Os funcionários do AutoEuropa estão a pedir 5,5% de aumento, contra 2,5% que os patrões oferecem e não querem ceder preferindo perder os empregos mais tarde, segundo dizem. Parece-me uma atitude reprovável não só porque não se encontram numa situação dificil, como estão a comprometer algo que é muito importante para a já frágil economia do país.

CM, Oeiras

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Se por um lado, as reivindicações dos trabalhadores da AutoEuropa é um direito adquirido, por outro, este facto pode agravar a fragilizada situação da empresa podendo-a levar à saída do mercado nacional. Nesta situação os trabalhadores arriscam-se assim, a ficarem sem o pouco que ganham.
Temos exemplos em empresas de têxteis do Norte, que os trabalhadores se sujeitam a algumas privações monetárias, para que as empresas onde laboraram durante quase uma vida, não fechem suas portas e lhes tire o ganha-pão.
Isto não está nada fácil para os trabalhadores da empresa de Palmela.

Pedro Ventura
Barreiro

http://massinhadeletras.blogspot.com

Acho que neste caso os funcionários da AutoEuropa estão a olhar para o umbigo, já esqueceram a perda recente para a fábrica Alemã em que lá os funcionários escolheram renegociar os vencimentos quando no horizonte se via o desemprego, ou no passado o que sucedeu com a fábrica da Renault de Setubal...
Com esta mentalidade a crise veio para ficar e não há nacionalporreirismo que nos safe.

Rui
Azambuja

Num paìs tão enfraquecido economicamente,e com uma inflação que não sabemos exactamente qual é... fica-se claramente com a ideia de que os 2,5% de aumento ja não e muito mau...Contudo face ao puder de compra de todos nós...aqueles que auferimos de salários convencionais claro...É realmente muito pouco.Mas temos de pensar que com o aumento proposto pela empresa continuarao a ter um ordenado com o qual podem viver com alguma dignidade caso contrario apenas lhes resta as poupanças amealhadas se as conseguiram, e a indignidade do fundo de desemprego...é muito facil para nos falarmos da vida alheia tecer comentarios quando nao nos vislubramos em tal situacão