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quarta-feira, julho 26, 2006 

Tema para debate 27 Julho

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

À medida que o conflito no Líbano se agudiza uma Conferência Internacional para a guerra, passada em Roma, concluiu que será necessária uma força da ONU no terreno. Será que a ONU pode solucionar o conflito ou esta poderá tornar-se numa guerra maior envolvendo mais países?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

Que diabo, já tínhamos falado nisto!
Não vai haver nada, enquanto os americanos assim não entenderem, e enquanto Israel puder fazer o que muito bem entende.E lhe deixarem!
Que raio de impunidade conseguem aqueles tipos???
Luis-Lisboa

Para mim era muito simples: os senhores do Hezbollah, sim esse mesmo, esse partido que está no governo libanês, um partido armado (?!!!) entregam os soldados raptados e cessam o lançamento de rockets. Sim, esse mesmo partido/organização terrorista que deveria ter sido desarmado pelo governo libanês segundo uma resolução da ONU. Sim esse mesmo partido/organização que arrastou estupidamente o seu país para uma guerra e que deveria, SIM, pensar naquilo que está a acontecer no seu próprio país e aquilo por que está a fazer passar a população inocente.
Israel está a defender a sua gente. Porque não o faz o Hezbollah?
Israel terá as suas culpas, mas sejamos coerentes.
E que impunidade tem um partido armado que faz parte de um governo? Que tipo de impunidade merece o (até então adormecido) Hezbollah ao entrar em território israelita e matar 8 militares israelitas e raptar 2? Podem explicar-me?

Só mais uma coisinha às pessoas que vão comentar o tema: utilizem a cabeça, tentem analisar o problema (como começou, o que (e quem) estará por detrás, etc) e depois comentem com pés e cabeça. Chegar e dizer que "ah e tal Israel e o camandro" é fácil. É realmente muito fácil apontar o dedo sem pensar muito nas coisas. Eu acredito que conseguimos todos pensar pela nossa cabeça.

Como é que a ONU vai soulucionar este conflito, se também é alvo dos bombardeamentos de Israel.
Enquanto não houver luz verde dos USA para um cessar fogo isto vai continuar, e já se viu que o alvo desta Guerra é quem aparecer pela frente.

Apesar de certos Estados possuirem maior poder que a própria ONU, é de louvar a rapidez de acção da Organização em reunir e ter coragem de rapidamente tomar uma decisão desta natureza. Creio, no entanto, que será bastante difícil acabar com o conflito tão eficazmente quanto desejado. De qualquer modo, as medidas tomadas vão em direcção a um apaziguamento e ao combate da enorme crise humanitária instalada. Lembremo-nos que são os civis os mais fustigados e os mais necessitados de ajuda, por isso toda a ajuda é bem vinda.

Os capacetes azuis das Nações Unidas não tem claramente uma tradição histórica no papel de "forças de tampão", prontas a intervir nas diversas ciscunstâncias próprias de um conflito bélico com o calibre com que este se está a desenvolver e que além do mais está minado na confiança política entre os dois beligerantes, no caso o hezzbolah e o estado de Israel.
A região e nomeadamente o sul do Líbano terão que ter no terreno uma força militar especial,dir-se-
-á mesmo de élite e altamente preparada capaz de fazer frente aos diversos cenários operacionais, num teatro de guerra que é caracterizado por acções de grau máximo e que tipificam os conflitos armados em que um dos beligerantes actua num quadro de guerrilha, tipificado nas iniciativas estratégicas próprias dos movimentos islâmicos fundamentalistas como é o caso do hezzbolah.
Para o actual cenário de guerra será muito mais adequada a intervenção de uma força multinacional como a NATO ou de uma outra, criada para o efeito e cuja preparação operacional e estratégica esteja á altura de conseguir uma posição firme de interposição no terreno.
Deste modo a conferência de Roma não passa de uma manobra de contornos meramente diplomáticos ao pretender colocar no terreno um contigente da ONU, que pouco mais consegue do que distribuir ajuda humanitária e que não sendo por isso uma força de alta intervenção não estará definitivamente á altura deste conflito e de um cenário bélico de verdadeira guerra e cujo grau de violência é de um nível elevadíssimo.

