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domingo, julho 16, 2006 

Tema para debate 17 Julho

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Os altos níveis de radiação ultra violeta são perigosos para a saúde, mas muitos portugueses continuam a não usar protectores solares ou óculos de sol. Acredita que esta atitude está relacionada com falta de informação ou se deve ao bom hábito português do “deixa andar”?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem na edição de papel do jornal [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

PORTO, 2006.07.16
Boas.
Penso que todos nós sempre nos julgámos muito fortes em todas as matérias e por isso não queremos nunca saber de tais coisas.Mas o mundo mudou e os governos em particular, deveriam estar mais atentos a estes aspectos das radiações e informar mais correctamente as pessoas.Sou levado a dizer que o perigo advém da falta de informação de quem tem a obrigação de informar.
JOÃO MANUEL SOUSA

Não se pode dizer que não tenha havido em tempos falta de informação, mas actualmente, podemos ver apelos ao uso do protector solar nos vários meios de comunicação, sobretudo através da televisão. Por isso, falta de informação é cada vez menos uma realidade, e não serve de desculpa à típica mentalidade portuguesa do "deixa andar", e do "ah e tal, eu quero é bronzear-me, não me venham com tretas, isso é só para gastar dinheiro...". A obsessão pelo bronze é tal, que as consequências que advêm da exposição prolongada ao Sol são esquecidas. Ainda assim, pode-se verificar que existe um cuidado redobrado em relação às crianças. Por muito irresponsáveis que os adultos sejam em relação à protecção da sua própria pele, não costumam descurar os cuidados a ter com os mais novos. Mas mesmo assim por vezes não têm cuidado suficiente...
E é preciso não esquecer que a causa que levou a que tenhamos de ter cuidados tão apertados com o sol foi provocada por nós, homens. As emissões de gases poluentes (tais como o CO2) para a atmosfera abriram um buraco na camada de ozono, camada essa que tem como função proteger-nos dos raios ultravioleta.

É só para dizer que me esqueci de identificar o meu comentário (o segundo).

Acho que o mal é mesmo português, o "deixa andar", mas agora isso tem de mudar, sobretudo naqueles que tem filhos, pois eles não podem pagar pelos erros dos pais. De falta de informação ninguém se pode queixar, esta em todo lado, avisos em todos os meios de comunicação estão presentes

A mentalidade equivoca, de brandos costumes e o pensamento que só acontece aos outros. Prevalece na nossa sociedade, quanto mais é a informação, o alerta para os perigos que representam os raios ultra violetas perante a exposição ao sol, mais se aplica o velho ditado entre o ser e a ignorância, da cegueira e da surdez. “Não olhes para o que eu faço olha para o que eu te digo”.
Por quanto tempo mais o ser humano vai continuar com esse pensamento retrograda do “deixa andar”?
Deixando que os maus costumes se arrastem de geração em geração.
Já dizia o nosso saudoso, António Variações “quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga”, assim é e assim será...


Conceição Bernardino

Os Portugueses têm por hábito pensar que o mal só acontece aos outros, daí que apesar de toda esta campanha de informação, continuamos a ver nas nossas praias pessoas e crianças expostas ao Sol nas horas da maior radiação solar.

É mesmo o deixar "andar". A informação cada vez é mais e melhor e todos sabemos desde muito cedo, quais as melhores horas para apanhar sol e os cuidados a ter, no entanto continuamos a ver imensas familias com filhos ainda bébés a chegarem à praia pelas 13 horas e embora usem o protector, este só não as protege. O mal é que pensamos que o mal só acontece aos outros o pior é quando ele nos bate à porta.
Sara

ALMADA, 2006.07.17
Sobre a matéria em apreço, pouco mais há a acrescentar. Lendo os textos dos habituais colaboradores desta secção, a tónica de quase todos eles é que os portugueses são apologistas do "deixa andar", apesar de haver informação em abundância sobre o assunto. As duas atitudes não ligam por antagónicas. Em meu entender nenhum dos articulistas foi ao âmago da questão.Proponho ao jornal, respeitosamente, que a pergunta seja assim colocada:- "se os portugueses estão devidamente informados dos malefícios dos raios ultravioletas porque é que praticam o "DEIXA ANDAR"?"
Manuel Sousa

Falta de informação eficiente.
Se, quando os dermatologistas, que vêm tantas vezes à TV e não só, pudessem mostrar imagens de melanomas, e dissessem a sério, quais as possibilidades de tratamento/cura, se calhar as pessoas pensavam duas vezes...
Agressividade e dureza na informação, creio, poderiam fazer repensar os renotentes.
Luis-Lisboa

Boa tarde,eu fui em tempos apologista do "deixa andar",do belo bronze,toda coradinha e tal,até que um dia,a noticia que o meu pai estava em fase terminal com melanoma(estirpe mais perigosa de cancro de pele),me fez ver o quanto a vida é um fio que vai partir devido á vaidade,ao descuido, e sei lá mais o quê!o meu pai faleceu,mas eu tento.cuidar de mim o melhor possivel,em relaçao ao sol,e alimentaçao,visto o dermatologista dizer que ha uma pre-disposiçao de eu ter o mesmo problema!há tanta informaçao disponivel.PROTEJAM-SE!!NA pele e no CEREBRO! L.G:

Nesta materia não há falta de informação, muito pelo contrario, todos os anos somos alertados para os maleficios do excesso de sol e para nos protegermos. Mas é incrivel a falta de cosciencia das pessoas, que teimam em bronzear-se muito e rapidamente.Ver crianças de tenra idade na praia, que não deviam ser expostas ao sol nas horas de maior calor é gravissimo.

PORTO, 2006.07.17
Boas.
A minha posição sobre a matéria é coincidente com o contido no texto do Luís - Lisboa.
João Manuel Sousa

Acredito q é preciso uma campanha dramatica, do género mostrar pessoas com cancros de pele, mostrar as alterações q isso provoca na vida de uma pessoa.

cg. lisboa

Acredito que é acima de tudo irresponsabilidade e a crença de que os maleficios, tais como cancro da pele, só atinge os outros. Infelizmente é comum a desculpa "Nah!detesto sentir-me besuntado pelo pretector solar!" ou quando o escaldão ja é bastante visível (ao ponto de se estar mais vermelhinho que um tomate...)é "ora! agora ja está, deixa andar, isto passa!" É lamentavel, e falta de informação é pura desculpa... estamos rodeados de informação por todo o lado, é nada mais que obsessão pelo bronze! que passados uns mesitos desaparece...

Marlene Pinto

Não acho que haja falta de informação eficiente. Até há bastante informação, as pessoas preferem é fingir que não está lá. Temos o exemplo do tabaco: toda a gente sabe que faz mal, mas continuam a fumar. Isto tudo até ao dia em que lhes acontecer alguma coisa grave.
Ouvi um senhor num qualquer telejornal a dizer: "Eu não me preocupo com isso porque venho poucas vezes à praia"- Sabe o mal que faz o sol?- "não me interessa!".
Enfim...temos o típico caso do "só acontece aos outros...

Andreia de Almeida

Boa tarde!

Existe informação, "O Povo Português" é que deixa andar.
Às 9h45m quando saio no metro da Alameda vejo bastantes pessoas com crianças e bebés a ir para a praia, e ainda vão a ver montras e a paço de caracol.
Essas pessoas não pensam nelas mas podiam pensar nos mais pequenos. E obtenham conhecimento duque podem fazer os Raios UV e suas consequências a curto e a longo prazo.

Ana Paula Pereira
Lisboa

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