PORTO, 2006.09.22
FALTAS POR DOENÇA....
Com esta tomada de atitude o Governo vem revelar que quer controlar o deficit à custa do despedimento dos funcionários públicos. Ontem os comentaristas falavam que era possível despedir entre 150 a 200 mil . Bom, a medida não é simpática; basta apenas que os funcionários públicos sejam correctos, porque, apesar de antipática a lei não pode deixar de ser considerada justa.
JS

Não, não acho. Porque é que o atestado médico, que tem funcionado até aqui, deixa de ter credibilidade? Não são igualmente MÉDICOS a passarem-nos? Ou deixou o Governo de confiar também nestes?!
Exigir sim, mas com medidas humanas. Não queiram passar do 80 para o 8, sem passarem p'lo 40.
Não sou funcionária pública, felizmente. Mas defendo a classe, porquanto há funcionários públicos-e muitos - competentes, empenhadíssimos e trabalhadores exemplares. Veja-se a generalidade dos professores, a quem tudo se exige, em detrimento do pouco, ou quase nada, que se exige aos alunos e encarregados de educação.
Inversão de papéis?
Por favor, faça-se alguma coisa, ou então, para onde caminhamos?

L.B.(Lisboa)

Não concordo com a medida tomada.
Isto é por em causa o trabalho dos médicos privados.
Além de que isso vai agravar o atendimento no Serviço Nacional de saúde, pois que todas as pessoas que estejam doentes terão que ir ao Centro de Saúde.E o que vai acontecer com aqueles que não tem médico de família?Vão aguardar uma semana pela marcação de uma consulta?

Infelizmente sou funcionária pública.Não tenho médico de familia. A ultima vez que recorri ao meu centro de saude com uma dor aguda, não consegui senão um encaminhamento para uma urgência de um hospital.Paguei do meu bolso várias consultas particulares, se quiz resolver a situação aguda. Agora com a nova lei,parece-me, que para além de tudo isto aida tenho, que ir pedir encarecidamente que me justifiquem algo a que o SNS não dá resposta?

Concordo totalmente,já sabemos como são os funcionários públicos e depois admiram-se que o pais está de tanga.Estão todos encostados na sombra da bananeira.Bem haja josé socrates para por mão nestas poucas vergonhas.As pessoas só reclamam!

Justo, não é. E demonstra uma falta de confiança para com os médicos da função pública. Se os atestados médicos são validos para qualquer funcionário de uma entidade privada, é justo que sejam validos para funcionários públicos. O que se exige ao governo é que os funcionários públicos e privados tenham ambos os mesmos direitos e os mesmos deveres. É encontrar um meio-termo que agrade a ambas as partes e que não prejudique a economia do país.

NF, Mira-Sintra