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quarta-feira, fevereiro 15, 2006 

Tema para debate 16 Fevereiro

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar o seguinte assunto nos comentários deste post ou carregando directamente AQUI. Partilhe a sua opinião.

Um ministro italiano anunciou que mandou fazer t-shirts com as caricaturas de Maomé para oferecer, como convite «ao diálogo». Já o Parlamento Europeu defendeu a liberdade de expressão. Que atitude considera que a Europa e os Estados devem tomar neste contexto?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade].

Esse ministro italiano está a querer deitar mais achas na fogueira..o que pretende ele afinal?
Acho pura e simplesmente que é possível conciliar a liberdade de expressão com o respeito pelas opiniões dos outros.
Manuel

Parece-me ser uma falsa questão. Os desenhos foram publicados em Setembro de 2005 na Dinamarca e no mês seguinte por um jornal egipcio (país árabe) e nada se passou.

Agora, quando o Irão está a sofrer pressões por causa do seu programa nuclear surge esta onda de indignação (com os comentários mais infelizes que um ministro português alguma vez proferiu). É dolorosamente óbvio que se trata de uma manobra de bastidores para afastar o problema do programa nuclear iraniano, esse sim, deveras problemático.

Esta atitude do ministro italiano é absurda. A distribuição destas t-shirts é mais uma provocação do que um convite ao diálogo.

A minha opinião acerca deste assunto é que não se pode abusar do argumento"Liberdade de expressão"para assim fazer e dizer tudo como os malucos.Há que ter o máximo de respeito por credos e ideologias diferentes das nossas mesmo que as vezes nos pareçam as coisas mais absurdas.

Existe uma grande diferenças entre liberdade de expressão e provocação pura e simples.
A atitude do ministro, para além de infantil, torna-se mais ofensiva que os cartoons em si.
Estamos a tratar relações diplomáticas conflituosas e difíceis, não se trata de uma brincadeira de crianças no jardim-escola.
Em matéria de relações internacionais tão tensas deve manter-se uma atitude de ponderação, a provacação só provocará mais conflito.
Os políticos deveriam saber isso mais que qualquer outra pessoa e são os próprios que atiram ainda mais achas para uma fogueira que já arde intensamente.
Lamento atitudes como a deste ministro, apesar de defender que a liberdade de expressão deve continuar a ser um cavalo de batalha para todos os países do mundo - sobretudo, para aqueles onde ainda não é um dado adquirido.

É evidente que a liberdade de expressão leva, a todo o tipo de falta de sensibilidade, por parte de todos os habitantes do Planeta Terra, o senso de justiça parece já não existir em parte alguma, e a falta de respeito por qualquer ideologia ou pensamento. Se são retrógrados? Não, restrógrados são todos aqueles que incentivam à violência, seja com que desculpa for. O Sr. Ministro Italiano, deve achar não ter muito que fazer, com a gerência do seu próprio país e da violência que aí impera, para se debruçar com brincadeiras de mau gosto e aguçar ainda mais a antipatia e o ódio nas pessoas que não lhe pediram opinião acerca do seu estado de espírito religioso ou não.
FAC

A atitude do Ministro italiano é mais uma vez exemplo da ignorância do dito "mundo civilizado". Os seres humanos enquanto olharem para o seu próprio umbigo e esquecerem-se do próximo (voluntária ou involuntariamente) nunca poderão viver em harmonia com diferentes povos e diferentes culturas. Prega-se nas sociedades democratas que somos todos iguais mas todos diferentes...Será que alguém pode respeitar alguma coisa que não conhece? A reacção humana mais básica/instintiva é sentir medo de algo que não conhece... Por isso, o desafio é este: estudar, aprender, viajar, conviver com as diferenças para sermos capazes de compreender e de ser genuinamente tolerantes com os outros sem deixarmos de ser nós próprios!

Olá, aproveito vossa proposta do tema do dia para aclarar esta questao e de passo responder tambem ao Sr. J.Lourenço que escreveu o artigo "A minha casa" que foi publicado ontem.
Se o estado das coisas em Europa fosse diferente, eu até poderia entender a "naiveté" de defender o direito da expressao:mais, para começar,como Sr Barroso decide defender aquele direito? entao, se aqui em Portugal começasemos por fazer BD's a parte fanatica da igreja comentando o tema do aborto? ficava a "liberdade de expressao" na mesma?
Uma outra questao é também, que há momentos e momentos para fazer o bom uso de aquela tao famosa liberdade. Quando estamos num contexto crítico como o de hoje em dia em todo lado, com negociaçoes para a Turquia entrar na Europa (exigindo de paso, entre outras coisas, o reconhecimento do genocídio arménio) será que é momento para publicar a banda desenhada? Será que é bom puxar para os fanatismos vários (incluindo os que pode haver aqui em Europa)? quando por cima de todo, há ameaça real, con a questao do armamento nuclear iraniano? quais sao as reales manipulaçoes que há por detras de tudo isto?
Eu digo, agora sr J.Lourenço, as veces da-me vergonha nao só pertencer a Portugal mais a Europa pura e simplesmente. Eu sei que Portugal nao é o pior lugar no mundo, mais como bem o sr diz também nao é o melhor, entao, se puxásemos un bocadinho pelo risco nas nossas opiniões, em vez de ficar mediocres o tacanhos em casa? é evidente que o ministro italiano invita ao dialogo como um mafioso faria ao seu pior enemigo.
Mais como as pessoas todas podem começar a ver, há muitos vícios cá em casa (mundo occidental) que impedem a verdadeiro diálogo e a integraçao comum. Portanto, triste é constatar que o problema, os meus senhores, nao está só no Méio Oriente.

F. Martinez

A liberdade de expressão tem sempre os limites que o bom-senso impuser. Gostaria de saber, por exemplo, o que resultaria da publicação em jornais, de cartoons representando a Senhora de Fátima a cruzar a perna ali pela Rua do Bonjardim! E por que é que não se admite a liberdade de expressão quando um embaixador diz desconfiar dos números do holocausto? o Homem é uma anedota.

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