que não o faço quando ando de carro. A mota, pelas suas caracteristicas adapta-se a isso, mas que há uma grande falta de civismo da parte dos "automobilistas" em relação as motas isso há. Eu não gosto de estar parado em filas de transito interminaveis por isso (entre outras razões incuindo economicas) comprei uma mota, mas senhores automobilistas, não há necessidade de bloquear o caminho de uma mota que passa (ok, ilegalmente) no meio das filas. O cigarro pode ser apagado no cinzeiro do e este pode ser despajado para um saco de plastico para ser deitado fora quando se chega a casa. Ao contrario do que é publicado em muitos jornais, quem anda de mota não é automaticamente criminoso.
Companheiros das duas rodas, também é do nosso interesse mostrar que não somos todos iguais, que infelizmente também há gente menos interessante no nosso meio.
Luís Martins
Barreiro
Motard
Posted by Anónimo | 4/5/06 1:32 da tarde
Tenho de concordar com o meu colega motard Luís Martins, bem como alguns dos posts aqui colocados. Conduzo mota há apenas dois anos, e conduzo carro há mais de dez anos, e sou tenho pouca experiência motociclistica comparativamente com algumas pessoas, mas desde cedo que aprendi, que a melhor condução é a defensiva. Com isto não quero dizer que sou melhor que os outros, nem por isso, tenho as minhas falhas, e tento melhorar sempre que posso, mas realmente existe os dois lados da moeda em qualquer categoria, há os bons e os maus, sejam pesados, ligeiros ou motociclos. O que há isso sim, uma grande descriminação ao nível de motociclismo, e que somos farinha do mesmo saco, já estive em Inglaterra, e posso dizer que os motards lá fazem o mesmo que os de cá, e por isso existe mais acidentes? Não, tudo passa por civismo na estrada, por parte de todos, e não de apenas uma mão cheia. Caros condutores, somos todos iguais, mas se para nós motards a mota é o nosso veículo de eleição, então há que respeitar essa decisão, e não colocar logo o rótulo de desmiolado e irresponsável.
Um abraço a todos,
E boas curvas,
Fernando Oliveira
Corroios
Posted by Anónimo | 4/5/06 3:53 da tarde
Conduzo carros e motos desde 1985 e tive 2 acidentes de carro e 2 de mota. Tive responsabilidade em 1 de carro a cerca de 5Km/h porque me distraí a olhar para uma mini-saia.
Sobre o tema haver 2 a 4 acidentes por dia (deve ser 3 digo eu) não sei qual é a proporção relativamente ao nº de carros. Sobre o facto de haver mortos ou feridos penso que as motas não terem para-choque diz tudo.
Penso que os acidentes de mota serão mais frequentes entre os 18 e os 25 anos pelo que se devia implementar restrições ás motos para essas idades.
Posted by Anónimo | 6/5/06 11:02 da tarde
Caro NUNO ALVES
Se todos os motards respeitassem o Código de Estrada, então não haveria ninguém a utilizar a mota no Dia-a-dia, só aos fins-de-semana.
Senão vejamos:
1- Andar entre os carros ou nas bermas é infração.
2- circular na faixa do BUS é infração.
3. Estacionar nos passeios é infração.
4. Circular a mais de 50 dentro de povoações é infração...
Estas pequenas infrações, se não fossem permitidas, não haveria motards que fazem da mota o seu meio de transporte diário.
Tenham BOM SENSO
Um cota
Posted by Anónimo | 6/5/06 11:15 da tarde
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Posted by Anónimo | 21/2/07 8:24 da manhã
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Posted by Anónimo | 5/3/07 4:55 da manhã