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quarta-feira, maio 17, 2006 

Tema para debate 18 Maio

O Destak convida os seus leitores e internautas interessados a comentar os seguintes assuntos nos comentários deste post. Partilhe a sua opinião.

O filme Código Da Vinci chega hoje às salas portuguesas, inspirado no livro de Dan Brown. Em alguns países, partes do filme serão censuradas e grupos de católicos ameaçam boicotes nas salas. Concorda com a contestação? Será que o filme pode ameaçar, de alguma fora, a fé cristã?

Serão seleccionadas algumas das melhores respostas para aparecerem aqui no blog e, posteriormente, na edição de papel do Destak [por favor, assinem os comentários, nem que seja com iniciais ou o primeiro nome e, se possível, com a vossa localidade.]

Penso que cada um de nós é livre de poder exprimir as suas opiniões conforme bem entender, desde que não ofendamos ninguém. Não sei porque é que a Igreja está tão incomodada com este filme. Tudo aquilo que o filme mostra e muito mais, aconteceu e vai sempre acontecer na realidade e não só em ficção. Escandalos de Pedofilia, e muitos outros, ligados à igreja sempre se ouviram falar. Por isso não faz sentido que um simples filme incomode tanto. E se incomoda será por alguma razão...

Acredito pois, tanto no romance como acredito na Bíblia.

Para mim, ouvir esta discussão, é como se estivesse a ouvir George Lucas a discutir com o Gene Roddenberry, se o que é válido é a Guerra das Estrelas ou o Caminho das Estrelas.

É inacreditável que nos dias atuais um simples livro (ou filme) possa causar tanta polêmica! Uma religião que tem em sua base teorias sólidas, que nunca omitiu nada dos seus fiéis e que nunca cometeu atrocidades no seu passado antigo em nome dela, não tem que se preocupar com a suposta "realidade" que veio a tona. Tanto igreja como grupos religiosos deveriam estar preocupados em ocupar se com assuntos mais urgentes no nosso mundo atual, afinal... quem não deve, não teme!
Ângela Santos, Matosinhos.

É obvio que o livro vai "ameaçar" a fé Cristã. Depois de mais de 2.000 anos se acreditar que Jesus veio á terra apregoar a fé, ajudar os doentes, perdoar a prostitutas, etc... e depois tentarem afirmar que afinal era casado com a Maria Madalena (a quem atribuíram como prostituta) e que o Santo Graal afinal significa Sangue Real(na nossa língua) e que representa um filho de jesus com Madalena! É de facto um "choque" muito grande para quem é "fervorosamente" Cristão. Eu Sou religiosa e acredito que a história se tenha passado assim, só que como antigamente havia muito conservadorismo, talvês por isso tenham escondido estes factos. Mas vai causar enorme polémica e fazer os historiadores e não só, questionarem-se sobre muita coisa! Se assim foi, já viram? Temos descendentes de Jesus entre nós...

Eu já fiz o meu comentário, mas não posso deixar de aplaudir o comentário do Mário Margaride! Acho que não poderia ter dito melhor! Parabéns

