« Home | Tema para debate 20 Fevereiro » | Passatempo "ABC Vegetariano" » | Tema para debate 17 Fevereiro » | Passatempo "Fotografia - Destak" » | Passatempo "Workshop - Técnicas para falar em públ... » | Passatempo "Equalizador_Lx_2006" » | Passatempo "Policial" » | Eleja a Nova Namorada de Portugal » | Tema para debate 16 Fevereiro » | Passatempo "Dia dos Namorados" » 

segunda-feira, fevereiro 20, 2006 

Tema para debate 21 Fevereiro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar o seguinte assunto nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

Cerca de 71% dos portugueses contratados em 2005 não têm um emprego com contrato estável (trabalham em serviços temporários ou por recibo verde). De que forma a qualidade de vida pode ser prejudicada? Acha que o governo deveria intervir?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade].

Tratam-se de facto situações laborais que se podem considerar precárias e sem grandes perspectivas futuras, quem se encontra nestas situações bem pode desesperar, pois ao ver a sua idade a avançar mais complicado se torna conseguir um emprego digno desse nome!!!

São cada vez mais as pessoas com contratos pouco estáveis. Isso acaba por ser mau, porque depois, acabando os vínculos, é mais fácil existirem pessoas no desemprego. E enquanto algumas acabam por arranjar logo ou após alguns meses outro trabalho, outras não. É um sistema que cria pouca qualidade de vida e mais stress aos portugueses.

Tem somente que ver com o facto de a legislação laboral estar longe do desejável. A rigidez das leis de contratação obriga as empresas a recorrerm à contratação precária para ultrapassarem as restrições jurídicas. Uma legislação mais flexível, em que é mais fácil despedir, cria necessariamente mais oportunidades para os desempregados e beneficia os trabalhadores sérios e competentes.

De facto encontramo-os hoje em dia nesta situação deplorável. O nosso Portugalzinho está cada vez mais manhoso económica e socialmente falando.
Encontro-me hoje em dia nesta situação. O único pensamento que consigo ter, e o melhor, a meu ver é "ainda bem que tenho trabalho". Também vos posso garantir que não é com nenhuma gratidão com que olho para a situação, muito pelo contrário. Por vezes tenho alguns momentos de angústia e ansiedade. Criam-se-me situações de tensão por nunca saber como irá ser o dia de amanhã. Mas continuo a ter esperança e a acreditar.
Claro que isto me traz instabilidade e menor qualidade de vida. Mas pensando a nível de futuro, como será o meu Portugal na vez da minha filha? Melhor ou pior ainda?

Parece que esta questão dos contratos a prazo é nova, não é? Já vem do tempo do Governo de Mário Soares, portanto já lá vão mais de 20 anos. Só que nunca ninguém ligou "patavina" poque eram os "iletrados", jovens e menos jovens, da Indústria e do Comércio, que sofriam na pele as dificuldades do dia-a-dia, como renda de casa, alimentação, educação dos filhos, etc..Agora como toca os jovens licenciados com outro poder mediático, e reivindicativo, tornou-se mais evidente! Concerteza que tem que alterar-se a legislação laboral! Como aliás foi sugerido no programa Prós e Contras de ontem. Ou seja, menos rigidez no despedimento, e mais confiança entre as partes: patrões e empregados.



Mário Margaride, V.N. de Gaia

Uma maior flexibilidade na lei laboral traria mais competitividade no mercado de trabalho. Muitas vezes quem tem um contrato estável é incompetente e não pode ser substituído por alguém melhor porque é muito difícil despedir alguém.

Enviar um comentário