[Publicamos de seguida a crónica completa de Fernando Correia, que sairá em versão reduzida amanhã no jornal.]

Uma Liga de compromissos
A nova estrutura directiva da Liga de Clubes tomou posse, enquanto o Gil Vicente foi, finalmente, a jogo.
Dos dois factos resulta a mesma ideia.
A Liga não muda tanto quanto se possa imaginar e a direcção do Gil Vicente continua na mesma.
Ora, isto assusta.
Por um lado, a Liga de Clubes tem a difícil missão de regenerar o futebol profissional. Hermínio Loureiro (um homem do basquetebol) será capaz de o fazer? Valentim Loureiro permanece na estrutura. É uma medida inteligente?
Dando de barato o facto de haver na nova estrutura do futebol profissional um claro jogo partidário, o que se pede é que as pessoas eleitas sejam capazes de mudar, contribuindo para a credibilização do futebol e dando azo a que o público volte aos estádios para aplaudir a sua modalidade desportiva favorita.
Relativamente ao Gil Vicente, o que se pode dizer é que a sua actual direcção já está na história do futebol português.
Infelizmente pela negativa.

Fernando Correia, realizador de programas (Bancada Central, na TSF)