Desde os tempos mais remotos que a mudança gera polémica, especialmente aquela que inside sobre as nossas crenças mais profundas. A prova disso é que o próprio movimento gerador do Cristianismo não foi pacífico, tal como atestam os numerosos relatos históricos de perseguições a Cristãos. Considerados criminosos por judeus e romanos, no fundo, eram apenas pessoas que pretendiam viver a sua religiosidade de forma diferente. Hoje, paradoxalmente, é a Igreja Católica a «condenar» pelas mesmas razões. Contudo, se pensarmos bem na sua actuação nas últimas décadas naturalmente que estranharemos esta sua acção. Afinal, tem sido esta mesma Igreja que tem apregoado o amor, a união entre os homens, o respeito pelas diferenças religiosas. Além disso, já desde há muito que esta tem vindo a partilhar o seu papel de líder espiritual do Ocidente com outras Igrejas, não é novidade. Por isso, surge a pergunta, porquê agora? Porquê tanto incómodo face a esta nova vaga religiosa, a chamada "new age", onde o Código Da Vinci se insere?
É que, agora, a «ameaça» já não vem do exterior, não vem «raptar» os seus discípulos para outras religióes ou seitas. Pelo contrário, é uma nova forma de encarar a religiosidade que abala a Igreja desde os seus alicerces, que mexe com os seus dogmas mais profundos, que seduz os seus crentes para uma complementariedade destes valores e crenças com os dogmas Cristãos.
Contudo, e como católica, penso que ignorar e, pior ainda, condenar esta nova espiritualidade não são, sem sombra de dúvida, as melhores opções. Ao invés, penso que a Igreja deveria analisá-la nos seus próprios alicerces, encontrar similitudes, encará-la como um meio crítico de aprofundamento da fé cristã. Não é rumando contra o tempo e tentando manter as pessoas no obscurantismo que, nos dias que correm, a Igreja manterá os seus crentes. Pelo contrário, só conhecendo, analisando, discutindo, problematizando poderemos chegar à verdadeira fé. Além do mais, o fruto probido é o mais apetecido, e a Igreja Católica deveria sabê-lo melhor que ninguém...

Nélia Cardoso, Azueira

Tanta polémica, tanta confusão, tanta irritabilidade com uma situação que apenas gere a maior publicidade de sempre ao filme! É que isto de marketing não é para toda a gente, meus caros!
Há que explorar o filão e atingir o target como deve ser. E nada melhor que criar estas diversões de opinião, de conceitos e preconceitos!
Mas no fundo acho giro isto tudo. Palavra! Não li o livro nem sei se vou ver o filme. Se tiver oportunidade, vou; se não tiver não vou; talvez algum dia ainda acabe por comprar o DVD e vê-lo comodamente sentado na poltrona.
Mas isto é como na política, só que ainda existe muita gente que não entendeu bem a filosofia. Por isso é que anda muita gente enganada com os políticos, com os governos, com as leis e, neste caso, com o Da Vinci Code!
Quem gosta, come; quem não gosta, cospe!
Será assim tão difícil de entender?

é fácil criticar a Igreja Católica por ser a mais tolerante das grandes confissões monoteístas. Só os estúpidos ou... os agentes comerciais do sr. Dan Brown é que podem ter pseudoatitudes de repúdio ou perseguição a um filme que não passa de um produto para diversão, de sensação fácil.
se Maomé fosse mencionado no filme em vez de Jesus há muito que se nadava em banhos de sangue e se vivia num clima de terror e medo e a esses, ninguém condena nem segrega da nossa sociedade. O filme não belisca a fé dos verdadeiros cristãos e em alguns casos até serve, como produto mediático que é, para um maior interesse pelo assunto.

O «CÓDIGO DA VINCI»




- Desde que se publicou na primavera de 2003, a novela «O Código Da Vinci», de Dan Brown, vendeu 40 milhões de exemplares: pode-se considerar o «best-seller da década».

- O filme baseado nessa novela será apresentada no festival de Cannes em 17 de maio próximo, e estreará simultaneamente nos cinemas de todo o mundo na sexta-feira 19 de maio.

- Segundo «Newsweek», esta superprodução de Hollywood, dirigida por Ron Howard e com atores de primeiro escalão (Tom Hanks, Jean Reno, Audrey Tautou, Alfred Molina, Ian McKellen, etc.) será o grande evento de 2006. Estima-se que 800 milhões de pessoas irão assistir ao filme.

A trama o «Código da Vinci» é a seguinte:

- Jesus casou-se com Maria Madalena e teve vários filhos: Sua descendência é o verdadeiro Santo Graal (sangue de rei = sangue real = Santo Gral).

- Cristo confiou a Igreja a Maria Madalena, mas os apóstolos tramaram contra ela, e ela teve de escapar para a França. Desde então, o clandestino «Priorato de Sião» protege a descendência de Cristo dos ataques da Igreja Católica e transmite seus segredos em códigos ocultos. Por exemplo, na «Última Ceia», de Leonardo Da Vinci, a figura junto a Cristo não é o apóstolo João, mas Maria Madalena.

