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quinta-feira, fevereiro 23, 2006 

Tema para debate 24 Fevereiro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar o seguinte assunto nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

A ministra de Educação admitiu ontem o encerramento de 1.500 escolas do primeiro ciclo , com menos de 20 alunos, a maior parte delas de zonas do interior. Concorda com esta medida do governo, que irá incidir mais em zonas pouco populosas?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade].

Eu acho incrível que se retire a hipótese de estudar a quem tem mais dificuldades económicas. Isto será algum incentivo do governo ao trabalho infantil? Ou uma contribuição para acentuar ainda mais a desertificação e pobreza nas zonas do interior?
Por outro lado, estas pessoas são as que têm mais dificuldade em se fazer transportar até outras escolas uma vez que os transportes públicos são praticamente inexistentes em zonas rurais. Se já é com dificuldade que algumas se deslocam até às escolas, então assim é mesmo cortar qualquer hipótese a essas crianças.
E se quisermos podemos ainda analisar o problema dos professores e auxiliares. Ora, 1500 escolas a multiplicar por X funcionários e professores... Ora... Isso deve dar... É fazer as contas. E para onde vão? Pois.
Decisões em cima do joelho, sem análise de problemas, sem ponderação e sem apresentar soluções para as consequências é realmente muito inteligente.

Nuno Pereira - Lisboa

Continua o ataque aos que não se podem defender. E diz-se este governo socialista.
A tendência para obter resultados de tesouraria imediatos leva à perca da perspectiva do bem a médio/longo prazo do País que é a educação e formação do povo. Mas assim é melhor - quanto mais estúpidos menos podem refilar com a incompetência, compadrios e corrupção dos governos centrais e locais.
Veja-se o caso do antigo Liceu D.João de Castro em que os alunos irão para a escola Fonseca Benevides com uma qualidade de condições muito menor.
Para quem conhece os dois (andei numa e o meu irmão na outra) é óbvio os interesses imobiliários por trás do local do liceu.
Quem será o "senhor" do ministério que está a receber as luvas respectivas?

Tal como o desemprego a falta de estruturas e as poucas hipóteses nos meios menos desenvolvidos, junta-se mais este problema a educação.
Eu senti bem de perto todos estes problemas,já que vivi 25 anos no interior esquecido,até a mudança para a grande metropole Lisboa.
Aqui ao contrario do que esperava,as condições não diferem muito,nem o tipo de atitude,que é a de encher os bolsos sempre dos mesmos.
O ser humano só tem receio de encarar a sua condição ,(roubar,matar,explorar os outros)é a nossa história,
Quando se fala de gerações rasca,esquece-se, são fruto da desgovernação hoje presente.
È visivél a injustiça do encerramento destas estruturas,enquanto se brinca a politica com falsas moralidades,e enganando a população.

Srs ministros (até sinto arrepios de assim falar!), experimentem uma coisa: vão viver por uns tempos para o interior, e ponham os vossos filhotes de 5, 6, 7anos e por aí fora, a irem para a escola numa carrinha em estradas com condições duvidosas e a passarem os dias inteiros longe do ambiente familiar, e depois digam-nos a nós, portugueses, o que acharam da experiência....
não é que nós não saibamos, mas, é só para vermos se a vossa opinião continua igual!

Acho inacreditável que os sr.s ministros decidam por todos os Cidadãos Portugueses a eliminação da possibilidade (que já era ínfima) de ter acesso à tão necessária educação básica nas zonas que já são suficientemente prejudicadas pela sua própria localização.Isso é um incentivo claro à desertificação do interior do país.Obrigado sr.s ministros (letra minúscula propositadamente) pelo vosso sentido socialista.

Rui Pereira - Massamá

Não é socialmente saudável que duas ou três crianças sejam os únicos alunos numa escola. Na situação actual é que se contribui para o isolamento. Mas antes de transferir as crianças para outra escola é necessário garantir que elas têm condições para se deslocarem.

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