Temos um especialista em assuntos bélicos e de estratégia militar assumido entre os blogers do Destak! Este último comentário é digno de um artigo na revista TIME! Está é carregado de erros de pontuação e é caracterizado por um fenómeno de verborreia bastante assinalável! Os meus parabéns e não desista!

José afonso beba uma mine que isso passa.
Mas já agora, parabéns por ter contribuído de forma tão inteligente e construtiva para o assunto em discussão. Revela realmente uma grande capacidade crítica e uma, diria, rebuscada forma de expor o seu grau de inteligência extrema. Parabéns e não se esforce, porque não vale a pena. Concerteza já chegou ao seu limite.

Pois é!!!!!
Mas o "pretuguês#, mesmo o do anónimo, é pior que o outro!
Ms dá conselhos...
Quanto a estratégias, deixem-se disso.Temos o Rogeiro Scud.
E já agora:São judeus????
Luis-Lisboa

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

Einstein, depois de se aperceber quais as consequências de uma possível guerra nuclear, disse mais ou menos o seguinte:

- Se vier a haver uma 3ª Guerra Mundial, a Humanidade regredirá de tal forma que a 4ª será travada com paus e pedras.

Acho que o Sr. Barata devia infriltar-se como espião e estudar a táctica a adoptar para debelar este conflito para sempre! o Sr. Barata é militar?

É só carolas por aqui! Todos muito inteligentes a criticar o que os outros dizem, mas pensar tá quieto. Fazer perguntas é que é bom! Agora também deixo uma perguntinha: os judeus são diferentes das outras pessoas?

Para a questão ser resolvida tem de haver negociação. E para haver negociação, é necessário que as diferentes partes estejam presentes na mesma. Ora, que se saiba, nem o Hezbolah, nem o Irão nem a Síria estão presentes pelo que qualquer decisão tomada por outros nunca será aplicada na prática.

Mas é claro que os judeus são diferentes das outras pessoas! chego mesmo a pensar se realmente serão pessoas, pelo menos a elite militar! São claramente uns recalcados do Holocausto que quase os enviou a todos para o além e agora tentam vingar-se sem querer saber de mais nada, assassinando indiscriminadamente.

Nos comentáros atrás expostos, vejo mais a intenção de criticar os colaboradores anteriores do que em esclarecer a situação do Médio Oriente. Mesmo assim, exponho-me ao veneno das víboras! Nada se pode esperar da ONU. Não tem qualquer poder. Veja-se que não cumpriu o prazo fixado por ela para um referendo na Caxemira e um referendo no Sara Ocidental. Não conseguiu a pacificação do ex-Zaire, da região dos Grandes Lagos em África, n Darfur-Sudão, na Somália, na Birmânia, no próprio Médio Oriente.
A crise Israel-Líbano foi criada pelo Irão através do seu protegido Hezbollah, para desviar as atenções do seu programa de enriquecimento de urânio com vista à construção da bomba atónica. Israel luta pela sua defesa, pela sua sobrevivência, pois o Hezbollah e a Palestina estão apostados em o apagar do mapa. Israel limita-se a actuar em reacção aos atentados e às provocações e, por uma questão de retaliação e dissuasão, fá-lo em força, sem dúvida, com demasiada dureza. No ponto em que as coisas estão, não é fácil obter um cessar-fogo, por nenhuma das partes estar disposta a fazer concessões e, sem estas, não pode haver um acordo. As negociações exigem um intemediário aceite pelas partes e por elas respeitado, que estabeleça contactos com cada uma e, depois de aceites as condições, sentar as partes à mesa para ser assinado o acordo. Mas não esqueçamos que Bill Clinton manteve Israelitas e Palestinianos em conferência nos EUA durante vários dias e, no fim, nada ficou definitivamente resolvido. De momento, as forças de pacificação que venham a ser enviadas poderão não impedir que lá por cima passem mísseis de um lado para o outro. A situação não está fácil. As manobras diplomáticas devem tornar-se mais activas para influenciar ambas as partes, mas o resultado não será rápido. Entretanto teremos que lamentar mais baixas o que é um crime para a humandade, como o é qualquer guerra.

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