- A novela começa quando uma comissão de cardeais pressiona o prelado do Opus Dei para que um de seus membros, assassino de profissão, mate os últimos descendentes vivos de Cristo.

As idéias de fundo de «O Código da Vinci» são:

- Jesus não pensava ser Deus, nem seus discípulos o consideravam divino. A crença na divindade de Jesus foi imposta pelo imperador Constantino no Concílio de Nicéia de 325.

- Jesus e Maria Madalena representavam a dualidade masculina-feminina (como Marte e Atena, Isis e Osíris); os primeiros seguidores de Jesus adoravam «o sagrado feminino», mas logo foi eliminado, e a Igreja se fez misógina.

- A Igreja baseia-se sobre uma grande mentira: Cristo era um homem normal e comum. Para ocultar a verdade, a Igreja destruiu documentos, assassinou milhões de bruxas e hereges, manipulou as Escrituras...

A novela «O Código da Vinci» apresenta dois problemas:
- Trata-se de uma obra de ficção, na qual todos os personagens da Igreja são retratados de maneira odiosa;

- O autor afirma na apresentação do livro: «Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e ritos secretos nesta novela são verdadeiras». Na realidade, a obra contém numerosíssimos erros: de arte, de história, de religião e de cultura.

O filme agravará a situação:
- porque essas falsidades chegarão a muitas pessoas mais (800 milhões, ou mais se concorrer aos prêmios Oscar);

- porque imagens são mais poderosas que as palavras, e deixam mais marca;

- porque os filmes chegam às massas, também aos que têm pouca formação e carecem de recursos críticos para distinguir o que é ficção e o que é realidade;

- porque será utilizado pelos inimigos da Igreja para lançar outras acusações e campanhas sobre temas que não têm a ver com o livro.

O QUE SE PODE FAZER ANTE ESTA SITUAÇÃO?

Aproveitar a oportunidade para falar de Jesus Cristo e da Igreja:

- Muitos católicos bem formados e praticantes se sentirão ofendidos: há que saber fundamentar sua reação, de forma serena e construtiva;

- muitos católicos mais terão dúvidas sobre se o que diz o livro é verdade: haverá que intensificar a catequese e tocar em alguns temas (perguntem ou não perguntem);

- muitas outras pessoas até agora indiferentes sentirão curiosidade de saber mais acerca da fé: haverá que estar preparados para satisfazer seu interesse com uma evangelização atrativa.

Também:

-Pode ser uma boa ocasião de trabalhar junto a outros crentes: com ortodoxos e protestantes, porque o livro e o filme ofendem todos os cristãos; com judeus e muçulmanos (porque é uma manifestação de intolerância contra quem tem uma visão religiosa do mundo); e com intelectuais não crentes, que se sentem ofendidos pelos numerosos erros históricos, artísticos, culturais, etc., realizados «para ganhar dinheiro».

- Pode-se aproveitar para impulsionar católicos de certa posição (intelectuais, jornalistas, empresários, etc.) a que se movam mais e vivam sua fé com mais responsabilidade.

O «CÓDIGO DA VINCI»




- Desde que se publicou na primavera de 2003, a novela «O Código Da Vinci», de Dan Brown, vendeu 40 milhões de exemplares: pode-se considerar o «best-seller da década».

- O filme baseado nessa novela será apresentada no festival de Cannes em 17 de maio próximo, e estreará simultaneamente nos cinemas de todo o mundo na sexta-feira 19 de maio.

- Segundo «Newsweek», esta superprodução de Hollywood, dirigida por Ron Howard e com atores de primeiro escalão (Tom Hanks, Jean Reno, Audrey Tautou, Alfred Molina, Ian McKellen, etc.) será o grande evento de 2006. Estima-se que 800 milhões de pessoas irão assistir ao filme.

A trama o «Código da Vinci» é a seguinte:

- Jesus casou-se com Maria Madalena e teve vários filhos: Sua descendência é o verdadeiro Santo Graal (sangue de rei = sangue real = Santo Gral).

