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terça-feira, dezembro 06, 2005 

Correio do Leitor

Mais uma resposta ao artigo inicial dos enfermeiros:

Chega!!
Inacreditavelmente, existem ainda quem que não hesite em fazer uso de injustas e infundadas afirmações com exclusiva finalidade de tentar denegrir a imagem dos enfermeiros.
É preciso esclarecer que a enfermagem constitui hoje uma profissão autónoma, regulamentada por lei- Decreto-Lei n.º 161/96 de 4 de Setembro-, com uma Ordem, áreas de intervenção e métodos científicos próprios, baseados em investigação própria, feita por profissionais instruídos academicamente ao mais alto nível.
Como podem os profissionais de enfermagem, que pautam pelo conhecimento cientifico as suas intervenções, nos inúmeros campos que a profissão abarca- ensino, investigação, prestação de cuidados de saúde, gestão-, abdicar de uma licenciatura, para se resumirem ao mero conhecimento empirico-factual?! Tentativa e erro deixou, há muito, de constituir método para os enfermeiros.

A verdade é que, a vida de um bom enfermeiro é não mais do que um continuo aprofundar de conhecimentos que passa por ações de formação, pós-graduações, especializações, mestrados, doutoramentos.
Acredito que, para alguns, os enfermeiros possam não passar de meros executores de tarefas, idéias apenas sustentadas pelo facto de, certamente, nunca terem sido cuidados por um.
Está na hora de se desmascarar, de uma vez por todas, a imagem que o enfermeiro continua, infelizmente, a ter no nosso país! Ninguém pode negar o seu passado, todavia vejamos agora a realidade tal como ela é, não adianta deitarmos mais areia para os olhos em proveito de certos e determinados grupos, de certos e determinados lobbies.

Os enfermeiros continuarão a lutar, pelo direito que os utentes têm à prestação de cuidados da mais alta qualidade por parte de profissionais qualificados a todos os níveis, e para tal na plena posse de todas as suas faculdades, físicas e psicológicas.

Eurico Luís Paulo
Oeiras, 6 de Dezembro de 2005

Os enfermeiros podem fazer outras coisas diferentes do trabalho habitual por turnos rotativos, que é evidente que não se pode aplicar a partir de uma certa idade. Também os médicos deixam de fazer urgências aos 55 anos, mas não se reformam a essa idade. É questão de ver as tarefas que os enfermeiros podem desempenhar, compatíveis com a sua profissão.

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