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terça-feira, julho 18, 2006 

Tema para debate 19 Julho

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Portugal é dos países da União Europeia onde os acidentes rodoviários matam mais jovens, registando ao mesmo tempo das taxas mais baixas de suicídio entre os 25, segundo um estudo sobre mortalidade na Europa comunitária. Porque será que um país com poucos suicídios tem grande mortalidade jovem na estrada?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

PORTO, 2006.07.18
O assunto Ac. Rod./suicídio é para especialistas. Assim em termos de ponto de vista, acho que entre nós há menos suicídios porque o Senhor Prior por altura da comunhão sempre nos disse que o Inferno é mau e temos medo dele, donde suicidio não. E depois há as nossas dificuldades naturais de sobrevivência (não temos nada... temos que conquistar tudo, trabalhando)que não nos deixam espaço livre para darmos um tiro na cabeça. Os outros países dos 25, têm muito menos dificuldades que nós e às vezes estão a braços com aquele stress, resultado de terem conseguido já tudo e não terem mais objectivos, restando-lhe o suicidio.
Em termos de acidentes rodoviários temos mais mortes porque temos mais manias em geral, incluindo a de pensarmos que somos bons aceleras. E porque somos culturalmente os piores.
JOÃO MANUEL SOUSA

Talvez se deva ao factor juventude: o descobrimento, adrenalina, controle, autoconfiança a presa que têm em viver que os faz esquecer que na estrada da vida não existem limites!

Conceição Bernardino

o factor juventude/autoconfiança estão imensamente ligados, o que acaba por levar a uma condução inresponsavel... a adrenalina de puxar pela "maquina" e o "picanço", infelizmente traduz-se numa taxa lamentavel.
Para além disso, basta um pouco de atenção para ver que imensos portugueses, ao pegar no volante, levam os seus problemas consigo e acabam por ter uma condução assustadora.

Pois é, não morremos (salvo seja!) da tristeza, morremos de "alegria" (uns copitos a mais!)!è o nosso fado!

Acredito que os acidentes na estrada, com jovens menores de 25 anos, aumentaram sobremaneira, porquanto presentemente, qualquer jovem que faz 18 anos tem "direito" a um carro, mais ou menos bom, que lhe é oferecido pelos pais. É como se fosse uma obrigatoriedade, um brinde óbvio que se alcança pelo simples facto de se atingir essa idade. É também sabido que esses jovens, na sua maioria, não são detentores de responsabilidade quanto baste para andarem com um carro nas mãos, e daí os exageros cometidos.
Como povo sofredor, que sempre fomos, não é nosso apanágio suicidarmo-nos, mas sofrer até às últimas consequências por uma felicidade que quase nunca chega ...

Acredito que os acidentes na estrada, com jovens menores de 25 anos, aumentaram sobremaneira, porquanto presentemente, qualquer jovem que faz 18 anos tem "direito" a um carro, mais ou menos bom, que lhe é oferecido pelos pais. É como se fosse uma obrigatoriedade, um brinde óbvio que se alcança pelo simples facto de se atingir essa idade. É também sabido que esses jovens, na sua maioria, não são detentores de responsabilidade quanto baste para andarem com um carro nas mãos, e daí os exageros cometidos.
Como povo sofredor, que sempre fomos, não é nosso apanágio suicidarmo-nos, mas sofrer até às últimas consequências por uma felicidade que quase nunca chega ...

Senhora Ana Oliveira,quem é que já não passou por lá?
Eu também já tive 18 anos, 25 anos nesta idade pensamos muitas vezes que contolamos tudo.
Nada nos assusta, nada nos mete medo a sede de viver.


Conceição Bernardino

O factor suicídio não está interligado aos acidentes rodoviários. Acontece que os jovens, devido á sua tenra idade, vivem na "adrenalina", pensando que "só acontece aos outros" e sentem-se bastante seguros de si quando aceleram!Acham sempre que têm tudo sob controle.

Elisabete Quaresma

Salvo melhor opinião, o problema está mal posto.

A verdadeira matança que sucede nas nossas estradas (onde morrem mais portugueses do que americanos no Iraque!)não se compõe de "acidentes". Estes, por definição, são «acontecimentos que não são previsíveis nem evitáveis». Um verdadeiro "acidente" seria, por exemplo, cair um meteorito na cabeça do condutor.

Guiar bêbado, drogado, com pneus carecas ou sem travões não provoca "acidentes", provoca "desastres".

A Comunicação Social devia, pois, evitar ao máximo o uso do termo "acidente", quanto mais não seja porque tem uma carga desculpabilizante para o seu causador.

Sugere-se, antes, o recurso aos termos desastre, sinistro, assassinato, crime rodoviário, suicídio...

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