- Cristo confiou a Igreja a Maria Madalena, mas os apóstolos tramaram contra ela, e ela teve de escapar para a França. Desde então, o clandestino «Priorato de Sião» protege a descendência de Cristo dos ataques da Igreja Católica e transmite seus segredos em códigos ocultos. Por exemplo, na «Última Ceia», de Leonardo Da Vinci, a figura junto a Cristo não é o apóstolo João, mas Maria Madalena.

- A novela começa quando uma comissão de cardeais pressiona o prelado do Opus Dei para que um de seus membros, assassino de profissão, mate os últimos descendentes vivos de Cristo.

As idéias de fundo de «O Código da Vinci» são:

- Jesus não pensava ser Deus, nem seus discípulos o consideravam divino. A crença na divindade de Jesus foi imposta pelo imperador Constantino no Concílio de Nicéia de 325.

- Jesus e Maria Madalena representavam a dualidade masculina-feminina (como Marte e Atena, Isis e Osíris); os primeiros seguidores de Jesus adoravam «o sagrado feminino», mas logo foi eliminado, e a Igreja se fez misógina.

- A Igreja baseia-se sobre uma grande mentira: Cristo era um homem normal e comum. Para ocultar a verdade, a Igreja destruiu documentos, assassinou milhões de bruxas e hereges, manipulou as Escrituras...

A novela «O Código da Vinci» apresenta dois problemas:
- Trata-se de uma obra de ficção, na qual todos os personagens da Igreja são retratados de maneira odiosa;

- O autor afirma na apresentação do livro: «Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e ritos secretos nesta novela são verdadeiras». Na realidade, a obra contém numerosíssimos erros: de arte, de história, de religião e de cultura.

O filme agravará a situação:
- porque essas falsidades chegarão a muitas pessoas mais (800 milhões, ou mais se concorrer aos prêmios Oscar);

- porque imagens são mais poderosas que as palavras, e deixam mais marca;

- porque os filmes chegam às massas, também aos que têm pouca formação e carecem de recursos críticos para distinguir o que é ficção e o que é realidade;

- porque será utilizado pelos inimigos da Igreja para lançar outras acusações e campanhas sobre temas que não têm a ver com o livro.

O QUE SE PODE FAZER ANTE ESTA SITUAÇÃO?

Aproveitar a oportunidade para falar de Jesus Cristo e da Igreja:

- Muitos católicos bem formados e praticantes se sentirão ofendidos: há que saber fundamentar sua reação, de forma serena e construtiva;

- muitos católicos mais terão dúvidas sobre se o que diz o livro é verdade: haverá que intensificar a catequese e tocar em alguns temas (perguntem ou não perguntem);

- muitas outras pessoas até agora indiferentes sentirão curiosidade de saber mais acerca da fé: haverá que estar preparados para satisfazer seu interesse com uma evangelização atrativa.

Também:

-Pode ser uma boa ocasião de trabalhar junto a outros crentes: com ortodoxos e protestantes, porque o livro e o filme ofendem todos os cristãos; com judeus e muçulmanos (porque é uma manifestação de intolerância contra quem tem uma visão religiosa do mundo); e com intelectuais não crentes, que se sentem ofendidos pelos numerosos erros históricos, artísticos, culturais, etc., realizados «para ganhar dinheiro».

- Pode-se aproveitar para impulsionar católicos de certa posição (intelectuais, jornalistas, empresários, etc.) a que se movam mais e vivam sua fé com mais responsabilidade.

Não tenho medo algum deste filme pois nada irá mudar a minha fé e a de muitasd outras pessoas...
Pelo contrário este tema tem levado a que muitos se interroguem e procurem a verdade e acabam por descobrir a fraude deste livro. Verdade seja dita que é uma boa trama para um policial mas não passa disso.
Já se viu muita coisa a começar e a cair, porem o cristianismo continua passado 2000 anos da Morte do Filho de Deus...Isto é sinal que é obra de Deus...

e aqueles vieram com as mesmas acusações de sempre à Igreja CAtolica pegando na inquisição e outras coisas...Não se esqueçam que a Igreja é feita por homens...

Quem não deve, não teme.
O que teme a igreja católica???(que de católica, nos dias que vão correndo, só tem o nome, e o que "deveria ser"?????

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